- Alícia. - Escutei meu nome e olhei para trás, estava prestes a entrar no banheiro toda enrolada na toalha quando fui agarrada pelo braço e alguém entrou comigo, não precisava de esforços pra me recordar de quem era aquela voz.
A força que ele estava usando pra segurar no meu braço era tanta que eu podia jurar que ia ficar com a marca dos seus dedos.
- Levi o que você está fazendo?! - Indaguei levemente estupefata e fui surpreendida com um beijo na boca, tão bem dado que quando sua língua roçou na minha na hora eu gemi e senti que estava ficando molhada. Esse homem ia me enlouquecer me pegando de surpresa desse jeito.
- Você sabe que eu não aguento ver você com essa lingerie! - Levi rosnou com a voz grossa na minha orelha e então ele colocou seu corpo contra o meu, as mãos acariciando minha nuca e os cabelos curtos enquanto desviam para explorar, me cercando na parede gelada e no contraste da sua camiseta com minha toalha consegui sentir seus músculos por baixo, porquê ele tinha que me fazer sentir tão vulnerável?
- Levi tá cheio de gente no barco! - Tentei protestar, quase sem vontade de que ele realmente para-se, eu só queria que ele continuasse... Mas enquanto estava puxando minha toalha pra longe do meu corpo ele começou a tirar a calça. Estava na cara que não havia nada que pudesse impedi-lo naquele momento. E ele não estava nem aí pra quem quer que estivesse no iate conosco.
- O Mark que se foda! Eu preciso sentir você, sentir seu corpo, estar dentro de você Alícia! - Ele tirou minha calcinha, olhando nos meus olhos com aquele olhar sincero que ele fazia só de vez em quando pra expressar claramente que falava a verdade, e então e eu me joguei em sua cintura. Com as coxas ao redor de seu quadril ele investiu dentro de mim, com força o bastante para que eu tivesse que segurar na porta do box para me apoiar, seu membro entrou com tanta facilidade e eu só consegui gemer na sua boca enquanto ele roubava outro beijo. Passeando as mãos ao redor da minha cintura para me dar apoio.
A parede gelada me fez arrepiar por completo e seu membro quente deslizou para dentro outra vez, fazendo aquele movimento delicioso que me deixava tão sensível que podia morder os lábios sem nem perceber.
- Eu te quero por inteiro Alícia. Cada pedaço do seu corpo é todo meu! - Ele disse aquilo com tanta posse com os dentes e o maxilar cerrados no meu pescoço, que eu fiquei ainda mais excitada, não tinha como não ficar, eu sabia que mesmo que ele tivesse aquela fera dentro dele, e que nos conhecíamos a sei lá, tipo dias, ele era confiável. Alguma coisa no meu coração dizia que podia me sentir segura com ele. E fazia tempo que não me sentia segura de verdade.- Mark on-
Levi tinha sido hospitaleiro o bastante para fazer comida pra todo mundo antes de desaparecer no quarto da Alícia, que depois de ter comido depressa havia se enfiado lá e não saia mais. Provavelmente se não estivesse descansando tinha ido tomar banho. Mais tarde tinha que dar uma passada lá para conversar com ela. Parecia ter alguma coisa a incomodando.
Mesmo enquanto cozinhava um caprichado café da manhã para jantarmos, o orelhudo teve a decência de nos explicar o que tinha acontecido nos últimos dias, que o pai da Alícia havia reunido um batalhão da polícia junto com Wonho e Daehyun para ajudar os vizinhos e quem quer que entrasse em seu caminho tentando fugir quando a coisa começou. Foi complicado porquê os gnomos estavam obedecendo os duendes sem fazer questionamentos, o que era estranho já que afinal Gnomos são bons com os seres humanos, eles quem geram nossos sonhos, e não era para usa-los para nos prender em cadeias do sono. Jackson havia se superado dessa vez usando os duendes para coagir os gnomos a prender todo mundo em cadeias de sono.
Fora isso, foi repassado que Jaebum e BamBam estavam muito bem, também ajudando o pai da Alícia na empreitada de manter o máximo de seres vivos a salvos, crianças, homens, mulheres e idosos.
Até que tinham se virado bem, mas enquanto Levi discursava das empreitadas vividas, a Alícia que desde que saímos da praia não tinha falado muito, tinha alguma coisa nos olhos dela, eu não conseguia discernir o que era, não sei identificar se podia ser medo ou arrependimento, sinceramente não me lembro o que pode tê-la deixado daquele jeito, mas do pouco que ela se abriu antes de se isolar no quarto, deu para entender que ela acordou no meio da igreja abandonada, a mesma igreja maldita onde tinha a porta pra floresta que era habitada pelos piores demônios, como ela foi parar lá não se lembrava, mas pelo que ainda estava em suas memórias e ela vividamente sentia que foi real o bastante, ela foi arrastada para lá pelo duendes, afastada de todo mundo, só que eles não contavam que ela acordaria, e foi o que aconteceu, estava tendo pesadelos tão intensos que despertou e fugiu pra floresta tentando escapar das criaturas, e no meio do percurso entre se transformar e matar pelo menos uma dúzia daquelas coisas achou Levi, ou ele a achou, não deu para entender direito quem achou quem, mas o que deu para entender é que ela estava cheia de sangue verde e vermelho dela e dos duendes e foi ajudada pelo Levi, que a acolheu e a trouxe de volta para Helltown. E ainda depois de tudo se encontraram com o pai da Alícia e os irmãos dela e da Mallya, depois sem dar muito intervalo foram atrás de nós, que Jong Up que estava junto com o pai da Alícia afirmava batendo o pé que estávamos todos na escola. Bom o restante vivemos então lembramos nitidamente o que houve depois.
Porém havia um ponto de interrogação em tudo isso, porquê a Alícia e o Jong Up e o Jimin e o Kook estavam todos no mesmo barco? A Alícia estava sozinha com todos esses cretinos pelos quatro últimos dias, inteiros? E pior, além disso, o que aconteceu com todo mundo nos últimos seis dias antes do Apocalipse? Porque não sabemos o que aconteceu como se tivessem nos apagado da memória como fomos capturados pelos gnomos e os duendes?
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Prison IV
Mysterie / ThrillerO pior dos piores, o fim dos tempos. Nada vai poder mudar o que aconteceu, e sobreviver é mais necessário que viver. Agora mais do que nunca a Alícia e a Mallya vão ter de se unir contra todos, ninguém mais escapa dos monstrengos que assolam a c...