Any Gabrielly é a pilota mais famosa no ramo do kart brasileiro. Ao se mudar do Brasil com destino a Los Angeles para concorrer a corrida mais importante de sua vida, ela conhece Josh Beauchamp, seu colega de equipe. A brasileira que sempre foi obce...
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⚠︎ TW: Ansiedade. Meta para desbloquear um capítulo novo na quinta-feira (18/11): 470K de views na história e 7K de comentários nesse capítulo. Conto com o empenho de vocês!
— ANY GABRIELLY
Esse é um conto de fadas moderno Sem finais felizes, sem vento soprando em nossas velas Mas não consigo imaginar minha vida sem Os momentos de tirar o fôlego acabando comigo A cama está ficando fria e você não está aqui O futuro que temos é tão incerto Mas eu não vivo enquanto você não me ligar E vou apostar, contra tudo, que dará certo
THWWIW | Selena Gomez
Nunca chove em Los Angeles.
Nem quando o clima é digno do inferno ou quando meu nariz sangra pela falta de umidade no ar. Nunca chove. A verdade é que eu podia contar nos dedos as vezes que havia chovido na cidade desde quando eu me mudara para cá. É por isso que a tempestade torrencial do lado de fora da casa de Bailey me irritava. Porque ela parecia ter sido provocada intencionalmente pelas nuvens, apenas para que eu não fosse embora.
Coincidentemente da mesma forma que fui obrigada a fazer um trabalho com ele apenas algumas semanas após nosso beijo e todas as confusões que vieram na sequência. Se deuses existiam, eu já tinha uma noção que não era a pessoa preferida deles na Terra.
Eu era terrível em história. De todas as matérias a única com a qual eu não me dava bem era essa. Decorar fatos históricos de um país ainda desconhecidos queimava meus neurônios de um modo que eu podia jurar sentir a fumaça pairando em minha cabeça. Mas, ao contrário de mim, Bailey era muito bom e tinha uma amizade invejável com o nosso professor. Creio que bastaram algumas palavras atreladas a menção do beijo durante o fim de semana no rancho e o moreno conseguiu que fôssemos uma dupla.
Ele estava interessado em mim. Não da mesma forma que o cara que me enviava dezenas de doces, me comprava peônias e me oferecia um carro avaliado em cem mil dólares. Mas, Bailey estava e perceber isso vinha me consumindo. Porque a Any Gabrielly recém chegada a LA, com um mínimo de senso e amor não só pela carreira, como também pela vida, investiria todas as fichas em May, não no Beauchamp.
De qualquer modo, aceitei calada por precisar daquela nota para ser liberada das aulas e querer aproveitar finalmente minhas férias. Afinal, agora, com a ausência do Beauchamp e uma cópia mal feita dele — é ridículo por parte do universo, porém Jasper Beauchamp ainda existe e é louvado pelos corredores como um deus — eu sentia que odiava a escola.
Talvez… Só talvez a pista não fosse o único lugar que o piloto liderava, pois Josh Beauchamp ainda era meu maior problema. Depois de seis meses acho que me acostumei com isso. Ninguém podia superá-lo nesse quesito. Até porque o que pode ser pior do que um cara aparecendo na sua casa falando que mataria alguém por você?