Emma

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 Era perto das dez da manhã de domingo e eu estava sentada confortavelmente em minha cama com o notebook no colo, respondendo alguns e-mails para adiantar o trabalho de segunda

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 Era perto das dez da manhã de domingo e eu estava sentada confortavelmente em minha cama com o notebook no colo, respondendo alguns e-mails para adiantar o trabalho de segunda. Ruby havia saído cedo para atender seu restaurante, Melissa e Marina haviam ido ao shopping e Christin estava no andar de baixo, respondendo alguns telefonemas de investidores inconvenientes que trabalhavam até no domingo.

Me surpreendi quando um furacão loiro invadiu meu quarto e se jogou sobre mim na cama, me beijando com saudades. Ela nunca havia ficado tantos dias longe de mim. Larguei meu notebook de lado e me recostei na cama, com ela sobre meu corpo, ainda me beijando com paixão. Sorri quando ela finalmente afastou levemente nossos rostos e alisei sua face alva. Seus olhos verdes refletiam o sorriso que tinha nos lábios.

- Senti saudades, mommy. - disse manhosa, cheirando meu pescoço. Sorri com o apelido, ela adorava me chamar assim, apesar de eu achar um pouco inconveniente.

- Também senti, baby girl. - falei sincera.

...

"Ela era a mais nova das minhas companheiras, faria vinte anos dali a um mês. Havíamos nos conectado um pouco mais de um ano e meio atrás. A encontrei trabalhando em um bar de beira de estrada em uma de minhas viagens. Mesmo contrariando John, chefe da minha segurança e meu guarda costas pessoal, o ordenei parar naquela espelunca. Algo me atraía. Desci no local onde homens bebiam e riam alto, outras pessoas comiam, o ambiente não era dos melhores. Quando a vi sair desajeitadamente da cozinha, carregando uma bandeja, eu tive certeza, o que se fortaleceu mais ainda quando um dos beberrões passou a mão descaradamente em sua bunda, deixando-a totalmente constrangida. John me tirou do local antes que eu fizesse alguma besteira, mas não saiu sem antes ir até a mesa e dar uma "acalmada" nos ânimos daqueles homens. A esperei até tarde, quando a vi sair do local e olhar para o nada sem rumo. Encostou-se contra a parede dos fundos do restaurante e vi quando levou as mãos ao rosto, chorando. Desci do carro sem pensar nas consequências e fui até ela. Quando me encarou eu vi que ela também havia sentido.

- Como se chama? - perguntei a olhando fixamente.

- Emma. - sua voz soou fraca e tive vontade de abraçá-la. Parecia estar envergonhada, mas seus olhos não desgrudavam dos meus, como um imã.

Para a ligação ter acontecido ela deveria ter no mínimo dezessete anos, idade em que as ligações começavam a ocorrer.

- Quantos anos tem?

- Dezoito. - respondeu confusa, como se não entendesse o porquê de tantas perguntas.

- Você sente isso? - perguntei apontando dela para mim. Ela pareceu pensar por um momento até responder.

- Sim.

- Emma, eu sou a Rainha Vicktória, e nós temos uma conexão. - declarei séria e ela abriu a boca espantada.

- Co-como? - ela estava em choque - A senhora é a rainha e eu sou apenas uma órfã expulsa do orfanato por ter completado a maioridade.

- Essas coisas não precisam de explicações, meu anjo. - falei delicada e ela me encarou.

- Mas... - começou.

- Esse é nosso destino, Emma, e não podemos fugir dele".

...

Voltei a beijá-la e minhas mãos hábeis tiraram sua blusa e o sutiã de renda que ela usava. Emma tinha pressa, fez o mesmo com minha blusa e com o restante das nossas roupas. Deitou novamente sobre meu corpo, agora estávamos completamente nuas, e voltou a me beijar, enquanto suas mãos delicadas alisavam meu corpo com desejo.

Girei nossos corpos e fiquei por cima dela, com meu joelho pressionando seu centro. Ela rebolava lentamente contra minha perna, molhando o local com sua lubrificação. Chupei seus seios com vontade e ela arqueou as costas, ali era um de seus pontos fracos. Já havia a feito gozar só estimulando aquele local.

Me movi ainda sugando seus mamilo e me encaixei nela. Não aguentava mais a vontade de senti-la. Quando arqueou o quadril pedindo mais de mim, a possuí. Ela gemeu alto e aquilo me deu ainda mais vontade de gozar com ela. Me movi vagarosamente, mas firme. Procurei sua boca e chupei seu lábio inferior. Ela mordeu meu queixo enquanto continuava gemendo. Meu quadril investia contra ela. Meus braços a apertavam contra meu corpo e ela me puxava contra si cada vez mais. Estávamos quase nos fundindo.

A sensação de estar dentro dela era indescritível. Seu líquido quente lubrificava meu pênis, que escorregava em suas dobras com facilidade. Emma era uma criatura extremamente sensual, mesmo sem se dar conta disso. Minha menina havia se tornado uma mulher sexy e sedutora.

Senti ela gozando quando cravou os dentes em meu ombro e a dor me fez chegar imediatamente em um orgasmo forte. Meu corpo formigava enquanto eu ainda me mexia, buscando estender nosso momento de prazer.

Saí de dentro da minha princesa e rolei para o lado, levando-a abraçada comigo. Beijei seus cabelos loiros enquanto ela fazia círculos com os dedos em minha barriga.

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