⚠︎ Meta para desbloquear a parte dois desse capítulo: 480K de views na história e 5K de comentários nesse capítulo. Não comentem números, símbolos ou letras do alfabeto em trechos do capítulo, isso me atrapalha a ver os comentários reais. Caso precisem, podem comentar nesse aviso ou no gif de cima. Conto com o empenho de vocês!
— ANY GABRIELLY
Contos de um coração eterno
Amaldiçoado é o tolo que se dispõe
Não podemos mudar nosso jeito
Estamos a um beijo de distância de nos matarmos
Não ouse dizer, não ouse dizer
Não diga, não ouse dizer
Uma simples respiração vai quebrá-lo
Então cale a boca e me percorra como um rio
Cale a boca, querido, e mostre a que veio
Mãos santas, elas me tornarão uma pecadora?RIVER | Bishop Briggs
A vida é um sopro.
Ou um piscar de olhos.
Sempre achei essa metáfora um completo clichê. A vida está longe de ser um sopro. Na maioria das vezes, você tem muitos e muitos anos a sua disposição, para estudar, seguir seus sonhos, construir uma família, casar em Las Vegas, virar stripper, pular de paraquedas ou dirigir em rachas ilegais… Tanto faz, cada um escolhe a melhor forma de aproveitar a vida ou destruí-la. O ponto é: você pode se arrepender por não ter feito algo na mesma proporção que pode se arrepender por ter errado, a escolha basicamente consiste pelo o que você quer se arrepender.
Eu escolhi Josh Beauchamp para aproveitar e destruir minha vida. Eu escolhi Josh Beauchamp porque o arrependimento por não lhe escolher parecia mais cruel do que o de errar tremendamente naquela escolha.
Soltei o ar que eu nem sabia prender em meus pulmões. Olhei meu reflexo no espelho ainda atônita. Vestia branco da cabeça aos pés. Meus cabelos estavam ondulados, ondas simples feitas com babyliss para quebrar a elegância de todo o resto. Sinto que pareço mais apresentável assim e que também as pessoas gostam mais de mim quando não uso meu cabelo natural. Josh diz que é besteira, que fico linda de qualquer jeito e que meu cabelo natural é perfeito para todas as ocasiões. Infelizmente o mundo não me vê como o seu par de íris azuis.
Adornando meu corpo como uma joia cara, o vestido de seda cobria minha pele. Ele se estendia até um pouco acima dos joelhos e tinha o caimento certo para valorizar minhas curvas. Sobre a poltrona do quarto, um sobretudo também branco me aguardava, para que quando eu saísse do quarto e me deparasse com o frio tenebroso de Londres, pudesse vesti-lo. Usava um conjunto de colar, pulseira e brincos simples de ouro branco, porém caro, como tudo da Tiffany. Este foi um presente de mamãe quando ganhei a corrida de Malibu. Ironicamente, dado com o meu próprio dinheiro. Bom, minha conta bancária depois de tantos contratos e patrocínios, era capaz de pagar por dezenas iguais aquele se eu quisesse. Entretanto, eles perdiam toda a mágica por não ser um presente vindo de uma Priscila orgulhosa.
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RUN 🏁 !¡ BEAUANY
FanfictionAny Gabrielly é a pilota mais famosa no ramo do kart brasileiro. Ao se mudar do Brasil com destino a Los Angeles para concorrer a corrida mais importante de sua vida, ela conhece Josh Beauchamp, seu colega de equipe. A brasileira que sempre foi obce...