6 Dias Pós Apocalipse...
- Alícia on-
A cabeça estava pesada quando eu senti as cobertas enroladas nos pés, por um segundo havia me esquecido onde estava e minha mente pensou em BamBam e no café quentinho da minha mãe, as maçãs que ela me obrigava a comer pra não sair com o estômago vazio e atacar a gastrite, e quando sentei na cama, atordoada e com o corpo inteiro resmungando pelo feito e pela dor, a realidade voltou minha mente cansada ao presente como se fosse um soco na cara.
- Mallya... - Instintivamente caçei pelo companheiro que deveria estar ali pelo menos, mas a mão apalpou uma cama vazia e o lado dele estava gelado.
Porquê o mar tinha que ser tão frio?
Chaqualhei a cabeça e engoli em seco o começo de choro que quis desencadear do meu peito. Não era hora de chorar, eu tinha que ser forte, a Mallya dependeria disso.Entrei no chuveiro, apoiando os cotovelos e parte dos antebraços na parede, o corpo não doía mais como no sonho, mas a sensação do medo, o choque e o sangue, era como se ainda pudesse senti-los, mesmo após ter certeza de que não havia nada. Havia certificado vezes o bastante para ter certeza que não era real.
Comecei molhando o cabelo, aos poucos a água baixava todo o volume dos meus fios, baixando desde os friz até às pontas.
- Pesadelo de novo?
A voz dele me fez arrepiar por inteiro debaixo da água quente e Instintivamente eu me encolhi cobrindo os seios. Logo veio na minha cabeça a imagem do lobo enorme, da pele selvagem e o hálito de morte na minha cara no meio da floresta maldita. Não fazia tanto tempo que ele tinha me encontrado lá, as mãos sangrentas e o medo crescente daquelas coisas terem me perseguido até lá.
Chaqualhei a cabeça afastando o pensamento e me virei, tirando a pose de defesa dos meus nervos, a água agora pingava pelos meus fios até o chão, olhando nos olhos de Levi enquanto meu corpo correspondia a bela visão que se instalava na minha frente.
Seu corpo sarado exibia uma tatuagem desconhecida na parte superior do braço esquerdo, tão detalhada com letras cursivas destacando um nome que mal parecia fazer diferença, e ele me olhou, com aqueles seus olhos felinos, quase como se pudesse arrancar minha alma se me encarasse por mais que alguns segundos. Não resisti e desviei os olhos, apreciando o seu sorriso largo emoldurando o rosto pálido.
A braguilha de sua calça já estava aberta, revelando uma box preta da Calvin Klein, e enquanto eu ia até ele agora entregue e sem defesas, Levi se prontificou em me pegar pela cintura e me por contra parede, seu corpo colado ao meu me fez arfar. Como pode um homem tão gostoso estar assim solteiro. Ah verdade, o mundo acabou, é natural que só sobrou eu. Kkk
- O que você está armando...? - Indaguei apenas com curiosidade e ele depositou um beijo molhado na minha clavícula, depois partiu para os meus lábios com violência. Sua boca deslizou na minha com tanta facilidade que parecia que as curvas do meu corpo se encaixavam em cada parte do corpo atlético dele.
Quase que por impulso eu gemi em sua boca quando ele me apertou contra ele. Meus seios traidores se armaram contra seu peito e seu membro roçou na minha barriga. Por um instante eu cheguei a me derreter, meu cérebro virava gelatina quando eu estava perto dele, dava até medo só de ver como eu ficava ainda mais desastrada. Então voltei minha concentração para aquela boca, roubando cada centímetro de carne e envolvendo minha língua na sua.
Ele, com a calma de um predador nato, colocou sua mão no meu rosto, os músculos dos bíceps se flexionando, apenas expondo mais do seu porte vigoroso.
Quando me dei conta sua calça já estava no chão e eu já tinha pulado em seu quadril, me ajeitando enquanto ele me carregava pra debaixo da água quente do chuveiro.
O vapor subiu e seu membro escorregou pra dentro de mim, me fazendo contrair de prazer no peito dele, gemendo outra vez com muito mais tesão.
- Que gatinha manhosa... - Levi se pronunciou pela primeira vez desde que começou a tirar a roupa e sua voz grave na minha garganta, embebida pelo prazer de estar dentro de mim fez-me arquejar em deleite, o corpo todo arrepiando e correspondendo a estocada forte do seu membro para dentro. Como ele era delicioso!
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Prison IV
Mystery / ThrillerO pior dos piores, o fim dos tempos. Nada vai poder mudar o que aconteceu, e sobreviver é mais necessário que viver. Agora mais do que nunca a Alícia e a Mallya vão ter de se unir contra todos, ninguém mais escapa dos monstrengos que assolam a c...