Capítulo 13 - Angelo?

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— Castiel? Por que está com nossos figurinos?

O garoto vira para mim e abre a boca algumas vezes sem realmente sair som, ele começa a estalar os dedos e inspira fundo.

— Eu posso explicar!

— Tudo bem, então se explica. Está nervoso, por quê?

Eu me aproximo da caixa que contém o resto dos figurinos. Vejo que tem um figurino novo, na caixa. É a roupa da minha personagem, a dama. Era ele que o Castiel estava segurando quando cheguei. Em cima da caixa, encontro um papel com uma logo igual ao do bilhete que recebi do Angelo Christi, com uma mensagem!

"Espero que gostem do novo modelo. Qualquer coisa, me manda mensagem no instagram!"

O bilhete está escrito em letra cursiva, olho para o Castiel, ele está com as mãos enfiadas no bolso do casaco e sua face vermelha feito tomate. Não é possível! Esse garoto era para ser um playboy, atleta e insuportável. Avisto uma mochila preta com o símbolo da Nike e a reconheço imediatamente.

— Trouxe o seu caderno? Eu quero ver!

— Olha, Helena, eu só estava...

Ele não conclui, pois eu o encaro com determinação. Ele encolhe os ombros e vai em direção a sua mochila, pegar o bendito caderno.

Abro e procuro por algo escrito. Ao encontrar anotações, coloco o caderno em cima da mesa e comparo a letra do caderno com a do bilhete e é exatamente igual.

— Eu não acredito! — Eu finalmente descobri um segredo dele!

— Você não pode contar para ninguém. Por favor, Helena.

— Eu não acredito que você, logo você é um aspirante à moda. — Não consigo conter meu riso de satisfação.

— Helena, por favor. Isso é sério, você tem que manter segredo!.

— Por que eu guardaria esse segredo? Você teve alguma empatia pela Amber quando ela foi humilhada na escola?

Ele ergue as sobrancelhas e dá um passo para trás. Ele nega com a cabeça e solta um riso de escárnio.

— Você nunca foi verdadeiramente simpática comigo, não é mesmo? Eu já deveria saber. Assim como o Damian, você não quer saber todos os lados da história. Então me diz, verdadeiramente, o que quer se aproximando de mim.

— A princípio? — Já irritada com essa cara de sonso, me aproximo — eu quero que você sofra as consequências — sinto o meu maxilar tencionar enquanto falo.

— Escuta garota, você não pode espalhar o meu segredo. Se é esse o seu plano. Você não tem ideia das consequências que podem vir.

Cada vez que ele abre a boca eu me irrito mais.

— Você não passa de um covarde! Se quer saber, por mais que eu acredite na liberdade das pessoas de fazerem o que quiserem, sei o que acontecerá se eu espalhar essa notícia!

— Helena, por favor — ele se aproxima e quando me olha nos olhos, os vejo brilhar dando indícios de que lágrimas estão por vir. — eu amo a Amber! Eu nunca quis magoá-la. Tudo foi armado pela Annie e eu fui fraco para defendê-la, fui egoísta, pois, me coloquei em primeiro lugar e acredite, meu coração ficou destroçado .

— E a Amber? Acha que ela não ficou mal com todo aquele bullying e a sua traição?

— Helena, eu te imploro. Minha família não pode saber o que eu faço! Eu faço qualquer coisa! Por favor!

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