Eroda, a cidade das tempestades.
Nessa cidade onde o sol mal aparece, e as nuvens carregadas tomam conta de todos os dias, Harry e Louis carregavam suas próprias tormentas e, principalmente, não se davam nada bem. Por uma provocação, Louis e Harry...
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Harry fez dois cafés antes de sair com Louis.
Harry dirigia o seu carro um pouco tenso demais por ter o mais velho em seu banco de carona.
Ninguém ligou o rádio.
Sequer conversavam. Apenas o som de suas respirações pesadas preenchiam o interior do veículo.
_ Certo, pode me dizer onde vamos agora? - Harry perguntou, pegando o seu copo de café e tomando um gole, vendo que Louis balançava o seu quase vazio. - Por que só estou seguindo suas instruções, sem saber onde vamos chegar.
_ Relaxa, Anjo. - Louis bufou, tomando o resto de seu café em um gole só. - Não estou te sequestrando. Até porque você quem está dirigindo.
_ Onde estamos indo, Louis?
_ Sabia que essa semana tem jogo? - desconversou.
_ E...?
_ E que é uma merda semana de jogo. - Louis observou a feição irritada de Harry, e em como o garoto estava concentrado na estrada e na conversa. - Tem uma pressão do caralho, e treinos a mais e mais pesados. É um porre.
_ Imagino que seja. - Harry suavizou um pouco a feição. Suspirou. - Só me diga onde estamos indo...
_ Estamos quase chegando. - Louis limpou a garganta. - Entra nessa estrada de terra.
Harry parou o carro.
_ Essa merda é uma das entradas para a floresta, Louis. Você ficou maluco?!
_ Confia em mim, Styles!
_ O que diabos você quer fazer numa floresta?
_ Sai do carro. - Louis pediu, incrivelmente calmo. Olhava no fundo dos olhos verdes desesperados. - Não vou roubar seu carro, caralho! Você não vai conseguir chegar aonde eu quero, eu preciso levar o carro, passe para o banco de cá.
Harry mordia o interior de sua bochecha. Aquela poderia ser a pior escolha da sua vida.
_ Se você pretende me matar, eu juro que volto do inferno para te buscar! - Harry bufou, tirando seu cinto de segurança e trocando de banco com Louis.
Louis bateu a cabeça no teto no processo.
_ Não vou te matar. - Louis tirou sua franja dos olhos, e levou o banco um pouco mais pra frente, ouvindo o riso baixo do garoto ao lado. Revirou os olhos e entrou na estrada de terra. - E se fosse, você não iria para o inferno.
_ Eu não sou um santo, Tomlinson!
_ Falou o cara do quarto que cheira a melancia.
Harry abriu a boca para rebater, mas ao invés disso, revirou os olhos e encarou as árvores pela janela.