CAPÍTULO V

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   De manhã, por volta das seis horas, Anderson é acordado por Wallace que está mais elétrico que uma criança após comer uma dose de açúcar:

   - Vamos Ander, a gente precisa ir! - ele balança o grande de um lado para o outro

   O preguiçoso responde com um resmungo e em seguida coloca um travesseiro sobre sua cara. Wallace continua a cutuca-lo:

   - levanta logo. Não podemos demorar - responde inquieto.

   - Ok, ok... Eu já vou. - resmunga

   - Se você não levantar em alguns minutos, eu vou embora sozinho! - o jovem diz se retirando do quarto, enquanto é atacado por um travesseiro.

   O garoto fica apreensivo pela demora e ao se passar um curto período de tempo, ele foi ao encontro do dorminhoco novamente, mas agora com um balde de água fria. Ele coloca o objeto sobre a cômoda ao lado e, chega perto de Ander enquanto fica o olhando atentamente:

   " Ele parece estar tão confortável... Até que ele não parece ser alguém mau-caráter, ele é apenas impulsivo." - refletiu '' Ele é até bonitinho, e eu talvez goste de o ter como companhia e... Argh! Wallace isso não são horas para isso. foco, lembre-se o porquê está aqui. FOCO. '' - reprimindo seus próprios pensamentos, acrescentou "Acredito que o melhor seria eu partir. Ele irá ficar bem, e se encontrar algo útil, voltarei para avisá-lo. '' - pensou enquanto pegava o balde para devolvê-lo ao seu lugar, mas enquanto caminhava até a saída, escorregou no travesseiro que o loiro havia jogado nele minutos antes, fazendo a água se espalhar e cair por cima dele, de Ander e o quarto inteiro. Wallace abaixa a cabeça derrotado.

   - WAL-LA-CE! - o homem levanta ranzinza e o culpado apenas aceitou a bronca que estava por vir.

   Caminhando para o lugar onde ocorreu o desastre há três dias, o grandão continua carrancudo e Wallace tenta se justificar:

   - Olha, aquilo mais cedo foi culpa sua. Se tivesse levantado da primeira vez, nada disso teria acontecido!

   - Não fui eu que tive a ideia de carregar um balde de água para lá.

   - Era só um meio de te acordar, caso te chamar novamente falhasse de novo, mas você... - engoliu seco.

   - Eu?... - ergueu uma sobrancelha.

   - Ah, sei lá. Você estava tão confortável que não quis te incomodar - expressou sem jeito, mexendo suas mãos inquietamente.

   - E aí decidiu me afogar?

   - Eu iria me retirar e deixar você dormindo, mas tropecei no travesseiro que alguém mal-humorado tinha jogado em mim. - olhou bravo para o companheiro - deveria ter ido embora, talvez já tivesse encontrado alguma pista - parou de caminhar ao chegar no local.

   - Ah é, iria me deixar sendo que prometeu ser meu companheiro? Até onde sei, nossa missão ainda não acabou.

   - Vamos deixar isso para uma outra hora, ok? - agachou para observar algumas pegadas presentes no local

   - Só está falando isso pois sabe que estou certíssimo... - encostou em uma árvore - meu único pecado foi apenas querer uns minutinhos a mais de sono - falou olhando as unhas.

   - Presta atenção no que nos interessa - pegou uma pedrinha que estava do seu lado - a gente tem coisas muito mais sérias para se resolver, do que nosso banho!

   - Que relembrando; foi culpa sua.

   - Ander... - o menino respira e joga a pedrinha em direção a pessoa que o zomba.

DEVIDO LUGAROnde histórias criam vida. Descubra agora