Caminho sem volta

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Lalisa Manoban Pov.

Não sei quanto tempo ficamos conversando e tomando alguns shots, mas ainda continuávamos sobreas e nos conhecendo mais ainda. Roseanne me fazia rir de suas piadas sem sentindo ou sem graça, mas por alguma razão, eu gargalhava como se fosse a melhor piada do mundo. A noite está sendo perfeita, como eu imaginei, estando o lado da australiana você já sabe que vai ser incrível. Tudo que você faz ao lado dela, te deixa feliz, sorridente e o coração fica aquecido. Ela faz questão de melhorar o seu dia, além de ser encantadora, é uma ótima companhia e pode confiar nela. Mas como que tudo que é bom dura pouco, começamos a levar as bagunças para a cozinha, eu não queria dormir, não sem ela. Mas eu a respeitava mais do que tudo, eu sabia que não vou conseguir dormir depois de tudo que aconteceu nesse jantar, é pode apostar que vou ter insônia. Após carregarmos tudo para a cozinha, Roseanne se pôs a lavar as louças, eu tentei impedi-la mas a mesma foi tão teimosa quanto eu e persistiu até me derrotar. Eu fiquei ali, encostada na bancada e a admirando, o seu corpo é perfeito. Ele é bem moldado, tendo uma curva de "violão", como a maioria dizem sobre as mulheres lindas. Mas Roseanne não é qualquer uma, ela é especial. Suspirei encantada por sua beleza, não apenas a exterior mas a interior também é perfeita, tudo nela é perfeita. Balancei a cabeça ao vê-la quando terminou a louça, lançando-me um sorrio amigável.

Então juntas, subimos a escada que nos leva para o andar de cima e para os nossos quartos. Meu coração palpitou, novamente se negando a ficar longe de Roseanne, se negando a dormir sem ela. Mas o que está acontecendo comigo? Eu nunca passei por isso antes, nem com a minha ex eu fiquei desse jeito, porque com Roseanne tem que ser tudo diferente? Novamente estou eu sem respostas, talvez esteja um placa do universo bem na minha cara mas estou sendo cega no momento para não ver as respostas. Paramos no meio do corredor, perto da porta de meu quarto e ela ficou de frente para mim.

- É isso – Roseanne soltou em um suspiro.

- É isso – Repeti sem gosto algum, a queria comigo.

- Obrigada pelo jantar, foi tudo maravilhoso Lili – Roseanne sorriu ternamente.

- Gostou mesmo? – Questionei, querendo estender a nossa companhia.

- Sim, a comida estava divina, as bebidas nos relaxando e a nossa dança foi muito...gostosa – Roseanne riu levemente corada.

- Sabe o que eu acho? – Ela negou com a cabeça – Que o jantar passou muito rápido.

- Concordo plenamente – Roseanne assentiu – Porque quando estamos nos divertindo e feliz, tudo passa rápido?

- Tudo que é bom dura pouco – Mencionei o ditado.

- Isso representa muita coisa – Roseanne soltou um longo suspiro – Hum...a-acho que...

- Está com sono né? – Não deixei que ela respondesse e prossegui – Boa noite, Rosé.

- Boa noite, Lili  – Roseanne balançou levemente o corpo.

- Me da um beijo de boa noite? Só assim ficarei em paz.

Roseanne se aproximou com um sorriso lindo nos lábios, a enlacei pela cintura antes de aproximarmos os nossos rostos, rocei o meu nariz no seu perdurando o tempo antes de finalmente as nossas bocas colarem. Imediatamente elas se encaixaram perfeitamente, pareciam ser feitas uma para a outra, inclinei levemente a cabeça e então começamos a movimentar calmamente os nossos lábios. Suas mãos se apossaram de minha nuca, me acariciando bem ali, eu adoro o jeito que ela sempre me beija, a australiana faz questão de fazer carinho em mim e me confortar em meio ao beijo. Sua língua massageou os meus lábios em um pedido mudo para adentrar, entreabri a boca e logo senti sua língua vasculhando cada cantinho, a capturei no mesmo instante e chupei toda a sua extensão, arrancando uma arfada baixa dela. Apertei a sua cintura sentindo o clima mudar drasticamente, o beijo ficou intenso por conta de sua língua explorada, sempre se esbarrando na minha ou se entrelaçando. Nossos lábios se devoravam a cada encaixada, eu fazia questão de tortura-los. Joguei tudo para o alto e fui empurrando-a em meio ao beijo para dentro do meu quarto, Roseanne cravou suas unhas em minha nuca, arranhando-a dali até o começo de minhas costas. Sugo demoradamente o seu lábio inferior ao mesmo tempo em que encontramos a cama e ela caiu deitada no colchão. Fiquei por cima, tendo seus lábios entre meus dentes, Roseanne arfou novamente e afastou a boca para respirar.

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