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Episódio: Dose de vida.

O tecido fino da camisa de Harry não o protegia do frio, fazendo com que as correntes de ar gelado passassem por sua pele desprotegida, o causando calafrios

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O tecido fino da camisa de Harry não o protegia do frio, fazendo com que as correntes de ar gelado passassem por sua pele desprotegida, o causando calafrios. Mas ele não entrou no carro, esperando Louis aparacer. E ele apareceu.

Exatos cinco minutos depois, o moletom vermelho deu cor ao ambiente, ainda que grande demais para o corpo de Tomlinson. Ele caminhou rapidamente com as mãos no bolso até o cacheado.

_ Entre logo no carro. - Harry pediu, quase correndo para dentro do veículo. - Está congelando aqui fora.

Louis riu baixo, se sentando ao lado de Harry, o observando ligar o ar quente e relaxar no banco.

_ Onde vamos? - Harry perguntou.

_ Onde você quiser ir, Anjo. - Louis deitou a cabeça no banco, um sorriso bambo nos lábios.

Harry se virou para olhar desconfiado o mais velho. Os olhos dele estão rindo?!

_ Você bebeu demais, né?

_ O suficiente, eu penso.

_ Quanto você bebeu? - Harry sorriu, antes de ligar o carro e sair devagar.

_ Algo como sete copos? - Louis ainda observava Harry com a cabeça deitada no banco.

_ O suficiente.

_ O suficiente. - Louis repetiu.

Harry não fazia ideia de onde eles iriam, mas dirigia devagar. E enquanto pensava sobre seus destinos, pode perceber Louis se remexer, e a luz fraca de seu celular brilhar. Logo a voz de Bruno Mars em That's What I Like soou baixo.

Louis cantarolava distraído, dançando com os ombros e as mãos. Fazia sentido em sua cabeça.

_ Eu nem gosto tanto desse cara. - Louis disse de repente. - Mas essa música é incrível.

_ Tenho que concordar com você. - Harry sorriu, virando o rosto para a janela. Não deixaria Louis vê-lo sorrir por aquilo.

Louis voltou a cantarolar a música, até ela chegar ao fim, e Medication começar.

_ Yungblud. - Harry reconheceu. - Tem um ótimo gosto musical.

_ Lógico que eu tenho, Anjo.

_ Por que me chama de Anjo? - Harry perguntou de repente.

_ Porque se parece com um. - Louis respondeu simples. - São seus olhos. Penso que um anjo seja tão bonito e puro quanto os seus olhos.

Harry não disse mais nada, tinha certeza que se abrisse a boca pra falar qualquer coisa ficaria vermelho como o moletom que o menor usava. Porém, após alguns segundos, disse:

_ Vamos a praça.

_ Por que a praça? - Louis o olhava atento, sua cabeça começava a doer.

_ Não me faça perguntas difíceis.

Eroda - Como Se Fosse A Última VezOnde histórias criam vida. Descubra agora