Capítulo 12

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Novembro de 2021, San Francisco, CA

Depois da conversa que tiveram, Anahí anunciou que precisava tomar banho e o deixou na cozinha. Ela precisava de algum tempo sozinha. Todas as vezes que tocava no assunto Velasco ela sentia como se revivesse parte daquilo e quase sempre isso era doloroso. Ela demorou no banho o quanto pode. Quando saiu do banheiro ele a esperava, sentado em sua cama. Anahí ainda enrolada na toalha, não conseguiu evitar sorrir ao vê-lo sorrindo para ela.

– Você me prometeu nada de casulo. – Ele estendeu a mão para ela e ela aceitou, sendo levada até o colo dele, onde sentou de lado.

– Não estou no casulo, eu só realmente precisava de um banho. – Ela cheirou o pescoço dele e fez uma careta – Talvez você também precise de um.

Ele fez cara de ofendido, e a abraçou com força, enquanto Anahí gargalhava em seus braços.

– Como ousa?

Poncho a atacou com cócegas na barriga, Anahí tentou se livrar, mas acabou nua, a toalha na mão dele. Ela tentou se tapar com as mãos, mas fez um péssimo trabalho.

– Alfonso Herrera Rodriguez! Devolva minha toalha! – Ela estava vermelha, pelas risadas e um pouco por vergonha.

– Nada que eu nunca tenha visto antes, gatinha. – Ele arremessou a toalha para o outro lado do quarto e se levantou, parando de frente a ela. – Eu sei que as coisas não são simples, eu sei que tem muito ainda a ser resolvido, mas agora tudo que eu quero é aproveitar cada segundo que eu tenho com você, e é por isso que eu vou te pegar de jeito e te fazer minha mulher até você me mandar parar.

Enquanto ele falava ele foi se aproximando, a segurou pelo rosto com uma das mãos. A outra mão a apertou pela cintura. Anahí sentiu o corpo todo formigar, sua intimidade esquentando automaticamente a cada palavra dita por ele. Fechou os olhos sem nem perceber, a respiração ficando ofegante.

– Você já está excitada e eu só falei meia dúzia de palavras. – Ele roçou os lábios nos dela, apertando ainda mais a cintura dela. Sorriu quando Anahí deixou escapar um gemido

Ele a beijou no rosto, indo em direção a orelha dela, onde depositou um beijo bem no lóbulo.

– Aposto, que eu se eu te tocar bem aqui. – A mão que a segurava na cintura desceu pelo corpo dela, indo em direção a intimidade de Anahí. Ela arfou quando os dedos dele a tocaram. – Sim, se eu te tocar bem aqui você já vai estar molhada.

Com um dedo ele a sentiu, indo do clitores até a entrada dela, que já estava úmida. Anahí se segurou nos ombros dele, os joelhos queriam falhar. Poncho mordeu a orelha dela, descendo em seguida para o pescoço enquanto a tocava devagar. Aos poucos introduziu um dedo, Anahí gemeu baixinho. Os olhos dela ainda estavam fechados. Ele continuou com as carícias, sentindo ela ficar mais molhada a cada movimento.

Ele desistiu de tocá-la e se afastou apenas para tirar as próprias roupas. Anahí finalmente abriu os olhos e assistiu de camarote ele ficar nu, a ereção dele pronta para ela. Ela tomou a iniciativa e o empurrou até a cama, ele caiu sentado. Anahí veio por cima, passando uma perna de cada lado do corpo dele.

Ele a beijou com vontade, as línguas em sincronia enquanto ela o guiou com a mão até a própria entrada. Usou o pau dele para se masturbar, ficando ainda mais molhada, ele resmungou na boca dela, mordendo-lhe os lábios. Anahí aos poucos foi sentando no pau de Alfonso, mexendo o quadril devagar até ele estar inteiro dentro dela. Cada centímetro era uma onda nova de prazer. Ele a segurou pelas costas a ajudando no movimento.

Anahí se apoiou nos ombros dele para continuar se movendo, o quadril em sincronia com o dele. Com uma das mãos ela segurou o rosto dele, ele abriu os olhos e a encarou. O azul e o verde se atraiam como magnetismo. Eram um só. A cada gemido, a cada onda de prazer, a cada movimento. Eram apenas um corpo unido. Não pararam de se olhar nem por um segundo. Os olhos aguçados procurando cada sinal de prazer e encontrando milhares. O ritmo deles ficou mais urgente e não pararam até terem atingido o ápice.

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