Acércate

•Eu não lembro•

Roi, fanfic né 👁️👄👁️

⚠️Pois bem já vou avisando que esse capítulo está bem triste e violento, quem tem gatilho por favor não leia.⚠️

E não me matem preciso aliviar minha dores nesse capítulo.

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AUTORA

Dias se passaram desde o ocorrido do banheiro, Zulema falava bem menos do que o normal, o que já é pouco. Não come direito e tem saído pra fumar com mais frequência, vício esse que havia diminuído desde que conhecera a loira.

Macarena aproveitou o afastamento de Zahir para procurar emprego, conseguir documentos novos e falsos que um amigo de Saray sabia como resolver. Os dias para a mais nova se passam devagar, elas não dormem juntas no mesmo quarto, toda vez que a loira pensa em chegar perto de Zulema para tentar lhe dar carinho, a morena logo se irrita e desvencilhar de seus braços se escondendo no quarto ou indo para o bar mais próximo.

Saray tentava conversar com Zule para resolver isso, a cigana observava tudo de perto, ouvia o choro e soluços de Macarena durante a madrugada e os ataques de raiva de Zule quebrando as coisas dentro da casa. A verdade é que tudo dependia somente de Zahir, ela não fazia ideia do porque estava daquele jeito e se odiava por não conseguir encostar em Macarena, muito menos ter desejos por ela.

Nessa tarde, Zulema abriu pela primeira vez seu computador para escrever, diferente das outras vezes as palavras simplesmente saíam e várias páginas eram preenchidas de uma história que não sabia ao certo se era terror, romance, ação. A morena tentava somente escrever o que vinha em sua mente e isso a fez abrir os olhos para o que aconteceu na madrugada em que estavam juntas, no carro.

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ZULEMA

Minha cabeça dói todos os dias ao tentar lembrar do que ocorreu para o meu corpo estar em total roxo, eles foram aparecendo após os dias e cada vez eram maiores.
Quando chegamos ao meu apartamento dormi por um dia inteiro, estava cansada e nem sabia o porquê.

\Flashback/

- donde vas?

Eu saio do banheiro sem olhar para trás pegando qualquer roupa em meu armário para me vestir, me sentia vulnerável a qualquer movimento.

- Zulema, você está me escutando ou só me ignorando mesmo?

Eu não respondo e pego um cigarro para fumar ali mesmo.
A loira pega a bituca da minha mão e segura esperando que eu a respondesse.

-o que? Me devolve.

-porque está com um hematoma tão grande e roxo nas costas?

Ela pergunta com tom de ameaça e não sei ao certo o que quer que eu faça naquele momento.

-caralho rubia, não sei, não lembro No tengo una puta idea!

Saray que acompanhava tudo calada, fala algo no ouvido da loira que sai do quarto nos deixando a sós. A cigana chega perto de mim e fica calada me encarando.

- eu não menti, eu realmente não lembro.

Ela da de ombros. E sai do quarto fechando a porta. Deito na cama e logo entro em um sono profundo.