Any Gabrielly é a pilota mais famosa no ramo do kart brasileiro. Ao se mudar do Brasil com destino a Los Angeles para concorrer a corrida mais importante de sua vida, ela conhece Josh Beauchamp, seu colega de equipe. A brasileira que sempre foi obce...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
⚠︎ Infelizmente, eu não posso continuar a postar RUN sem que as metas de visualizações (minimo de 10K de views) e comentários (meta individual por capítulo) sejam atingidas. RUN demanda um investimento de tempo e até mesmo dinheiro que não cabe bem nesse momento da minha vida, então preciso ter algum retorno para saber se ainda vale a pena ou não. Sinto muito que esse retorno seja simbolizado por views e comentários, mas é a realidade. Passei um mês inteiro sem postar esperando a meta ser batida para dar esse recado para vocês, spoiler: não bateu. Por favor, um comentárionão leva mais do que um minuto e deixa meu dia imensamente feliz, me dá ânimo e gás para continuar escrevendo. Isso também vale para a presença de vocês no Twitter e Instagram.
A meta de comentários de hoje para que o próximo capítulo seja desbloqueado é 3K comentários. Boa leitura e lembrem de deixar o voto no final :) Espero que gostem!
— JOSH BEAUCHAMP
HÁ DOIS ANOS ATRÁS 2 meses antes da morte de Alya.
Uma fração de segundos. Menos que uma batida de coração. Menos que um piscar de olhos. Menos que um ato de inspirar. É esse o tempo necessário para que tudo mude.
Os últimos dez minutos são um completo borrão na minha mente, mas a cena contemplada pelos meus olhos é atordoante o suficiente para me deixar sóbrio outra vez. Alya tem uma arma em mãos. Apontando para a cabeça de uma pessoa. É um homem, eu sei porque ouço sua voz longe gritando sobre ter uma família em casa. As mãos da pilota não tremem, ela exala confiança com os dedos seguros sobre o gatilho. Ela vai atirar, eu sei que vai. Na tentativa de despertar compaixão no coração da garota, ele diz o nome dos filhos, cada um deles.
Summer, Erick e a caçula de dois anos: Hannah.
Meu estômago revira. Alya não apresenta nenhum remorso. Há somente um minúsculo momento no qual ela me encara e todas as minhas certezas perdem o sentido, porque Alya Taiwo não é aquela garota a minha frente.
— Eu preciso... — A garota diz quando encontra meu semblante desesperado. Agora seus movimentos vacilam um pouco. Eu não sou capaz de distinguir o que é atuação e o que é verdade no seu jeito de agir.
— Você vai ferrar todo mundo se fizer isso! — A voz de Lamar ganha o ar estridente.
O chão não parece ser concreto debaixo dos meus pés. Alya me fez flutuar por bastante tempo, mas, em alguns segundos, conseguiu tirar de mim, uma base.
— Ele viu meu rosto, Josh. — Taiwo ignora a presença de Lamar reforçando nosso contato visual.
Cerca de cinco metros nos separam, todavia, eu consigo ler perfeitamente o que perpassa nas suas íris resplandecendo debaixo de algumas lágrimas contidas. Fecho os olhos para clarear meus pensamentos. Alya sabe o efeito que a pequena frase vai despertar de mim. Talvez eu não me importasse se vissem seu rosto vinte e quatro horas antes, horas antes da nossa vida mudar...