20 | EXPURGAR E PURIFICAR

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⚠︎ Esse capítulo contém consumo de álcool e drogas por menores, desde de já quero enfatizar que NÃO apoio em nenhuma circunstância o consumo de bebidas alcoólicas antes dos 18 anos/21 anos e de substâncias ilícitas em nenhuma idade! A meta de come...

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⚠︎ Esse capítulo contém consumo de álcool e drogas por menores, desde de já quero enfatizar que NÃO apoio em nenhuma circunstância o consumo de bebidas alcoólicas antes dos 18 anos/21 anos e de substâncias ilícitas em nenhuma idade! A meta de comentários para desbloquear um novo capítulo é 4K (se viremkkk)!

— ANY GABRIELLY

Espere, se eu estou pegando fogo
Como eu estou tão apaixonado?
Quando sonho em morrer
Eu nunca me sinto tão amado


TRAMPOLINE | Zayn

Uma noite. Em uma única noite do ano, todos os crimes são legais. Você poderia roubar, matar, sequestrar, estuprar e no dia seguinte não seria julgado por nada do que fez durante doze horas, voltaria a ser apenas um cidadão comum. Você teria o poder de, em uma noite, se vingar de alguém que te fez tanto mal que o único jeito de expurgar a ferida em seu peito, seja sujando as mãos de sangue. É uma ideia assustadora para alguns e um sonho almejado por muitos, mas, no fim só passava de um filme.

Depois de toda a saga Crepúsculo, meus filmes favoritos no mundo eram a franquia de Uma Noite de Crime. Eu sempre fiquei pensativa sobre o que faria na noite de expurgo e agora, teria uma pequena amostra na festa realizada no clube Espoir. A ideia foi dada a Savannah Beauchamp por mim, em um dos ridículos almoços de quando eu ainda era a namorada do seu irmão mais velho. Esperava muito menos gentileza da loira, quando contrariando tudo o que eu pensava sobre a irritante Lil Beauchamp, Savannah acolheu muito bem a proposta. Então, era quase como se a festa fosse minha.

Mas, eu não conseguia relaxar e pelo menos dessa vez, haviam motivos significativos para isso. Em um ato imprudente, eu beijei Josh Beauchamp. É óbvio que a ficha só caiu depois da adrenalina do momento deixar minhas veias. O mais estranho foi: eu não me senti tão arrependida quanto imaginava. Honestamente falando, eu poderia escrever uma bíblia inteira com todas as coisas que faziam ser impossível de me manter longe de Joshua. Era insana a forma como todo o peso que eu carregava nas costas repentinamente se dissipava ao seu lado. Eu desejei que ele estivesse ali para acalmar meu coração inquieto.

— É só uma festa! Ainda não entendi porque tanto nervosismo… — Joalin comentou depois do meu vigésimo suspirar de tensão.

Estávamos todos dentro do carro luxuoso de Lamar, indo em direção ao clube espoir. Joalin no banco da frente, eu e Sabina nos traseiros. Acabei dispensando a carona de Josh, eu o acompanharia no clube de qualquer modo, então julguei desnecessário irmos juntos. Péssima ideia, porque eu estava quase destruindo minhas unhas impecáveis e vermelhas.

— Você está linda. — A mexicana me tranquilizou dando tapinhas reconfortantes em minha coxa.

E, eu realmente estava. Uma meia branca, levemente transparente, cobria minhas pernas até pouco acima do joelho, onde uma cinta liga se prendia ao espartilho da mesma cor, espremendo meus seios e fazendo com que eles parecessem dez vezes maiores. Para completar, uma saia de tule curta e rodada tampava minimamente meu corpo. Sangue falso estava respingando sobre a roupa e meu busto nu. A máscara escrita "Me beije" era além de inusitada, assustadora, assim como o taco de beisebol emprestado por Lamar, o qual foi envolvido com arame farpado. No topo da cabeça, os cabelos estupidamente lisos naquele dia, formavam dois inocentes coques para contrastar com o restante do conjunto hostil. Eu estava impecável, cumprindo a risca o que a situação exigia.

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