Queen of Death

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Millie Point Of View 

Três anos depois... 

Eu ficava observando Maya andar de um lado para o outro, enquanto os seus gêmeos choravam sem parar em uma cesta feito de palha, com o cachorro latindo para os bebês. Isso estava ficando uma bagunça e eu nem conseguia fazer o feitiço que eu estava treinando a horas, com toda aquela barulheira toda. Porém, eu preciso manter a calma por que se não isso tudo vai para o ar. 

— Maya, pela quarta vez do dia. Você quer ajuda? — pergunto tentando me controlar. 

— Eu já disse que "não"!  

— Você não está tendo controle! — me irrito e ela suspira derrotada. 

Vou até à mulher e pego o bebê que chorava mais, pagando o com cuidado. Ele continua a chorar, mas vai se acalmando quando fica admirando os meus olhos, o deixando cada vez com sono. Quando a criança fechou os olhinhos de vez, olhei para a loira que sorrio graciosa, sussurrando um "obrigada" 

— Mills! — Ava veio gritando o meu nome, acordando o bebê novamente. Fiz um sinal de silêncio e ela entendeu — Desculpa... Olha o que eu consegui pegar. 

A pequena vem até mim, me mostrando uma cesta cheias de frutinhas vermelhas. A garotinha tinha vários galhos, flores e folhas em seu cabelo solto. Atrás dela Finn vinha com os animais que o mesmo matou na floresta. Deu para imaginar, né? A criança pegando frutinhas equanto tinha o finnie matando os bichos com as roupas cheias de sangue. Sim, finnie. Ava começou a chama-lo assim, e o Wolfhard com sua cara de durão não mostra que ele se se importa, mas eu já vi várias vazes o cacheado sorrindo quando ela se vira. E aquilo me deixa mais apaixonada por  ele. 

— Que legal, minha flor — sorrio balançando o bebê. Finn vem até mim sorrindo e deixa um beijo demorado em meus lábios. Eu retribui fechando os olhos e toquei com o meu nariz no seu, sorrindo ao vê-lo. Descolamos os nossos e observo o Wolfhard pegar o segundo bebê, ajudando acalmá-lo. 

— Iai garoto — meu namorado sorri balançando a criança — Estava dando trabalho? 

— Você viu o Louis na taberna? — Maya pergunta apreensiva ao Finn, que fica alguns segundos quieto até olha para mim, de relance. 

— Não... Eu não vi ele — suspirei fundo ao já saber que o Finn cobriu algo — Só fui para comprar o vinho. 

— T-tá bem — tenta sorrir, mas consegui sentir tristeza em sua voz — Podem voltar a caçar. Eu cuido da Ava.  

— Obrigada — Sorrio sem mostrar os dentes e a mulher voltar a pegar os bebês, se afastando com dois. Então acho oportunidade de me agachar para ficar no tamanho da garotinha — Fique bem, certo? Eu já volto com o finnie.

— Certo, Mills — a loirinha sorri e eu deixo um beijo em seus cabelos.

— Quando eu voltar você irá tomar banho — digo me levatanto e Ava resmunga. Me virei para o Wolfhard e começamos a andar um ao lado do outro — Onde está aquele babaca? 

— Isso aí é que se fala. 

Saímos andando para uma taberna que os camponeses amavam ir para dançar ou beber. Bom, querendo ou não, eu vinha com o meu pai aqui e ficava dançando com as pessoas. Mesmo assim eu não gostava, pois existiam muitos homens velhos que ficavam dando em cima de mim, e o meu pai não fazia absolutamente nada. Agora as pessoas nem olham me olham com medo.

Meus poderes aumentaram muito. Eu consigo matar qualquer coisa com a minha mente e aquela praga que eu tinha alguns anos atrás, descobri ser um poder. Quando fico irritada ou assustada, solto uma fumaça pretae a tudo em minha volta morre tirando os vampiros, pois eles não precisam do ar para sobreviver. Consegui matar vários bruxos com poucos esforços, mas a espécie do Finn é mais complicada se eu for lutar na surpresa. Como eu sei? O Wolfhard e eu ficamos brincando de "lutinha" em qualquer momento aleatório. Na hora do sexo é mais legal para ver goza primeiro, e eu era a que mais pedia devido ao seu tamanho incrivelmente estrondoso e... grosso, na verdade grosso é pouco. Ok, vou parar.

𝐓𝐇𝐄 𝐆𝐈𝐑𝐋 𝐎𝐍 𝐅𝐈𝐑𝐄 | 𝐅𝐢𝐥𝐥𝐢𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora