33 | VILÕES E MOCINHOS

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— ANY GABRIELLY

Oh, lar, deixe-me voltar para meu lar
Lar é qualquer lugar que eu esteja com você
Oh, lar, deixe-me voltar para meu lar
Lar é qualquer lugar que eu esteja com você

HOME | Edith Whiskers

Eu deveria ter dito sim.

A aflição toma conta do meu corpo. Sinto a ansiedade corroer cada centímetro das minhas entranhas. Se houvesse uma premiação para as piores decisões já feitas, eu precisaria de uma estante a mais para guardar os prêmios dessa categoria.

Burra. Burra. Mil vezes burra.

Cada porta aberta é um passo a mais rumo ao completo desespero. Josh Beauchamp não está em nenhuma delas. Provavelmente, não conseguirei o encontrar a tempo de voltar atrás na minha decisão. Eu deveria ter dito sim. Cruel, meu subconsciente repassa a imagem do seu rosto levemente desapontado com a minha resposta. Meu fôlego é escasso. Um filete de suor escorrega sobre minha testa. O tic-tac na minha cabeça parece mais um cronômetro de uma bomba prestes a explodir. Finalmente, quando eu abro a porta da sala de entrevistas vejo o loiro alto, de cabelos cacheados e corpo musculoso.

— Josh! — Minha voz sai em um grito. — Pensei que nunca ia te encontrar, eu preciso...

Ele se vira, abrindo um sorriso o qual me deixa ainda mais sem ar. O combo de covinhas, olhos brilhando e cara apaixonada me nocateia instantaneamente. Josh percebe meu desespero com facilidade. É um dom dele, me enxergar nua de um jeito que excede qualquer conotação carnal. Em passos rápidos, mas com uma calma oposta ao meu alvoroço, Joshua se coloca diante de mim e toma meus cotovelos em suas mãos fortes.

Oi, namorada. — Ele sela meus lábios. — Agora, respira e me diz o que aconteceu. — O piloto afasta uma mecha do meu cabelo para atrás da orelha.

É instantâneo seu poder tranquilizador sobre mim. Desde bem antes de nos tornarmos namorados, loucos, completamente apaixonados um pelo outro, Joshua já exercia o papel de porto seguro da minha existência. Qualquer uma das minhas outras relações — incluindo com a mulher que me deu a vida — não transmitiam a firmeza necessária para que eu me pudesse me sentir ancorada a essas pessoas. Essa é mais uma das exceções que só cabem a Josh Beauchamp, ter a energia de um desastre natural, carregando a calmaria de um céu tão azul quanto seus olhos.

A primeira vez que provei dessa calma intorpecente foi em seus braços quando dançamos pela primeira vez. De imediato, eu não tive nenhuma reação. Como a minha consciência poderia, de forma lógica, explicar o poder de um cara que até cinco minutos antes eu destinava todo a minha arrogância? A sensação se repetiu enquanto ele fazia um curativo na minha mão, quando o joguei na piscina e nós gargalhamos ou depois dele me deixar em casa no seu carro espetacular...

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