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— Calma, Fanny não chora, — Balanço a pequena sobre os braços.
Ela anda meio agitada esses dias, pois seus dentinhos estão crescendo, o que é bom, mas estressante ao mesmo tempo. Tudo anda agitado tenho que acalmar Tifanny, tenho o trabalho e estamos nos preparativos para o aniversário da pequena que será daqui a 4 meses, entretanto, estou cuidando de tudo cedo para não haver problemas, ou melhor atrasos.
— Oi, eu vim ver como a lindinha do titio está. — Pietro se encosta sobre a porta segurando um livro na mão, mas deixa de lado vindo em direção a Tifanny que solta uma risada harmônica, nem parece que chorou tanto ao ponto de me deixar nervoso. — Que coisinha mais fofinha. — Ele pega Fanny dos meus braços balançando-a de forma divertida.
— Titi... — Fanny grita gargalhando em direção a Pietro.
— Se é assim que você prefere, Fanny, o papai está indo embora. — Faço drama, pois sei onde quero chegar. Quando passo pela porta minha menina faz beicinho em sinal de choro.
— Não precisa chorar meu anjo, o tonto do seu pai, só está brincando com você. — Ela coça os olhinhos como se entendesse o que Pietro diz.
— Só assim mesmo para que ela sinta minha falta. — organizo as roupas que estão sobre a cama.
— Tifanny é muito apegada a você seria impossível não sentir sua falta, até porque você é pai dela. — Ele caminha até a janela mostrando a vista.
— Mas, sabemos que não sou o pai de sangue, e se quando ela estiver grande o suficiente ela queira procurar seu pai de verdade ou se ele quiser ela antes mesmo dela crescer? — Isso parece desesperador, não consigo imaginar uma coisa como essa, Fanny sempre será minha menininha.
— Não vamos nos preocupar com isso agora, mesmo assim é um direito dela querer conhecer o pai, mas eu sei que Fanny nunca vai deixar de te amar. Você é o pai que qualquer criança iria querer ter. — Faço uma careta com o último comentário.
— Exagerou nisso aí. — Exclamo.
— Oi pessoal! — James acena, e logo põe as mãos sobre os bolsos de sua calça nude-escuro.
— Ah, entendi... — Pietro faz menção com a cabeça, — vou procurar a tia Kate para dar algo de comer a Fanny, tchauzinho! — Seu sorriso parece demonstrar desespero.
— Posso saber porque você está estranho? — Indago cruzando os braços sobre o peitoral.
— Então... olha só não me leva a mal, mas meio que Louisa e eu estamos namorando?! — James exclama evitando contato visual, mas eu o encaro com os olhos semicerrados.
— Hum... — Mantenho meu semblante de intimidação e seriedade. — Tudo bem... Só não sei se vai Philip vai concordar então, boa sorte, meu amigo. — Dou leves batidas sobre seu ombro oferecendo-lhe um sorriso sarcástico.
