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Sentado no chão do quarto, enquanto Tifanny dorme, pensando na confusão que está se formando em minha mente. É tão patético pensar que um ser invisível possa existir, e se existisse? Como seria? Seria formoso, forte, glorioso e cheio de forma como outros super-heróis que tanto anunciam na televisão?
— Não, isso já é demais. Estou ficando paranoico. — Sacudo a cabeça na intenção de afastar esses pensamentos tão sem sentidos.
Durante esses dias tenho me perturbado muito com tudo, mas finjo que nada pode me abalar. Já comecei a trabalhar, o que é bom, confesse que na maioria das vezes é um pouco cansativo principalmente quando se está no final do ano letivo que ainda por cima estamos estabelecendo as notas finais dos bimestres. Por incrível que pareça desde que Pietro começou a dar uma força ao James ele começou a se interessar mais pelos estudos e já tem algo em sua mente. Perece-me que a medicina é algo muito importante para ele, e isso não deixa de ser bom.
E por falar nele...
— Oi! Acabei de enviar a pouco tempo minha carta de inscrição para a universidade de Medicina daqui de Boston. Quase perdi a vaga, mas ainda deu tempo o suficiente. — Ele gesticula com as mãos.
— Pura sorte, as inscrições aqui em Boston somem rapidamente. — Ponho a franja do meu cabelo para trás. — Isso está precisando de um corte. — Remexo os fios rebeldes que caem sobre meus olhos.
— Cara, você combina de cabelo longo então não tem para que cortar. — Dá de ombros voltando sua atenção para Tifanny que brinca com a mão do mais velho.
— Eu não sei não. — Fico em dúvida. — Então... onde estava ontem que não foi a cafeteria da tia Glória? — Pergunto por curiosidade.
— Eu? — Balanço a cabeça em afirmação. — É... eu... e-eu estava fazendo o trabalho de química com a Louisa. — Estreito os olhos.
— E o que mais? — Cruzo os braços em uma expressão séria. — Cuidado, James, pode até ser meu amigo, mas se fizer algo de errado pode ter certeza que ficará sem um dente no seu belo sorriso. — Digo com ironia tentando amedronta-lo.
— Não entendi onde você quer chegar. — Ele para de encarar a pequena Tifanny e direciona seu olhar até mim.
— Pois, trate de entender. — Retruco.
[...]
— Ethan, já está pronto? — Minha mãe pergunta pela milésima vez.
— Eu estou indo mãe! — Resmungo em um suspiro estressante. — A Fanny já está dormindo. — Deixo um beijo estralado em sua bochecha, abro a porta e logo vejo Pietro parado em frente ao carro.
— Pronto? — Pietro tem suas mãos sobre os bolsos laterais de sua calça escura enquanto veste uma camisa branca e por cima uma jaqueta preta no mesmo tom. Seu cabelo está bem alinhado e mais longo do que de costume, tem também sobre os pés um tênis branco que com toda certeza é sua marca registrada.