•nem fudendo•

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AMORES, eu quero dizer que esse capítulo é o meu favorito.

Boa última leitura.

~||~

MACARENA

- para onde vamos?

Kabila pergunta para nós saindo do quarto ao lado do nosso.

- não sei, Zule e Saray estão fazendo suspense.

Zulema chega atrás de mim e deposita um beijo em meu pescoço. Sorrio e retribuo em sua boca e um pouco mais demorado.

- tá, vocês passaram a noite todas juntas, será que dá pra desgrudar um pouco?

Saray diz em voz alta, essa mulher só sabe gritar?

- cigana, te paguei pra não fazer perguntas por um fim de semana, lembra?

Zulema diz apontado para a morena em tom de ameaça, uma ameaça que não vi muita firmeza nela.

- quando foi isso, não vi um centavo desse dinheiro...

- gente? Da pra dizer onde vamos?

Eu disse interrompendo o início de discussão.

- vamos a um restaurante.

Zule disse abraçando minha cintura, começamos a andar saindo do hotel e andamos por 10 minutos apenas ao chegar no tal restaurante.

Não era um local muito chique mas era confortável, tinha música ao vivo, bar ao fundo com uma estante cheia de bebidas, mesas e cadeiras postas em uma distância considerável. O lugar era preto e azul, por ser de dia, as luzes led estavam desligadas.

Sentamos e pedimos comida e duas taças de vinho.

- acreditam que a Saray me pediu em casamento no primeiro dia em que nos conhecemos?

Kabila dizia rindo e olhava de forma diferente para Saray, havia algo ali e as duas certamente perceberam.

- contando que estava bêbada no dia...

- qual é caralho, você sempre tá bêbada!

Zulema se pronuncia e eu a repreendo.

- o que? É verdade, Saray só está sóbria quando dorme.

- isso eu tenho que concordar, mas fazem alguns dias que não fico bêbada, talvez seja porque eu encontrei minha bebida favorita...

Saray olha para Kabila e morde os lábios, cachinhos se envergonha por estar em nossa frente mas não deixa de sorrir.

- fico feliz que tenha encontrado alguém!

Eu digo para minha melhor amiga e ela concorda feliz com a cabeça.

Começamos a conversar sobre tudo, Zule e Saray estavam curiosas sobre nossas vidas passadas, ficaram espantadas ou nem tanto, por saberem que em 1800 não tinham absorventes.

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