we met each other

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Finn Point Of View 

Olhei pela quarta vez o corpo da minha namorada, na qual encontrava-se na cama com a pele cheia de furos, devido às minhas mordidas. Eu andava sem parar e tentava de todas as formas, ignorar a grande fome que eu sentia, porém aquilo já estava me deixando furioso. Millie precisava acordar, ela não podia me deixar aqui.

— Wolfhard — ergui a cabeça para direção da cozinha, e vejo a Maya com um semblante de cansado. Ela não dormiu pois ficou lendo livros sobre os Demi-sang's — Você precisa se alimentar, eu fico com ela. 

— Não precisa, eu fico — digo simples, voltando a andar pela sala. 

— Olha aqui, seu desgraçado. Eu não quero virar petisco de nenhum vampiro não, ok? Vai para a floresta e só volte quando estiver com a barriga cheia — bufo me rendendo. 

Vou até a Millie e deixo um beijo demorado em sua testa. Olhei mais uma vez em seu rosto, vendo ele pálido com os lábios rosados. Ela estava branca, como a mim, mas a diferença é que a Brown dormia tranquilamente, diferente do meu estado.  

Respirei fundo e corri para a floresta, o ventinho gelado que vinha das árvores, era muito bom. Fechei os olhos para prestar atenção melhor nos barulhos da natureza escura. Ouvi um barulho de passos de uma raposa, ela estava bem longe e bebia água de um riacho. Mesmo estando um pouco longe, eu consegui alcança-lá e mordi o seu pescoço primeiro para que não sentisse dor.
Tomei todo o seu sangue e depois enterrei o seu corpo embaixo das folhas. Não é porque eu sou um vampiro que eu sou um monstro também. Na verdade eu sou, porém, fasso de tudo para não machucar animais, crianças e mulheres. Agora os homens, fodasse. 

Não tive tempo de limpar a minha
boca pois ouço gritos vindo de uma estrada de terra. Arregalei os olhos e corri até o local, onde tinha uma carruagem sem rodas e uma mulher humana chorando de joelhos no chão. Um homem também estava ameaçando algo de dentro da carruagem. 

— P-por favor, não fassa nada com o nosso bebê. E-eu te imploro — diz olhando para frente, com lágrimas nos olhos.  

Eu não conseguia ver nada, mas pelo cheiro eu sabia ser uma vampira. Provavelmente novata, e talvez esteja com muita fome. Respirei fundo antes de passar pelo homem, que quando me vê abaixa a cabeça. Entrei e olhei sem importância, mas arregalo os ollhos quando vejo a figura mais linda que eu jamais teria visto. 

— Puta merda — me afastei da garota e levei as minhas mãos em rendição. 

— O que você está fazendo? Salve o meu filho!

— Eu quero deixar bem claro que ela pode matar você e eu junto. Quer ser o primeiro? — pergunto irônico para o homem, no qual se afasta também. Voltei a minha atenção para frente, e eu a vejo olhar faminta para a criança que não chorava mais, apenas brincava com a suas mechas 
— Docinho, solte ele, solte. 

— Sinto fome... — sussurra sem olhar em meus olhos. 

— É, mas ele é bebê, não comida — digo e eu a vejo olhar para mim confusa. 

— Bebê? 

— É linda, bebê. Agora entregue para mim — vou andando de vagar até ela, que me entrega a criança.  

Segurei em sua mão, e dei o garoto para o homem. Saio rapidamente da estrada  sem se quer olhar para trás. Continuei correndo, porém, sinto ser puxado pela garota antes que eu a levasse para casa da Maya novamente. Até me esqueci que ela estaria mais forte que a mim. 

— Estou com fome, finnie — Diz me olhando com desejo. Seria extremamente sexy se ela não quisesse me matar. 

— Mills, é só beber sangue de animais. 

𝐓𝐇𝐄 𝐆𝐈𝐑𝐋 𝐎𝐍 𝐅𝐈𝐑𝐄 | 𝐅𝐢𝐥𝐥𝐢𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora