Capítulo 32

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Jasmine


"Com o passar do tempo, a relação entre o chefe e a mulher começou a ficar mais sólida. O amor que começou entre eles era completamente verdadeiro até que uma regra antiga, fazia que sua relação se complicar se ainda mais. O chefe não podia contrair nenhuma relação matrimonial com ninguém fora da sua civilização. Isso fez com que uma terceira pessoa entrasse nessa relação. Uma jovem inocente que não sabia no que estava se metendo. Ela confiava em seu marido, já que ele protegia a todos com sua autoridade, mas em uma noite as coisas mudaram para os três. A jovem mulher estava esperando o primogênito no chefe, isso foi muito esperado por todo o povo mas era algo impensado para o casal. Quando a jovem completou 5 luas cheias de gravidez, uma grande quantidade de sangue fluíram por suas pernas e na manhã seguinte, ela e o bebê; um menino, acabaram enrolados com cobertas brancas para ajudá-los no caminho da morte."


- "Não sabia que havia um filho entre eles. Pensava que era apenas aquele filho que perdeu quando aquela mulher foi apunhada várias vezes. Isso está me confundindo. Em que nós erramos? Como pudemos tirar conclusões tão erradas?" - pergunto a Anthony e ele suspira.

- "Porque como eu disse antes, nós tiramos suposições sem ter nada de concreto. Nós nos deixamos levar por hipóteses inconclusas mais do que nos baseamos em provas legítimas." - ele diz e eu assinto com a cabeça. Pego a outra caixa que está do meu lado. Com essa, só faltariam 11 caixas.

"O chefe se sentia culpado pela morte dessa jovem e de seu filho. Isso deixou sua relação com aquela mulher que não fazia parte de sua civilização, um pouco abalada. A mulher se sentiu insegura e procurou ajuda do que não podia se controlar. A magia negra. Ela procurou uma bruxa má para que fizesse uma poção, para fazer com que o chefe se apaixonar por ela loucamente. Durante várias noites, a mulher colocava algumas gotas da poção na bebida do chefe, fazendo com que aquele a fizesse sua como ele nunca a havia feito antes. Mas nenhuma poção ou feitiços conseguiram fazer com que a tristeza do chefe desaparecesse. Tempos depois, a bruxa foi encontrada morta por uma sobredose de suas próprias porções. Ela morreu por culpa de seus erros e por entregar algo que atentava contra as leis da civilização."

- "A magia sempre existiu, até nas civilizações mais antigas. Embora nessa civilização, a magia era proibida. Eles acreditavam que o amor devia nascer das pessoas não por interferência de uma das duas partes. Embora eles não estivessem de acordo com a forma que essa pessoa trabalhava, eles deram a ela uma sepultura." - Anthony disse e isso me fez pensar em outra coisa.

- "O que essa mulher procurava com o chefe? Ela poderia ter tentado chegaram a um acordo mas preferiu trabalhar dessa maneira, tudo tão obscuro, tão...mal. Acho que isso explicaria o porquê terminou dessa maneira. Em vez de chegar a alguém que a apoiasse, foi até essa mulher que fazia ela agir dessa forma tão incorreta." - digo e ele também assente. Acho que ele está pensando da mesma forma que eu. - "Temos que continuar procurando informações. Acho que estamos nos aproximando do que poderia ter detonado esse grande erro que as pessoas dessa região fala." - digo e ele assente. Só mais 11 caixas e teremos a história completa do que aconteceu em um passado tão distante mas que parece ser tão próximo.

"Os anos se passaram rápido e três anos depois, essa mulher deu à luz a um menino. O chefe estava feliz, mas ao mesmo tempo triste. Ele não podia reconhecer o menino, ele não podia o apoiar como os outros homens de sua civilização e em um ataque de ira, saiu para caçar à noite. Queria tirar sua frustração com algo que não fosse importante como um humano. Estava cansado de que suas mãos levassem o sangue de tantas pessoas e não encontrava a paz. As noites se faziam longas e dolorosas. Mas de vez em quando, em seus sonhos aparecia sua esposa morta e seu filho não nascido, ele estava cansado e queria matar qualquer animal que cruzasse por sua frente. E como ele desejava tanto, um animal passou por ele, mas não pode fazer nada. Era um animal que ele nunca havia visto antes, e isso o aterrorizou. Era como um gato selvagem com grandes garras afiadas e sua figura era de dar calafrios. Ele o olhou e seu corpo ficou tenso quando olhos vermelhos o olhou fixamente. O chefe pegou sua arma e disparou uma flecha e logo depois lançou uma faca. Alguém se queixou e quando ele se deu conta do que havia acontecido, ele soltou uma maldição. Ele havia matado um homem que estava passando pelo lugar. Mais uma morte se somava ao sangue que ele não podia eliminar de suas mãos. Essa noite, um inocente morreu por causa da sua raiva e pelo medo de um homem covarde."

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