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— Olá! Quanto tempo, Ethan! — A garota me olha com um sorriso deslumbrante no rosto.
— Tessa? — Olho sem acreditar.
— Eu mesma em carne e osso. — Ela passa sua mão delicadamente sobre a barriga.
— Uou! Já está bem grandinho. — Um sorriso escapa de meus lábios.
— É uma menina. — Ela sorri, dou espaço para que possa entrar.
— Pode entrar, minha mãe não está em casa, mas meu tio já deve estar chegando. — Abro as janelas.
— É tão bom revê-lo, mas a notícia que trago é séria. Preciso de ajuda. — Seu rosto forma uma expressão séria.
— O que aconteceu? — Indago preocupado.
— Primeiro eu preciso contar tudo que aconteceu comigo durante todo esse tempo fora. — Ela dá uma pequena pausa para respirar. — Meus pais haviam resolvido viajar, pois, me disseram que seria melhor para mim e para minha bebê, mas a alguns meses descobri que, na verdade eles só queriam que eu abordasse ou que deixasse para que alguém pudesse, adota-la. Então eu fugi, encontrei uma amiga que me ajudou muito ela se chama Giulia e ela me apoiou muito durante esse tempo.
— Por que não voltou? Nós poderíamos te ajudar. — Pergunto.
— Meus pais descobriram facilmente, eu sabia disso por isso resolvi fugir para outro lugar até que a poeira baixasse e meus pais parassem de me procurar. Agora eu preciso de ajuda, Ethan, eu realmente não sei se irei sobreviver após o parto por isso preciso de alguém que cuida da minha bebê. — Tessa olha para a sua barriga. — Você pode me ajudar, certo? — Suspiro.
— É claro que eu vou te ajudar, você vai ficar bem, tenho certeza que você é forte e que brevemente teremos uma princesa linda. — Sorrio.
— Ótimo, agora preciso voltar para o hotel vou ajudar Giulia a terminar de organizar as coisas. Antes de ir preciso pegar seu número de celular. — Retira o smartphone do bolso.
— Tudo bem. — Disco o número em seu celular e devolvo. — Não quer que eu te acompanhe? — Sugiro.
— Não precisa, tchau! — Acompanho até a porta e a vejo sair.
Wow! Isso foi bombástico, é muita novidade para um dia só, mas estou preocupado com o que pode acontecer. Respiro fundo e volto a me sentar no sofá me dói a cabeça só em lembrar que em alguns dias farei 18 anos isso é péssimo mais um ano assim tão sem graça, já tenho um plano ficar o dia todo trancado no quarto sem ninguém para me aborrecer. Eu odeio essa data apenas pelo simples fato de ter nascido, não entendo o motivo de nascer de qualquer forma vamos morrer mesmo seremos apenas um corpo frio dentro de um caixão e depois seremos lançados na tumba fria onde à terra nos engole, somos apenas carnes e ossos que vão ser remoídos conforme os anos, a realidade é que não passamos de um simples material formado por células e órgãos reprodutores que aceleram nosso envelhecimento.