Unidos pelo Passado

Capítulo 39

Narrador

Essa noite foi diferente para muitas pessoas. Havia chegado ao fim um dos maiores segredos guardados de uma civilização que viveu carregada de erros e derramamento de sangue inocente. Eles no final haviam feito tudo para que as pessoas que mais haviam sofrido pudessem voltar a se encontrar e por fim viver o seu amor para sempre.

Essa noite, Robert e Frank estavam sentados em frente a sua barraca com um copo de whisky 12 anos em suas mãos. Eles sabiam o que iria acontecer naquela barraca e Robert não gostava nenhum pouco disso. Essa jovem, embora não pertencesse biologicamente a ele, era sua filha do coração, que fazia que sua relação fosse mais próxima e mais unida. Frank que sabia ler muito bem o seu amigo e companheiro de viagem, sorriu. O ciúmes de pai de Robert eram maior que ele imaginava.

E

les beberam até tarde, quase chegando o amanhecer. Eles estavam felizes porque tudo havia terminado e as coisas estavam saindo como esperado. Quando o álcool acabou, voltaram se arrastando para suas barracas, eles não tinham se dado conta do quanto tinham bebido até que se colocará em pé e eles sentiram o mundo tremer.

A lua estava feliz e brilhava de uma maneira única. Ela havia sido testemunha junto com as estrelas, de como um grande amor havia acabado por causa do coração frio de uma só pessoa. Agora estavam sendo testemunha de algo muito melhor. Algo que não vive acompanhado de mentiras e nem de morte, mas sim de amor, o amor puro, do amor que se sente sem condições e que é capaz de morrer pela outra pessoa.

Por fim, o amor havia triunfado sobre a morte e era hora que as pessoas que mais havia sofrido e que haviam pago caro, fossem felizes. Todos e cada uma das testemunhas que haviam vivido entre as épocas sabiam que significava o término de algo triste e frio, mas era o começo de algo grande.

Por outro lado, em uma das barracas, dois amantes antigos que foi vivido em duas épocas, voltaram a ficar juntos. Seus corpos se conheciam e sempre souberam. Tentaram escondê-lo com brigas, ódio e distância, mas no final tudo veio à tona e com isso veio o amor.

Ela havia sido assassinada injustificadamente no passado, agora estava vivendo o que em sua época foi negado e ele, estava por fim desfrutando da companhia da mulher que mais amava, mas que no passado teve que mandar matar pelo ódio que seu pai sentia pelas pessoas que eram capazes de sentir amor por alguém mais.

As piores guerras nascem por causa de um coração frio e calculista, e isso ficou demonstrado no passado.

Mas essa noite, o passado havia ficado mais afastado do seu presente. Não era hora de continuar chorando pelos atos do passado, era tempo de criar coisas no presente para que pudesse existir um um futuro para todos.

As mãos do homem começaram a percorrer o corpo da mulher, como se o conhecesse desde sempre. Suavemente, ele tirou a camisola quase transparente do corpo da jovem, para deixar à mostra as curvas sensuais que ela possuía e que o deixava louco. Com dedos um pouco temerosas começou a acariciar cada centímetro de sua pele. A cor rosada que estava em todo seu corpo, o fez ofegar. Ele sempre pensou que ela era muito pálida, mas nesse momento, com a ajuda do calor do sangue, essa palidez havia desaparecido para dar lugar a um rosado fofo mas excitante para ele. É como se a doçura dela, ficasse em seu coração o fazendo bater ainda mais rápido.

Sem pensar muito e não querendo perder tempo, ele rapidamente tirou sua roupa para ficar do mesmo jeito que ela. Só uma coisa fazia a diferença entre os dois, por mais que a jovem estivesse excitada, só o tom rosado de sua pele demonstrava, já ele tinha algo ereto entre suas pernas, que não podia esconder por mais que tentasse. Jasmine ficou ruborizada fazendo que Anthony sorrisse.