18. LUA DE MEL

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In un'altra vita • Ludovico Einaudi

AIYRA TALA

- Nem todas as estrelas do céu juntas iriam conseguir chegar ao seu brilho, meu amor. Você é o fogo que consome todo o meu morto coração - Demetri sussurrou no meu ouvido.

Balançava ao som da música que Raven tocava ao lado das irmãs, a dança dos noivos. Eu perdi a conta de quantas vezes ele sussurrava coisas tão românticas no meu ouvido. Meu coração está aquecido e protegido ali ao lado dele. Pela primeira vez em minha vida imortal, eu posso dizer que estou sendo feliz de verdade. Sem Volturi nos caçando, sem lobisomens e híbridos malucos, sem guerra entre espécies. Apenas eu e Demetri.

Ele me girou e me puxou pra ele de volta fazendo com que me abraçasse por trás. Seu nariz afundou na curvatura do meu cabelo e respirou fundo, inalando o meu aroma. Ele não é o único que se inebria com o aroma do outro por aqui. Demetri me girou de novo, e me ergueu pelas pernas me rodando sem parar até voltar a me colocar no chão. A música se encerrou e eles aplaudiram.

- Minha senhora - ele beijou minha mão sem tirar os olhos do meu, e suspirei sentindo meu corpo estremecer.

- Meu senhor - o reverenciei me abaixando e sorri pra ele.

Antes que eu reagisse a qualquer coisa, Demetri me ergueu e me rodou de novo. Me abaixei e o beijei apaixonadamente.

- Se acalmem, deixem um pouco disso para a Lua de Mel - Félix disse em um tom de brincadeira.

- Bom, é hora dos noivos irem para sua nova casa - Ariesla cantarolou.

- Ela tem razão - Demetri concordou e me olhou - Vamos para casa, querida. Nossa casa.

- Vamos, estou ansiosa.

Os nossos amigos acenaram para nós, e Demetri segurou a minha cintura com firmeza e caminhamos calmamente. A mão dele descia e subia lentamente pela minha cintura fazendo um carinho. Quando entramos no vilarejo, os olhares se voltaram para mim por conta do vestido de noiva e isso me fez sentir muito bonita. Paramos em frente de casa e sorri ao imaginar que passarei uma boa parte da minha vida ali ao lado de Demetri.

- Pronta? - questionou.

- Para consumar um casamento já consumado? Sim.

Ele balançou a cabeça em negação, e me pegou no colo do nada para a minha surpresa.

- O que está fazendo? - arregalei os olhos pra ele.

- Seguindo as tradições, meu amor.

Demetri empurrou a porta com o pé e entramos comigo no colo dele, e voltou a fechar a porta com o pé. A casa estava iluminada com as velas e tinha inúmeras pétalas de rosa jogada pelo chão e em cima da cama. Na janela havia um lindo lençol enrolado nele dando uma decoração bem romântica.

- Eu tive uma ajuda de Trix para fazer isso, mas espero que você tenha gostado.

- É claro que eu gostei, você tem se esforçado muito para me agradar.

Demetri me colocou no chão, e foi até a nossa cozinha pegando uma garrafa que pelo cheiro, eu reconheci ser vinho. Enquanto ele enchia as taças, voltei a observar o lugar e vi um grande baú trancado ali, ele era decorado com diversos detalhes dourado e vermelho. Fui em sua direção, mas a voz apressada do meu marido me fez parar.

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