30 | AMOR

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⚠︎ ESSE CAPÍTULO CONTÉM GATILHOS DE ESTUPRO E ABUSO SEXUAL + DESCRIÇÃO

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⚠︎ ESSE CAPÍTULO CONTÉM GATILHOS DE ESTUPRO E ABUSO SEXUAL + DESCRIÇÃO. vou sinalizar a cena e quem não se sentir a vontade pode pular! respeitem, sobretudo, o limite de vocês.

Boa leitura!

— JOSH BEAUCHAMP

Dor e paixão, meu desejo
Você é meu agora e o meu possível futuro
Você sabe que eu morreria por você
O resto da minha vida para você

DIE FOR YOU | Justin Bieber

HÁ DOIS ANOS ATRÁS
10 meses antes da morte de Alya.

— Se alguém descobrir que estamos aqui, sua mãe vai me matar. — Seguro seus braços para interromper que Alya jogue mais água contra mim.

Yonta Taiwo é versão feminina do diabo. Tenho certeza disso. E a cada olhar fulminante o qual ela me lança sem ao menos disfarçar, eu também tenho certeza que meu caso com sua filha não é mais um segredo.

— Ela teoricamente tentaria te matar de qualquer jeito, bobo. — Ela sorri e então, estende os lábios para tocar os meus.

Nosso lance é recente. Mas, eu sei que gosto um pouquinho mais de Alya comparado aos meus sentimentos por todas as garotas. Ela nasceu em Los Angeles, foi um deslize da mãe no meio da ascensão no mundo do kart. Para Yonta, a gravidez foi como cair do topo e dar de cara com o chão. Taiwo nunca foi uma boa mãe, porque ela nunca quis ser mãe. Mas, era uma boa treinadora porque queria descobrir um novo talento, uma pilota que tivesse no coração o mesmo amor irracional mantido por ela. Alya não era apenas uma filha, era um projeto. Moldada nos mínimos detalhes para corresponder as expectativas insanas da mãe, a pilota até conseguia manter essa aparência dentro da pista. No entanto, fora dela, ficava nítido a diferença das suas versões.

— Você já... — Taiwo não termina, mas gesticula as mãos de forma bem sugestiva.

Ela fala de sexo. E, assim que eu entendo meu rosto cora. Afinal, o fato de eu ser virgem é a única coisa capaz de explicar porque estamos brincando de guerrinha d'água ao invés de aproveitarmos os minutos pós treino para foder. Qualquer garoto usando as duas cabeças, já estaria dentro dela. Principalmente quando se está tomando banho e uma garota completamente pelada invade sua cabine no banheiro masculino vazio.

— Não precisa ficar vermelho, eu também nunca. Com ninguém. — Ela se adianta, antes que eu comece a gaguejar para responder.

Eu não esperei Alya me dizer mais nada. Sabia que a queria por inteiro, queria mostrar isso tomando seu corpo para mim, fazendo-a minha. Desde o momento da minha contratação, desde o momento no qual ela me lançou um sorriso cretino ao se apresentar, eu soube a química fodida que nos permeava. Eu seria capaz de qualquer coisa por Alya Taiwo, mataria se fosse preciso e morreria sem hesitar por ela, exclusivamente por ela. E na hora do sexo, foi sexo. Ainda que pra mim tenha parecido um momento intangível por dar a ela todas aquelas sensações, continuou sendo sexo. Quase uma performance ensaiada. Eu entrei dentro dela, ela gemeu no meu ouvido, arranhou minha pele, me mandou gozar... E de alguma forma eu soube, eu não era o único e nunca seria.

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