⟪ 18 ⟫

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  A notícia fez com que os marotos ficassem extremamente aliviados e felizes. Bella estava viva, pelo menos seus esforços não eram em vão, mas ainda faltava uma pessoa para finalmente estes esforços valerem a pena: Peter Pettigrew.

  — E ela estava... sã?— Lily pergunta, tomando cuidado com as palavras e com esperanças de sua amiga estar bem, se é que isso era possível.

  — Bem, ela parecia estar bem lúcida, até debochou da cara de Fudge.— Tonks ri da lembrança, mas logo o olhar vazio da prisioneira retorna a sua mente.— Mas ela parecia bem... como eu posso dizer...

  — Ela está um caos, não está?— James pergunta, olhando para baixo ao imaginar como ela poderia estar naquela cela.

Ninguém disse nada, o que já respondia a pergunta de James. Todos ali se mantiveram num silêncio ensurdecedor, mas James parecia o mais abalado de todos. Bella, sua preciosa Bella, estava viva, vivendo naquele inferno dia e noite tudo por culpa daquele desgraçado que ele pensava ser seu amigo.

  Sem nem pensar, ele simplesmente se levantou e se afastou de todos, nem sabia se a reunião tinha mesmo acabado. Ele já estava perdendo as esperanças de achar Peter, foram 14 anos procurando aquele rato maldito, e quando ele aparece, eles não estavam lá para pega-lo. Se estivessem, poderiam impedir o retorno de Voldermot e ainda por cima libertar a amiga.

A visão do dia em que ela foi presa ainda o atormentava, seu rosto assustado, gritando que era inocente, sua varinha sendo tomada de si, o último eu te amo antes de ser levada. Ele passou noites chorando, enfurecidos pelo o que aconteceu, nunca se perdoou em não conseguir ter feito algo para impedir. Sem nem perceber, ele estava sentado no banco do piano, as lágrimas descendo de seu rosto silenciosamente.

— James?— Lily se sentou ao seu lado, dando um beijo em sua têmpora.— O que foi?

— E se a gente não achar ele, Lily? E se a gente nunca conseguir fazer ela sair dali?

— A gente vai conseguir James, ela ainda tá viva, vamos conseguir.

— 14 anos tentando Lily, o que dirá que esse ano a gente vai conseguir?— Ele olha para a esposa, as lágrimas descendo e molhando um pouco de seu óculos.— O que dirá que esse ano a gente vai conseguir?

— Por que você perdeu as esperanças logo agora que soube que ela está viva?— Ela se aproxima de seu ouvido, o tom de voz era de decepção.— Pensei que seu amor por ela fosse mais forte que isso.

  James olha para a esposa surpreso. Ela apenas dá uma risadinha e acaricia o rosto de seu marido.

  — Conversaremos sobre isso depois, temos que liberta-la primeiro.

.|.

Mais alguns meses se passaram e nada de Pettigrew. James estava cada dia mais descrente de que iam finalmente libertar Bella, o ministério não abria mão de deixa-la, por que iriam deixar logo naquele dia?

Era ser muito otimista pensar que eles voltariam da ronda com aquele rato imundo em mãos, era algo até mesmo surreal de acontecer, mas não custava nada sonhar. Sirius e Remus tentavam a todo custo animar James quando retornavam da ronda com a notícia corriqueira a qual ele já estava acostumado.

— A gente vai achar ele, Pontas, é questão de tempo.

— Questão de tempo, Sirius? Questão de tempo?— James olha para o amigo.— Eu sei que estamos procurando esse desgraçado dia e noite e o quão importante para todos tirar a Bella de lá, mas já faz 14 anos e nada mudou. Eu só... só tô ficando cansado desse ciclo vicioso.

  — James, a gente tá perto de conseguir. Moony disse que ele está achando rastros de Voldemort muito constantemente, logo, rabicho está próximo.

  — Mesmo assim, eu... eu já nem sei mais se a gente vai conseguir.

  — Desistindo por que, James?— Remus pergunta, aparecendo com um rato magrelo em mãos.— Logo agora que vos trago um presente que você tanto ansiava.

  James se vira na direção do amigo, chocado ao ver o rato se debatendo desesperado na mão de Lupin.

  — Nem fudendo.— James sussurra.— É sério?

  Remus e Sirius acenam com a cabeça. James se aproxima do rato, que se debatia desesperadamente na mão de Remus ao ver James e Sirius ali. Um sorriso começou a brotar no rosto de James, a esperança ressurgindo enquanto ele agarrava e olhava bem para aquele rato.

  — Seu rato maldito, você agora vai pagar por tudo o que fez a nós e ao meu filho.— James sussurra e corre até Tonks que se preparava para uma missão.

  — Tonks, consiga uma audiência para mim com o ministro. Agora.

.|.

  O passatempo de Bella naquele dia era tentar contar quantos mosquitos estavam pairando na comida que os guardas lhe deram naquela manhã. Ela não estava com fome, e mesmo se estivesse não se atreveria a comer as refeições que lhe eram oferecidas todos os dias. Ela tinha quase certeza que depois dos 6 anos presa, eles colocavam veneno na comida para ver se ela morreria mais rápido, já que ela estava sendo bem resistente.

  Ela estranhou quando os dementadores se afastaram de sua cela, a deixando sem vistoria pela primeira vez desde que foi jogada ali. Logo apareceram dois aurores: a garota de cabelo rosa choque e o homem corpulento que vira na noite em que teve sua visão. Ali ela deu um risinho, sabendo o que viria a seguir.

  — Não sabia que o ministro confia tanto em mim para deixar apenas dois aurores como minha escolta.— Bella debocha jogando uma pedrinha na parede. Desde que chegara em Azkaban, se tornou mais amarga e ácida do que costumava ser quando mais jovem.

  — Já sabe aonde vai?— O homem pergunta, a voz grave ecoando pelas paredes escuras da prisão.— Isso é bom, facilita muito nosso trabalho.

  — Quando me trouxeram para cá, foi preciso mais de 5 aurores.

  — Acredite, nós dois damos conta melhor do que 100 aurores.— A auror mais jovem rebate com um sorriso de canto no rosto.

  — Só andem logo com isso.— Ela aceitou a ajuda de Tonks para se levantar, suas algemas sendo trocadas logo em seguida para algemas novas e brilhantes, o que não adiantava de muita coisa já que elas continuavam folgadas nos braços ossudos.

  Ela não fez relutância ou nem mesmo mostrou sinais de que iria escapar enquanto desciam os andares da prisão, ela já havia aceitado seu destino e parte dele torcia para ele acontecer logo. Quando saíram, Bella finalmente pode sentir o ar fresco entrar em seus pulmões após anos sentindo cheiro de carniça e morte. Logo eles três aparataram para o corredor que Bella havia visto, vasto, iluminado e vazio.

  — E então, como vai ser?

  — Como vai ser o que?

  — Vai ser um Beijo do dementador? Maldição da morte?

  O homem corpulento solta uma risada ao ouvir aquilo e dirigiu um sorriso doce a prisioneira.

  — Você não vai ser executada, Beneditti.— Uma expressão confusa surgiu no rosto da italiana. Se não era a sua execução, então o que era?

  — Se não vou morrer, para onde estão me levando?

  Ela vira seu olhar para a auror de cabelo rosa, que gentilmente se pos por trás de Bella e puxou suas madeixas para trás, deixando visível a tatuagem com seu número de sentença no pescoço.

  — Estamos a escoltando para o seu julgamento.

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Boa noite meus amores.

Eu seu que demorei, mas é que ta td mt corrido com relação ao colégio. To com tarefas atrasadas, a escola vai tomar o sistema híbrido de ensino, eu to pra enlouquecer. Caso não tenha cap amanhã, é pq provavelmente eu fiz tarefas e tirei um tempo pra descansar.

Votem e bjs ♥️

  ⟪ 𝐅𝐫𝐞𝐞𝐝𝐨𝐦 ⟫- James PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora