Sin Contrato

Apaixonada?

Lalisa Manoban Pov.

No fim, Sr.Park e Sra.Park acabaram almoçando aqui e passando a tarde toda sem discussão alguma, Roseanne amou aquilo, sabia que ela sentia saudades de seus pais e tê-los a mimando só a deixou mais que feliz. Alice só não veio porque estava na casa da coleguinha, dormiu desde ontem lá, é bom para que a pequena se divirta e distraia das coisas. Pelo menos ela está melhor, sem nenhuma doença, eu sabia que a Alice é forte. Quando começou a escurecer, deixei que a Roseanne se despedisse de seus pais e fui para o meu quarto, antes peguei uma muda de roupa e então entrei no banheiro. Pelo menos o Park não ficou se encrencando comigo, focou mais na filha e me deixou de escanteio, o que foi ótimo para mim. Só fico com dó de Roseanne, porque eu vejo o quanto ela quer que a sua família goste de mim, eu nunca dei motivos para eles me tratarem assim é por isso que eu pego tanto no pé do pai da rosé. Sempre estou dando patada ou provocando, só para ficar esperto. Depois de um longo banho pedindo mentalmente para que a família Park já tivesse ido embora, sai debaixo do chuveiro e me sequei com a toalha que estava pendurada no box. Após me secar, vesti uma calcinha, um short de malha e uma regata preta com o símbolo de uma banda de Rock. Sai do quarto dando de cara com a australiana sentada na cama, o seu olhar é vago, parecia estar perdida em seus pensamentos.

Pigarreei para chamar a sua atenção, Roseanne balançou a cabeça como se tivesse saindo dos pensamentos e ergueu o olhar para mim, tão lentamente como se estivesse ainda em transe. Me aproximei cautelosamente, parando em sua frente e apenas esperei, suas bochechas começaram a avermelhar pelo meu olhar atento. Mas percebi que ela deu uma boa olhada em meu corpo conforme eu me aproximava. Roseanne se levantou de repente, ficando de frente para mim e com os castanhos focados nos meus castanhos.

- Desculpa por hoje – Roseanne soltou em um suspiro – Sei que você não gosta dos meus pais mas...

- Ei, nem peça desculpas – Levo a mão até a sua bochecha corada – Eu nunca disse que não gostava dos seus pais.

- Você não precisa mentir – Roseanne insistiu – Sério...

- Rosen – A cortei novamente – Seus pais que não gostam de mim, eu nunca fiz nada a eles para isso acontecer mas...eu espero que um dia possamos viver em paz.

- Eu também espero – Roseanne deixou os ombros caírem – Meu pai pega em seu pé porque...

- Porque eu tenho fama de mulherenga – Completei – Eu era isso, mas não sou mais.

- Mas parece que ele não entende – Roseanne balançou a cabeça em desaprovação.

- Que tal esquecermos do assunto? – Sorrio de lado – Esse clima melancólico não me é bom.

- Que clima você quer, então? – Roseanne abriu o mesmo sorriso que o meu.

- Não sei... – Fingi estar pensando – Sabe de uma coisa? Mereço um beijo por ter cuidado de você.

- Eu te dou até cinco se quiser, como forma de agradecimento.

Dei um puxão em sua cintura, fazendo o seu corpo colar ao meu por conta da minha pegada, Roseanne arfou no primeiro toque, seus olhos brilharam na hora. Sorri com o ego nas alturas, adoro quando causo essa reação, digamos que eu tenha uma ótima pegada, não querendo me gabar. A australiana como não é boba, pôs a língua para fora de uma maneira sensual, aquilo é a minha perdição. Coloquei a minha também, me aproximando da sua e roçando lentamente naquele envolver de línguas expostas, eu não sabia o que estávamos fazendo, mas sabia que estava cada vez mais ficando excitada com a nossa brincadeira. Roseanne entrelaçou suas mãos em meu cabelo, dando um aperto gostoso nele enquanto nossas línguas se provocavam. Aproveitei a deixa para capturar a sua língua, chupando-a ainda naquela posição e degustando de toda a sua extensão exposta. A australiana ficou nas pontas dos pés e abocanhou a minha boca, não resistindo aquela tentação e pondo-se a me beijar fervorosamente. Minhas mãos escorregaram diretos para a sua bunda, onde apertei com força e permaneci ali com o aperto, ela continuou nas pontas dos pés por conta de minhas mãos em seu monumento. Nossas línguas batalhavam em um duelo sensual e provocativo, se atiçavam com as caricias e massagens, uma deslizava sobre a outra como se estivessem em uma pista de gelo. A agarrei mais ainda contra mim, nossos corpos foram com tudo parar na cama, com eu por cima dela.