Por Tajima:
Os dias foram passando tortuosos para meu coração. Por mais que quisesse esquecer um pouco Kimiko não conseguia. Toda vez que ia dormir ela não estava lá para me beijar, para me abraçar e desejar uma boa noite; quando acordo ela não está lá para desejar um bom dia, e quando volto do trabalho ela não está mais lá para me recepcionar com beijos e abraços.
Ver Madara sofrendo calado me machuca, ver ele segurar as lágrimas para parecer forte e me reconfortar me destrói. Eu só queria dar paz para ele, dar paz para Izuna que mesmo não sendo tão forte como o irmão está sempre aqui para mim, não sei o que seria de mim sem eles.
Os primeiros dias no trabalho não foram produtivos, mas com o passar dos meses consegui ser mais útil. Trabalho em uma filial das empresas Foxs, vendemos eletrodomésticos e móveis, eu sou responsável por monitorar os vendedores e pela carreira deles, se continuam ou não trabalhando, emprego pessoas e sou responsável pelas comissões. Há alguns meses uma mulher cujo o nome se chama Mei, veio de outra filial para cá em Konoha, como supervisora, como gerente ela é meu braço direito e com os meus pensamentos sempre distantes ela tomou algumas das minhas tarefas.
Mei é dona de um belo corpo, possui longos cabelos ruivos. Ela é gentil comigo e sempre tão sensual que me deixa nervoso.
Sete meses se passaram desde a morte de minha esposa, de péssimo melhorei para ruim, mas devo admitir que a ruiva Terumī também vaga pelos meus pensamentos. Ela soube da morte de Kimiko e deste então vem me ajudando em tudo, tanto no trabalho como no meu bem estar emocional, ela disse que tem três filhos: Indra, Ashura e Kaguya. Indra e Ashura são gêmeos bivitelinos e regulam de idade com Madara, Kaguya possui seus dezoito anos assim como Izuna.Sem me dar conta comecei a imaginar uma família composta por mim, meus filhos, Mei Terumī e os seus. Por terem quase a mesma idade imagino que eles terão uma boa convivência, mas acho errado pensar nisso tão cedo. Não seria justo com Kimiko ou com meus próprios filhos.
Um ano se passou e eu me via encantado por Mei, não apaixonado, apaixonado eu era por minha esposa. Eu não quero continuar sofrendo e não quero mais ter que sobrecarregar meus filhos, não quero mais dormir sozinho e acordar sozinho, quero tentar preencher esse vazio, e talvez tenha me precipitado.
-Espere! -Segurei o pulso da ruiva que por pouco não deixou minha sala.
-Mei:Tudo bem?
-Quer sair comigo? Talvez podemos jantar em algum restaurante.
Ela estranhamente sorriu.-Mei:Te vejo que horas?
Eu não sei, não pensei que ela aceitaria.-Oito, oito horas!
-Mei:Me manda o endereço nos encontramos lá.
Eu estava ansioso, não contei para meus filhos sobre o encontro apenas disse que estaria em uma reunião de negócios, não queria ter mentido mas tinha medo deles me impedirem. O jantar foi tenso, acredito que tenha sido apenas para mim, pensar que estava errando estava me deixando para baixo, eu queria seguir em frente, mas… e enquanto Madara e Izuna, eles aceitariam?
O decote generoso no vestido de Mei, que me torna privilegiado da visão de seus seios, me provoca. Uma angústia me toma, estaria traindo Kimiko? Estou errado? É muito cedo? Eu não deveria tentar continuar? Eu ainda não superei, mas é errado eu tentar fazer isso desta forma, com Mei?
-Eu talvez tenha entendido mal tudo isso, Mei, mas eu preciso falar o que esta me sufocando. Ela sorriu docemente e disse.
-Mei:Estarei aqui com você... uma vez disse que estaria sempre ao seu lado para ouvi-lo, diga o que o aflige.
Ela tocou na minha mão sobre a mesa e acariciou gentilmente.
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O Sonho (Madara e Leitora)
FanfictionObs:Minha primeira fanfic Me chamo S/n Senju, estou entrando no colégio no primeiro ano, estou ansiosa pois tenho dificuldade de fazer amigos, mas logo quando chego vem até mim três meninas muito bonitas por sinal, elas me apresentam o colégio e eu...