Capítulo 13

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Me levanto atordoado mais uma vez  tinha que sonhar ou ter pesadelos, é terrível essa sensação de estar confuso e perdido querendo achar uma resposta e não poder encontra-la

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Me levanto atordoado mais uma vez  tinha que sonhar ou ter pesadelos, é terrível essa sensação de estar confuso e perdido querendo achar uma resposta e não poder encontra-la. Só queria entender o que se passa sobre minha mente, se é que pode ser possível, mas me conformo que nada pode responder meus desvaneios e já estou cansado disso.

  Atendo o celular que acaba de tocar e nada mais é que James, para acabar com meu juízo e o resto da sanidade, que tenho.
James não para de tagarelar dizendo que vai ficar reprovado, e está cansado de estudar que essa vida não é pra ele, que prefere virar faxineiro, mas eu sei que é só drama, o sonho dele é ser um médico não duvido que ele consiga alcançar o problema é que ele não acredita em si mesmo o que dificulta muito sua própria vida.

— James? James, me ouça! — Falo durante a ligação. — Cara isso é só uma fase você só precisa se esforçar um pouco mais relaxa. — Ouço um respirar de frustração.

— Relaxar? — Quase grita. — Tem como relaxar? Eu vou reprovar de ano, cara. O que eu vou fazer da vida? — Pigarreia.

— Olha mais tarde a gente conversa direito, só para de se preocupar tanto. — Desligo a ligação me jogo de volta na cama e me queixo ao sentir minha cabeça doer.

— Levante-se Ethan o que pode piorar? — Falo comigo mesmo.

— Cheguei, cheguei, chegando... — Louisa entra no meu quarto cantarolando e fazendo uma dança estranhamente atrapalhada. — A Tessa ligou, precisa falar conosco. — Se senta na cadeira giratória e começa a mecher nos objetos da minha estante.

— Sobre o que exatamente? — Pergunto. — E para de pegar nas minhas coisas. — Resmugo.

— Eu já disse que tu é chato? — Seus olhos se transformam em uma linha distante.

— Não quero saber. O que ela precisa contar? — Me levanto da cama e tomo o objeto das mãos de Louisa e ponho de volta na estante.

— E eu vou saber? — Arqueia a sobrancelha. — Se eu soubesse não estaria aqui pra avisar. — Dá de ombros.

— Ignorante! — Retruco empurrando-a para fora do meu quarto.

— Ei! — Pigarreia — Vai me deixar falando com as paredes? — Fecho a porta na cara dela. — Ethan! — Ouço os pés dela baterem contra o chão.

— Vou tomar um banho, irritação, agora vaza. — Pego a toalha que está pendurada ao lado da porta e a última coisa que ouço são lamentações da Louisa.

— Ninguém aqui ao lado... — Tento ouvir o que a sem noção da minha irmã canta. — Achei a solução, não sou mais maltratado, mas quem tem um amigo... — Concluo meu banho e visto uma roupa qualquer.

— Acabou o show? — Abro a porta e vejo ela sentada no chão.

— Que show? — Pede ajuda com a mão para levantar. — Tá viajando? — Pego na mão dela para levantá-la, porém logo solto e ela cai no chão — Hey! — Reclama.

— Você é muito birrenta, sabia? — Penteio meu cabelo com a mão.

— E você é um guri chato. — Se levanta e me empurra.

— Já chega, será que a dama já acabou com o drama, podemos ir? — Me encosto na parede e espero uma resposta.

— Tá, tá vamos logo não tenho paciência pra te aturar. — Louisa sai na frente.

— E eu que tenho que aturar você, já viu como é chata? — Ponho o celular no bolso da minha calça escura.

Louisa apenas fica calada e anda pela rua sem ao menos olhar para trás, eu apenas a sigo enquanto observo ao redor a natureza e a neve que já cessou é possível ver as árvores voltando a florescerem e a grama verdinha, o sol perfeitamente radiante com seu enorme brilho. Me destraio um pouco com as crianças que bricam de patins pela calçada, no entanto, minha atenção logo volta quando a chata da Louisa pigarreia pedindo para que eu ande um pouco mais rápido.

— Será que dá pra andar mais rápido? — Questiona.

— Eu estou bem atrás, Louisa poderia parar de ser tão implicante? — Ela me olha de soslaio e volta a caminhar.

— Chegamos. — Louisa anuncia, e paro observar o local é a cafeteira da tia Glória, no caso, a mãe do Brian, por fora vejo a placa bem acima escrito: "Good dream coffee shop".

— Vai ficar ai só olhando ou vai entrar? — Louisa se vira para mim fazendo sinal com as mãos para que possamos entrar.

— Estou indo, você poderia ter um pouco mais de modéstia? — Passo a frente dela.

— Como assim modéstia? — Deixo ela falando sozinha e procuro por Tessa.

Vejo a loira no local afastado próximo a janela com suas mãos batucando na mesa sucessivas vezes. Antes que pudesse chegar lá cumprimento a mãe de Brian que como sempre tem um sorriso acolhedor do rosto.

— Bom dia, tia Glória! — Curvo um sorriso no rosto.

— Bom dia, querido! — Ela sorri de volta, mas logo volta ao seu trabalho, pois é manhã e durante as manhãs de sábado sempre é lotado.

Prossigo com meus passos até Tessa e Louisa que já estão sentadas em seus devidos lugares.

— Até que enfim você chegou. — Tessa exclama enquanto se ajeita na cadeira.

— O que precisamos conversar? — Me sento de frente para as duas garotas.

— Não é algo muito bom. — A loira suspira. — Então, eu fiz alguns exames durante esses dias, como vocês já sabem, e eu recebi os resultados. — Louisa me encara perdida enquanto eu apenas ouço Tessa falar calmamente. — O médico me afirmou que tenho Hipertensão Arterial, na verdade, minha mãe já desconfiava disso a algum tempo, porém nunca havíamos feito nenhum exame por mais que eu tivesse alguns dos sintomas. E... — Seus olhos se tornam vazios. — Minha gravidez é de risco, isso significa que eu, quanto o bebê, podemos acabar por morrer. — Fico sem reação.

— Tá falando sério? Não tem nenhuma outra alternativa? — Louisa demostra seu desespero através de sua feição espantada.

— Acho que não, a não ser que aconteça um milagre. — A loira ajeita sua postura. — Preciso contar outra coisa.

— Que outra coisa? — Engolo seco.

— Daqui a uma semana eu estarei me mudando para Chicago com meus pais,  só quero muito marcar um dia para que eu possa me despedir de todos vocês. — Ela sorri.

— Tudo bem, Tessa. — Suspiro. — Portanto que você fique bem.

— Eu concordo. — Louisa retruca.

— Ótimo, podemos nos ver logo em breve. — Tessa estampa um sorriso no rosto como se nada estivesse lhe afetando.

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Quanto tempo em pessoal, mil perdões pela longa demora, tive muitos problemas esses meses fora minha falta de estrutura para poder escrever, só espero que eu possa recompensa-los.

Como podemos ver algumas coisas mudaram drasticamente e a Tessa entrou na história para fazer uma grande mudança.

O que acham que irá acontecer? Será que Tessa sobreviverá?

Se você caro(a) leitor(a) puder deixar sua estrelinha, irei agradecer muito, até breve!

Eu Cristão?Onde histórias criam vida. Descubra agora