Apadrinhar

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Rafa Kalimann
Presente

Inevitavelmente, com Manu me beijando daquela maneira, a temperatura esquentou ainda mais do que nos últimos dias nesse lugar. Tiramos nossos sutiãs sem ligar para o quanto estávamos expostas no meio de um riacho, numa aldeia da África. Suas mãos passeavam pelas minhas costas e escorregavam, acariciando meus seios, eu mordia sua orelha de leve, descendo até seu pescoço, causando-lhe arrepios, eu podia sentir seu corpo reagir.

O clima e o lugar prometiam uma transa selvagem, o que havia entre nós duas era palpável. Muito sentimento acumulado pela conversa de minutos atrás, muita vontade de viver e expressar a força dos planos de uma vida à duas que surgiam sem explicação ou freio na minha cabeça. Mas, de repente, Manu afastou sua boca da minha, ofegante, vermelha pelo tesão. Seus olhos buscaram os meus com uma certa necessidade.

Na hora que se encontraram, ela corou, ficou paralisada, seu olhar me passava a nítida impressão de que, naquele momento, só existia eu no mundo todo. Mesmo debaixo d'água eu senti minha calcinha molhar, afastei seu corpo do meu alguns centímetros e a tirei do corpo, enquanto ela me encarava com um olhar contemplativo, como se eu fosse a mais bela obra de arte desse continente.

– Cê tá bem?! - minha voz saiu como um tropeço, eu estava nervosa sem saber o motivo. Ela sorriu.

-- Demais! - disse simplesmente, abrindo um sorrisinho no fim, como se soubesse todos os segredos e coisas loucas que passam por meus pensamentos.

Seu corpo movimentou, ela estava andando comigo para trás.

-- É seguro ali perto das pedras? Precisamos nos resguardar um pouco. - apenas assenti ainda atordoada pelas coisas na minha cabeça.

Senti minhas costas encostarem na pedra fria, enquanto seu corpo quente me pressionava ainda mais. Jesus Cristo! Isso era muito bom, esse misto de temperaturas distintas, essa atmosfera, Manoela me olhando assim.

Demos um beijo demorado, ela começou a beijar meu pescoço, descendo para os meus seios, lambendo-o bem de leve, fazendo meu corpo todo arrepiar. Fez isso mais umas três vezes e começou a chupá-lo demoradamente, com suas mãos passeando por todas as minhas curvas.

Em seguida, foi para o outro seio, me lambendo deliciosamente. Minha buceta já estava implorando por ela, e os seus dedos por mim, tenho certeza pela forma como eles roçavam meu clitóris, masturbando-me enquanto eu gemia baixo sentindo também sua boca no meu seio.

Aos poucos, ela foi aumentando o ritmo e meu corpo acompanhava num movimento intenso. Eu já estava sem folego, mas ainda a queria em mim, até que sem demorar, gozei.

Olhei para ela, sorrindo de satisfação, e a beijei ardentemente. Sua boca saiu da minha e ela começou a acariciar e lamber o meu corpo como se dependesse de mim para saciar a sua sede. Ela era incrível, sempre foi, e eu estava adorando tudo aquilo, ela aqui comigo, totalmente disponível para mim, sem receio de ser vista fodendo publicamente, sem problemas com exibir nossa intimidade.

Enquanto eu me perdia em suas carícias, ela apertava minhas coxas, brincava novamente com meu clitóris ainda sensível. Sem que eu esperasse, senti seus braços puxarem meu corpo e me virar de costas para ela de um jeito ágil que amoleceu minhas pernas de tanto desejo.

Deu uma mordida forte em minhas costas e foi beijando, lambendo, descendo. Eu imploraria por sua boca em mim se não fosse a água, mas não tive tempo para pensar muito sobre ter a boca macia e gostosa de Manu me chupando quando ela abriu mais minhas pernas para que eu ficasse bem empinada e meteu forte.

Força do Destino [Ranu]Onde histórias criam vida. Descubra agora