What did he mean?

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Finn Point Of View 

Beijei cada parte do corpo da garota, que estava deitada de barriga para baixo na cama. Eu deixei selinhos pelo seu corpo nu, ficando por um bom tempo nas suas costas, onde fiz vários desenhos com a minha unha. Millie soltou uma risada nasalada quando sentiu a minha mão na sua bunda, onde deixei um tampinha na sua pele branca. 

— Mills... acorda, meu amor — peço deitando ao seu lado e puxando a morena para deita-la em cima do meu peitoral.

— Eu estou cansada... Vamos ficar aqui mais um pouquinho.

Sussurra se aconchegando no meu colo, ficando com a sua cintura para cima e com os seus seios bem na altura dos meus olhos. Sorrio  como uma criança e dou outro tapa na sua nádega direita fazendo a morena gemer manhosa, dando um empinada com a bunda. Arfei sentindo um arrepio por todo o meu corpo.

— Hoje é o dia de encontrarmos os nossos filhos — digo com um sorriso, observando a Brown retribuir e coçar a cabeça sonolenta. Os seus cabelos soltos, seu rosto inchado e seus seios amostras. 

"Uma belezura"

— Estou com fome — diz coçando seus olhos, e eu deixo um selinho nos seus lábios. 

— Vamos se alimentar quando chegarmos em casa — digo a vendo se levantar e cobrir o seu corpo com o lençol branco. 

Observei a Brown colocar uma roupa de frio, pois pela janela eu consegui ver o vento forte que batia lá fora. A garota terminou de se arrumar e depois começou arrumar a sua mala, eu não tinha nada a fazer então comecei a procurar coisas na gaveta da escrivaninha. 

— O que é isso? — pergunto vendo umas dez cartas. Todas lacradas com coraçõezinhos.

— Ah... É algumas cartas que recebi no Dia dos Namorados — a mulher deu de ombros, e eu senti um incômodo dentro de mim. Millie percebeu, e segurou no meu rosto com um sorrisinho — Pôde abrir se quiser. Só não joguei fora por que é uma regra idiota do diretor.

— Por que tem uma regra para isso? — perguntei confuso.

— Os garotos estavam dizendo ao diretor que as meninas nem faziam esforço para abrir as cartinhas, e depois jogavam fora. No começo desse ano ele disse que se visse no lixo, iria procurar pelo culpado e dar uma advertência — revirei os meus olhos ouvindo o quão estúpido é o diretor. 

Não precisei perguntar o porquê das meninas entregarem também as cartas, pois sei que elas são mais espertas que os iludidos. Então a Millie voltou a dobrar as suas roupas, e eu abri a primeira carta. 

Carta 01 

— Millie. Eu te acho a garota mais incrível do mundo. E desejo muito que um dia você poderia ser minha — leio com uma careta, a Brown na minha frente acaba arregalando os olhos espantada — Que nojento.

Carta 02

— Eu gosto de você, e acho... — parei de ler quando percebi algumas palavras maldosas dizendo sobre o seu corpo. Não queria que ela ouvisse e ficasse desconfortável, então não li. Vendo o nome do filho da puta em baixo (Tonny, quarto 48°, qualquer coisa me chama) 

"Desgraçado..." 

— O que está escrito? — Millie perguntou, me fazendo sair dos meus pensamentos. 

— E acho as suas sardas lindas — completo ao contrário que estava escrito, a vendo sorrir envergonhada.

Carta 03 

𝐓𝐇𝐄 𝐆𝐈𝐑𝐋 𝐎𝐍 𝐅𝐈𝐑𝐄 | 𝐅𝐢𝐥𝐥𝐢𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora