Sheng HuiYing
. Algumas horas se passaram, agora estou no mercado comprando alguns ingredientes para o bordel, na maioria das vezes sou eu que faço as compras, estou em frente a barraca do Sr. Chi escolhendo algumas cenouras.
- Jovem Ying, que tal estas? - ele me mostra algumas cenouras.
- Estão ótimas, obrigada Sr. Chi - agradeço pegando as cenouras e as colocando em minha cesta - quanto lhe devo? - ele me diz o valor e eu lhe dou.
- Jovem Ying esta belíssima hoje, esta chamando atenção - ele diz risonho, o olho confusa.
- Estou chamando atenção? - ele aponta discretamente para um grupo de rapazes um tanto distantes, eles olham para nós e conversam entre si, quando percebem que eu os observava eles disfarçam, rio - besteira Sr. Chi, bem, tenha um bom dia - desejo e saio para continuar as compras.
. Ando pela rua e compro tudo que preciso, passo por um restaurante e vejo pelo canto dos olhos Jin Ling, Lan Shizui e Lan Jingyi conversando com um homem, sorrio ao vê-los, mas não entro para os cumprimentar, devem estar recolhendo informações sobre os ataques. Vejo que o sol não esta tão alto, então resolvo ir ao campo florido, depois daquela noite acho que nunca mais terei coragem de ir até lá de noite.
. Saio da cidade pela velha estrada de sempre, só de me afastar de todo aquele movimento já me sinto melhor, aos poucos o barulho vai diminuindo até que já não o escuto mais, logo vejo as flores, o vento trás seu perfume até meu nariz, inspiro aquele aroma fechando os olhos, e suspiro satisfeita, ando pelo campo tomando cuidado para não amassar as flores, vejo mais a frente algumas flores quebradas e amassadas, franzo a testa, me aproximo e vejo o que suponho ser sangue seco, acho que foi aqui que eu cai, olho ao redor e vejo algumas flores queimadas, fico triste que tantas flores tenham sido destruídas, mas estou feliz por estar viva, ando um pouco mais até que paro para simplesmente observar as flores e a forma como se moviam ao vento.
- HUIYING! - me assusto e me viro para ver quem é, vejo mestre Wei correndo em minha direção, o vejo pisando em algumas flores.
- Mestre Wei! Pare! - Peço, ele para e olha ao redor, procurando algo - o senhor esta amassando as flores, venha devagar sim? - peço gentilmente, ele abre um sorriso.
- É claro! - ele vem até mim caminhando calmamente, suspiro satisfeita, olho para trás de si e não vejo HuanGuang-Jun.
- Mestre Wei, onde esta HuanGuang-Jun? - questiono.
- Oh! Bem, eu acho que ele não me viu saindo - ele diz coçando a nuca, rio.
- Ele pode ficar preocupado - digo - mas porque esta aqui mestre Wei?
- Não pense que não a vi passando pelo restaurante - ele diz apontando para mim, e depois faz uma expressão sofrida - e você nem ao menos foi cumprimentar seus tios - ele dramatiza.
- Achei que não era um momento apropriado para interrompe-los, afinal estavam cuidando do caso - expliquei - e nós nos vimos hoje cedo, mestre Wei - eu pontuo.
- Nunca iria nos atrapalhar! E um tio não pode sentir falta de sua sobrinha? - ele questiona com um bico.
- Esta bem mestre Wei - digo risonha - mas já que esta aqui, por que não me acompanha? Vim para observar as flores - convido e ele prontamente aceita.
. Nós caminhamos em um silêncio confortável, mas percebo que ele estava se controlando para não falar, mesmo com o pouco tempo que convivi com ele percebi que ele não gosta de ficar calado durante muito tempo, então resolvo quebrar o silêncio.
- Estão avançando nas investigações? - pergunto.
- Sim, descobrimos onde acontecem a maioria dos ataques, é do outro lado da cidade, na rota comercial, atacarem você aqui foi realmente estranho, e dizem que nunca é apenas um cadáver, são três ou quatro, aquele que te atacou deve ter se perdido do resto e veio parar aqui - ele explica, ele se lembra de algo - Ah, diga a todas para não saírem essa noite, Jiang Cheng foi conversar com o clã responsável pela vila para avisar a todos para não saírem essa noite - ele avisa.
- Mestre Wei, como vocês lidam com os cadáveres? - questiono, seus olhos brilham.
- Ora ora, quer se tornar uma cultivadora? - pergunta.
- Não, não, só tenho curiosidade mestre Wei - nego com a cabeça.
- Bem, se é assim - ele passa algum tempo me explicando e tirando algumas duvidas minhas, foi divertido passar algum tempo com ele.
. Estamos rindo de algo que ele contou quando decidimos nos sentarmos, olho para as flores imersa em meus pensamentos.
- Você se parece tanto com Shijie - ele fala me olhando nostálgico e com um sorriso melancólico, prendo a respiração por alguns segundos logo a soltando, resolvo perguntar.
- Como ela era? - pergunto olhando as flores.
- Ah, ela era doce e gentil, carinhosa e protetora, ela também era linda, a mulher mais bonita do mundo do cultivo! - ele afirma, me sinto feliz, um sorriso brota em meu rosto - você não faz ideia do quanto se parece com ela - ele coloca uma mão em minha cabeça, o olho sorrindo.
- E quanto a ele? Como ele era? - pergunto genuinamente curiosa, eles só falaram dela até agora, uma leve cara de desgosto se apodera dele por alguns segundos, mas ele logo suspira.
- Seu pai era um pavão! - ele declara - um riquinho mimado! Sempre comprando tudo para se mostrar, não sei como Shijie se apaixonou por ele - ele declara com um bico - mas depois que casaram, ele era muito carinhoso com ela - ele fala suspirando por fim - vai descobrir que Jin Ling é muito parecido com ele - ele diz abanando a mão, eu rio.
- Um pavão? Como alguém consegue se parecer com um pavão? - questiono.
- Vestindo roupas caríssimas, comprando tudo em excesso - ele diz - ele até alugou uma pousada inteira só para ele e seus discípulos, que não ocupavam nem metade da pousada! - ele conta indignado, eu rio.
- Eles pareciam legais - eu digo - queria ter conhecido eles - vejo uma ponta de culpa atravessar seus olhos, ele sorri triste.
- Jin Ling também não os conheceu, eles morreram um mês depois que nasceram - ele conta - eles iam amar conhecer vocês dois.
- E eu iam amar conhecer eles - nós ficamos olhando as flores, ambos em silêncio.
- DAJIU! - ouvimos a voz de Jin Ling, nos viramos e vemos HuanGuang-Jun sendo seguido por Jin Ling, Lan Shizui e Lan Jingyi.
- Wei Ying, não saia sozinho - adverte HuanGuang-Jun me cumprimentando logo em seguida.
- Mestre Wei, o senhor nos abandonou! - Reclama Jingyi.
- Ora, eu só vim cumprimentar a HuiYing - ele fala com um bico - Lan Zhan! Me defenda!
- Hm, Wei Ying deveria ter avisado - ele diz, mestre Wei fica espantado.
- Você é meu marido Lan Zhan! Deveria me defender! - briga cruzando os braços e fazendo um bico - como punição não vamos ter o nosso 'todo dia significa todo dia'! - sentencia.
- Hm, Wei Ying não consegue - afirma.
- Vamos ver se eu não consigo!
- Peço perdão por interromper, mas o que é 'todo dia significa todo dia'? - pergunto confusa.
- Não queira saber - fala Jin Ling revirando os olhos.
- Sim, você é muito inocente pra saber! - afirma Jingyi.
- Talvez no futuro você descubra - mestre Wei pisca para mim.
- Não! - nega Jin Ling cruzando os braços e olhando bravo para mestre Wei.
- Ai Jin Ling, você e Jiang Cheng não vão poder protege-la para sempre, e tome cuidado que o ataque mais eficaz vem pelas costas - ele diz encenando alguém sendo esfaqueado pelas costas, rio.
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1340 palavras
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Courage
Fiksi PenggemarE se Jin Yanli estivesse grávida, não de uma, mas sim de duas crianças? Alegria em dobro para LanLingJin! Bom, seria se essa notícia tivesse ao menos chegado aos ouvidos de alguém. Gêmeos, algo raro naquela época e mais raro ainda uma mulher sobrevi...