Sei muito bem que te amo

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Lalisa Manoban Pov.

Roseanne ria e apontava para o céu, sempre fazendo algumas piadinhas ou falando algo fofo, nos divertíamos deitadas na coberta e comentando sobre estrelas, lua e tudo sobre o céu. Estamos abraçadinhas, curtindo uma a outra e nos esquentando, as vezes passava um vento forte que nos arrepiava e inconscientemente nossos corpos se aproximavam mais ainda quase se fundindo. Minhas borboletas estavam agitadas desde a hora em que ela disse que me amava, eu tive que engolir o meu medo quando me declarei. Eu não sabia que era reciproco, mas o meu coração implorava para que eu dissesse, ele batia tão forte a ponto de me machucar, era uma ordem para que eu falasse o primeiro eu te amo. Mas eu amo para valer, dessa vez é pra valer, não era quando eu estava com a Momo. Eu achava que a amava, mas na verdade, eu não sentia isso, eu era cega por ela. Com Roseanne é totalmente diferente, nem se compara, acho que se terminarmos algum dia, o que espero que nunca aconteça, ainda vou continuar a amando e é para sempre. Como eu sei? O sentimento é forte, não é algo passageiro, eu passo vinte quatro horas pensando na minha namorada, levanto com ela na cabeça, durmo com ela na cabeça. Meu corpo estremece quando estamos em contato, como agora, abraçadas. O seu cheiro me embriaga, o seu carinho me leva para outro mundo e quando nossos olhos se encontraram, me sinto segura e poderosa, com medo de nada.

Eu enfrentaria qualquer coisa pela minha namorada, Roseanne Park. Falando nela, agora ela estiva os braços tentando alcançar uma estrela que brilhava forte, sei que pode parecer bobo mas aquilo foi magico, ela queria me dar aquela estrela se pudesse. Naquele momento, a enchi de beijos por todo o seu rosto, é possível explodir de amor? Porque eu acho que estava prestes a isso.

- Amor – Roseanne se ajeitou para me olhar – Estava pensando, como seria se você encontrasse com a Momo?

- Sério, Rosie? – Faço biquinho, não gosto daquele assunto – Eu realmente não sei como seria.

- Você acha que ficaria brava ou que ela fosse jogar na sua cara?

- Talvez eu tente desviar dela e fingir que não a vi – Dei de ombros – Nunca imaginei como seria se eu a encontrasse.

- Só espero que ela não brote do nada.

- Que tal mudarmos de assunto? – Acaricio o seu rosto – Amor, esqueça a Momo, ela é passado e nem quero mais saber dela.

- Eu sei – Roseanne me deu um longo selinho – Só fiquei curiosa apenas, não estava insegura ou algo do tipo.

- Entendo, minha curiosa – Beijo estalado a sua testa – Foca apenas em nós, meu amor.

- Em nós – Roseanne repetiu e sorriu – Gosto disso.

- E de beijos, gosta? – Sussurrei sensualmente.

- Gosto, principalmente os seus – Roseanne devolveu no mesmo tom.

- E uma boa trepada? Imagina que delicia fazer isso ao ar livre?

Roseanne nem se quer respondeu, ficou apenas me olhando e eu vi que seus achocolatados começavam a ficar brilhantes, ela estava pensando, safada. Nem dou tempo dela processar, apenas me aproximo mais, grudando nossos lábios e a empurro para que se deitasse de barriga para cima, prontamente o meu corpo cobriu o seu. Minha namorada retribuiu o beijo que começou lento mas tratamos de dar intensidade, suas mãos espalmaram em minhas costas, passeando por toda a extensão e amassando a minha regata. Mordisco o seu lábio inferior e tomo o seu superior para uma chupada gostosa, e firme. Roseanne arfou contra meus lábios, voltando a movimentar os seus com desespero e urgência, me esmagando naquele beijo delicioso. Eu me apoiava no cobertor para não deixar o meu corpo pesar em cima dela, eu estava adorando todo aquele contato intimo através de um beijo. Roseanne segurou em meu rosto, sua mão espalmada em cada lado e puxou levemente, desfazendo o nosso beijo porem os nossos lábios estavam pertos e entreabertos. Mas ela me atacou novamente, aproveitando da minha boca levemente aberta, para introduzir sua língua macia e sambar junto com a minha. Se alguém visse o beijo naquele momento, veriam perfeitamente as nossas línguas se tocando e enlaçando. Tive que quebrar o contato para poder respirar, mas parti para o seu pescoço.

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