13 - Só Pra Quem Tem Estômago

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- Arak on-

  - Mas eu não mandei que matassem todos antes que a maldita abelhuda metida a detetive fosse regata-los com os amiguinhos escravos de ninfa? - Jackson Indagou inquieto andando de um lado para o outro na frente do trono, as pedras de mármore construídas pelas nossas mãos estavam em cada passada larga dada por eles, tilintando no chão como se fossem saltos de uma donzela, e Arak engoliu seco confuso, matar? Mas matar machuca! Pensei, Matar não é bom! Pensei, pensei bem em dizer algo, mas me impedi quando vi o Rei se levantar da grande cadeira de mármore, o trono nem tremia com tamanha fúria que Jackson escondia, ele passou a mão suada de nervoso pelo cabelo negro e sua coroa se mexeu, quase escorregando pelas mexas escuras, segurando ao máximo a impaciência no tom de voz ele continuou - Você sabe o que acontece comigo se nós fracassamos Duende? - O pequeno em sua frente, nosso gentil conselheiro do rei abaixou a cabeça negando assustado e se encolheu com medo quando o Rei se virou de costas para ele pensativo, era aquela coisa que ele fazia, se virava e de repente estava distribuindo ofensas, iria começar tudo outra vez, sentia tanta falta da vida na floresta, era mais fácil acordar com o canto dos pássaros e vir para a cidade para ajudar na horta dos humanos, eles sempre foram gentis a sua maneira deixando biscoitos nós parapeitos das janelas, será que quando eu chegar no barco vai ter biscoitos na janela? Levi prometeu que teria - Eu sou apenas o coronel meu queridos, posso ter o título de Rei nesta terra, mas tem alguém acima de mim, e ele não vai gostar nada de vocês terem feito o que fizeram, deixando aqueles cretinos escaparem... - Jackson começou a esfregar o rosto, as bochechas avermelhando de raiva enquanto a veia saltava no pescoço a cada palavra que ele proferia - Agora todo o nosso plano de derrubar o que sobrou dos reinos na Terra que saímos vai por água a baixo! Elas vão descobrir mais cedo ou mais tarde se não matar elas! Vocês sabiam muito bem que aquele elfo mestiço imundo vai contar tudo pra elas!!! - E então do mesmo jeito que Jackson havia se virado ele girou sobre os pés e deu um tapa na cara do duende Bergfolk com a força de um leão nas mãos. A palma voou com força e chegou a dar pra ouvir junto ao estalo na face do duende o nariz comprido do pobre pequeno se quebrar no meio. Os ossinhos se estatelando e o bichinho mijado de dor se jogar no chão aos berros com as mãozinhas erguidas para defender o rosto ferido. O impacto do seu corpo com o chão imundo fez com que sangue fosse espirrado em gotículas do seu rosto pro chão.
  De repente o Rei Jackson gritou irado em direção a plateia de duendes. Apontando o dedo indicador com acusação para todos.
- E quem morreu na praia ahn?! - Ele indagou com os olhos enegrecendo e ficando com as iris azuis feito o mar revolto num dia de tempestade - Vocês não prestaram nem mesmo pra envenenar uma daquelas vagabundas!!! Tantas garras pra quê?!! Não conseguem nem matar uma mosca na hora quando lhes é ordenado! - E quando ninguém respondeu sua primeira pergunta, de quem havia morrido na praia, sacrificando-se naquela missão suicida que ele obrigou o duende de lar ir enfrentar a rainha dos dragões, ele catou um dos duendes na plateia pelos colarinhos, olhando no fundo dos olhos do pobre ferreiro que tinha família pra cuidar e duas criancinhas pequenas, quando o Rei estava pronto para lhe dar uma bofetada assim como havia feito com o conselheiro Bergfolk, foi recebido com um empurrão. O duende havia rasgado suas próprias roupas e se transformado em um grande lobo, o ato foi o bastante para ter jogado Jackson para trás. Mesmo sem a intenção de feri-lo. Um grande arquejo em uníssono com o espanto percorreu a pequena multidão e isso foi o suficiente para o Rei levantar com o rosto ficando pálido de ódio. Pelos meus jardins! Que medo!
  Tentei fechar os olhos com as mãos, tapando a visão para não ver, aquilo não era um rei benevolente, era um homem mau de verdade! E-eu estou com medo!!! T-tenho que contar... preciso contar pro Levi!!!
  O coração bateu mais rápido, parecia que podia sair pelo meu nariz ou pela boca de tanta ansiedade. E então quando abri uma fresta entre os dedos para enxergar o que estava acontecendo vi o lobisomem em que o duende ferreiro tinha se transformado uivar alto e logo em seguida cair de joelhos com um machado cravado bem no meio da cabeça.
- Ninguém me enfrenta!!! - Urrou Jackson catando o machado e desgrudando a ferramenta do crânio do lobisomem com um chute na face do duende morto, enquanto o sangue esverdeado do nosso povo respingava em nossos rostos horrorizados com a violência e começando a ir em direção ao Bergfolk que tinha quebrado o nariz e continuava a chorar no meio do salão, Jackson rugiu de nervoso.
- EU QUERO A ALÍCIA E A MALLYA MORTAS VOCÊS ENTENDERAM!!! - E então começou o banho de sangue verde.

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