Capítulo 22

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bom dia cheirosas! Como estão?

Já viram o trailer da fic? Espero que gostem, fiquei a madrugada de ontem fazendo, até cansei :((

Espero que gostem do capítulo de hoje. Beijão.



;)





Negação: Ato ou efeito de negar, de dizer não; contra, denegação, nega, negamento, negativa. Ato de não se aceitar algo como verdadeiro.




No início da vida até a morte, existem os cinco estágios para chegar até a aceitação. Dando início a negação, o primeiro estágio, negar algo que lhe foi proposto. Todo ser humano passava por essas fases, tanto para a aceitação da própria morte ou de alguma acontecimento, como término de algo traumático, um momento, uma conversa. Algo que sai do seu eixo, do seu controle e crucial.

Josette estava na fase de negação, pensava sobre o Imprinting e no quanto parecia ser uma mentira, se pondo a acreditar que não era real tão fenômeno. Como se não existisse papai noel, coelho da páscoa ou fada do dente.

Se lembrava do momento que viu uma árvore cheia de presentes em uma manhã. A tempestade do outro lado da janela lhe dava o claro deslumbre dos flocos de neve caindo no vidro da janela. Tocando com seus dedos brancos, com as pontas rosadas pelo o frio que deixava a casa absorta.

O cheiro de biscoitos enchia a casa, fazendo o estômago da pequena ômega se animar internamente. Uma criança animada em uma época de natal.

Sua sentença final, após alguns natais, foi que o papai noel não existia, na real, viu uma vez quando sua mãe Caroline colocava alguns embrulhos nos pés da árvore. A pequena ficou vigiando em cima da escada, esperando até a chegada do bom velhinho, mas tudo que viu, foi que o "bom velhinho" era sua boa mãe!

No início foi triste, constatar aquela verdade, no final adorou a idéia, pois a loira se tornava tudo de especial, desde os pequenos detalhes para fazer a vida de suas filhas mais felizes. Caroline de tornará a imagem que Josie queria seguir, a sua bondade, força, inteligência e a mulher cheia de luz que nunca desistia de seus objetivos.

Lizzie seguia o mesmo conceito, até a sua própria beleza, a alfa sempre adorava a imagem da ômega, a via como uma atriz de Hollywood, quase inalcançável para tocar-lhe, a admiração pelo o ser mais charmoso que já virá em toda a sua vida. Amor.

Ambas as garotas amavam a mulher, de forma verdadeira, a própria assistente social quando ficou responsável por elas, viu o jeito que as meninas queriam ficar ao lado da loira, que até mesmo ficou um pouco acuada e surpreendida ao receber abraços das garotinhas em suas pernas cobertas por jeans.

Caroline se apegava, vendo aqueles dois pares de olhos grandes e brilhosos a zelarem com adoração. Todos os recursos da justiça para encontrar um membro da família para as garotas foi inacessível, a mãe biológica havia morrido no parto das gêmeas e o único familiar restante, não havia sido possível de encontrá-lo, Malachai Parker.

No fim, a justiça havia deixado a guarda para a ômega loira.

A admiração apenas cresceu na pequena ômega, observando cada passo da mais velha que começou a chamá-la de mãe.

Se encolheu na cama de sua irmã, enfiando sua cabeça no travesseiro perfumado. Escutava o baixo ressonar da gêmea ao seu lado, sentiu o braço ao redor do seu corpo a apertar em um abraço. Se esquivou do abraço, saindo da cama, se esticou-se, espreguiçando com o amanhecer do dia. Suspirou baixinho ao ver o horário.

Subiu na cama e balançou o corpo da alfa, ouvindo a mesma resmungar baixinho.

—  Lizzie! – Empurrou as costas, recebendo em troca um rosnado. Bufou sem humor. —  Acorda!

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