Marina

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Voltei gente. Não estava conseguindo logar no wattpad pelo notebook para postar.

Espero que gostem.

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 "Marina foi a primeira com quem tive conexão.

Já fazia algum tempo que vinha investigando um dos diretores da filial da cidade vizinha. John havia colocado gente o seguindo e buscando provas contra ele. Até mesmo sua secretária estava sendo investigada, mas depois de algum tempo a observando foi constatado que a garota não estava envolvida no esquema e não sabia de nada.

John então entrou em contato com ela, que se chocou com as informações que lhe foram passadas e prontamente se ofereceu para ajudar a Rainha a prender aquela quadrilha que se formava para prejudicá-la. Passou a prestar mais atenção nas conversas e a fotografar alguns documentos quando tinha oportunidade.

Quando o esquema estava para ser desmantelado mandei chamar Marina para oferecer-lhe uma oportunidade junto ao meu escritório, como minha assessora direta, já que tinha se mostrado tão leal, eficiente e prestativa. Ademais, seria muito melhor que ela já não tivesse mais qualquer vínculo com o seu atual chefe, para que não lhe respingasse nada na hora que fosse desmantelado seu plano.

Minha secretária anunciou sua chegada exatamente na hora marcada e isso me agradou, não gostava de esperar. Permiti sua entrada e segui assinando uns documentos que ainda teria que encaminhar ao Setor Contábil naquela tarde.

Ela pigarreou impaciente, parada em frente a minha mesa e levantei os olhos de forma contrariada, quem ela achava que era para agir daquela forma insolente. Minha voz ficou trancada na garganta e nossos olhos arregalaram-se em sincronia quando tiveram contato.

Nós havíamos nos conectado.

Suas pernas fraquejaram e ela sentou na cadeira a frente de minha mesa, nossos olhos ainda fixos. Eu finalmente consegui reagir e sorri para ela, que permanecia com expressão de espanto.

- Mas você é a Rainha. - foi tudo que conseguiu dizer num tom de voz muito baixo, quase inaudível.

- E agora você é minha princesa. - concluí e voltei a sorrir para ela, que finalmente reagiu e retribuir o gesto".

...

Procurei Marina depois do jantar e a encontrei na sala de TV, recostada no sofá olhando um filme e comendo sorvete, distraidamente. Me sentei ao seu lado e ela automaticamente, mesmo sem me olhar, recostou o corpo ao meu, que a envolvi em um abraço.

Ela ria de alguma piada feita por algum dos personagens e eu admirava sua beleza e espontaneidade naquele momento singelo. Cheirei seus cabelos perfumados e ela se ajeitou ainda mais contra mim.

- Mari? - chamei.

- Hum? - falou sem tirar os olhos da televisão.

- Você sente falta do tempo que você era minha única companheira? - perguntei e finalmente prendi sua atenção.

Ela afastou-se de mim e sentou ereta, me olhando de frente.

- Por que essa pergunta agora? - sua expressão era confusa.

- Não sei. Me veio na cabeça agora que você podia se sentir deixada de lado por eu ter que dividir minha atenção entre todas.

- Nunca mais pense ou diga uma coisa dessas. - falou séria – Quando éramos apenas nós duas era muito bom, mas eu sentia, e sei que você também, que faltava alguma coisa. Com a chegada de Christin esse vazio foi um pouco amenizado, mas percebi que nós todas estávamos destinadas a algo muito maior do que tínhamos. Todas nós entendemos, no momento em que a nossa conexão ocorreu, que nossa vida não é apenas uma de nós e você, somos nós oito como um todo. Se uma não estiver bem, isso irá abalar a todas nós, porque somos únicas. Somos elos da mesma corrente, um estando rachado, enfraquece todos os demais. E nós entendemos que nem sempre você poderá dar atenção sexual para todas, mas isso jamais será um problema. Você é uma Alfa totalmente carinhosa e atenciosa com qualquer uma de nós, sempre buscando conversar e saber de nós. Se estamos bem ou se não precisamos de nada. Como foi nosso dia e se estamos felizes. Isso sim é a maior prova de amor que você poderia nos dar. - foi direta – E também sabemos que suas responsabilidades, apesar de serem muitas vezes divididas conosco, são enormes, e isso também te desgasta física e emocionalmente. E isso jamais será empecilho no nosso relacionamento. - concluiu – Eu te amo imensamente, da mesma forma que te amei desde a primeira vez que te vi e nossa conexão ocorreu, da mesma forma que eu amo qualquer uma das princesas que fazem parte da nossa união, e tenho certeza que da mesma forma que vou te amar por todos os dias que a Deusa permitir que fiquemos juntas.

Eu fiquei completamente emocionada e sem palavras com o que ela me disse. Era exatamente como me sentia e que esperava que elas se sentissem, mas às vezes eu ficava insegura, achando que poderia ter dado mais de mim. Tudo que ela me falou me deixou sensível e deixei que ela me abraçasse carinhosamente, me fazendo um afago nas costas e segurando minhas mãos com a dela.

- Não se exija tanto. Você é uma pessoa maravilhosa e nós te amaremos de qualquer jeito. Estaremos sempre aqui para o que precisar, nos bons e maus momentos. Porque é isso que nossa união representa. - falou e em seguida brincou para descontrair – Sem contar que é tão boa de cama quanto qualquer uma de nós. - Eu ri e concordei, porque de verdade, qualquer uma delas era muito boa quando fazíamos sexo.

Olhei para a hora que brilhava em um pequeno relógio do cômodo e me assustei ao ver que já eram quase onze da noite. Eu pretendia já estar dormindo a esta hora, pois no dia seguinte Marina e eu teríamos uma importante reunião para tratar de assuntos internacionais. Fiquei em pé e estiquei a mão para minha ruiva, que aceitou e me abraçou de lado, enquanto eu envolvia seus ombros e nos conduzia a meu quarto.

Quando finalmente nos deitamos a trouxe para junto de mim. Ela deitou a cabeça em meu peito e me abraçou pela cintura. Eu admirei mais uma vez naquela noite seu rosto perfeito e deixei um beijo casto em seus lábios.

- Eu te amo, princesa.

- Também te amo, meu amor. - proferiu e beijou meus lábios mais uma vez, mas buscando aprofundar o contato.

Sua língua tocou a minha com delicadeza e eu correspondi. Ela acariciou meu rosto delicadamente enquanto minha mão adentrava sua blusa e alisava sua pele na altura da cintura. Marina se moveu para ficar mais de frente para mim e seu corpo ficou praticamente por cima do meu. Continuávamos a nos beijar sem romper o contato. A puxei para que ficasse deitada sobre mim, com uma perna de cada lado das minhas. Minhas mãos massageavam sua bunda e ela se ajeitou para que seu quadril se encaixasse ao meu, proporcionando o toque entre nossas intimidades.

Moveu-se lentamente sobre mim e o atrito seu centro e meu pênis me arrancou um suspiro de prazer, que não passou despercebido a ela, que aumentou ainda mais a pressão existente. Minhas mãos escorregaram por suas costas, levando junto o tecido de sua blusa, que foi tirada e parou em algum lugar da cama.

Distribuí diversos beijos por seu rosto sardento até chegar a seu peito, onde passeei com minha língua. Ela apoiou-se nas mãos e afastou nossos peitos, me proporcionando espaço para sugar seus seios que despontavam em minha direção, pedindo atenção. Passei a língua por ambas as protuberâncias intumescidas e ela gemeu.

Sentou sobre meu quadril e se afastou, tirando a pequena calcinha que usava e na sequência enganchando os dedos no cós da minha cueca, a puxando por minhas pernas até já estar fora do meu corpo.

Voltou a deitar-se sobre mim e sua língua sedenta buscou a minha mais uma vez. Rebolava sobre meu pau com sua intimidade molhada e entendi seu pedido. Afastei levemente seu quadril e peguei meu pênis pela base, fazendo com que ela sentasse sobre ele.

Nossas bocas continuavam a se devorar enquanto seu quadril se movimentava para que eu entrasse e saísse quase que completamente dela. Sincronizei nossos movimentos e meu quadril subia a cada vez que ela voltava, a penetrando até o fundo. Ela gemia ainda se movendo, desejando gozar, assim como eu.

Intensifiquei minhas investidas e ela já descia sôfrega sobre meu pau, prestes a gozar. Segurei sua cintura e a parei, a estoquei rapidamente, sendo cada vez mais apertada por seus músculos, que engoliam meu pênis com vontade.

Marina arqueou a cabeça para trás e um gemido arrastado se fez. Sua intimidade pulsou e eu a segui num orgasmo poderoso. Seu corpo caiu sobre o meu e a apertei contra mim, desejando estender aquele contato ao máximo.

Depois de alguns minutos naquela posição nós finalmente nos mexemos. Saí de dentro dela e girei nossos corpos para a posição que estávamos anteriormente. Não demorou muito para cairmos em um sono tranquilo e relaxante, que nos deixou totalmente prontas para o dia que viria.

HarémOnde histórias criam vida. Descubra agora