O Dia em Que eu ̶q̶u̶a̶s̶e̶ Inundei o Prédio

779 108 70
                                    

Capítulo 9: O dia em que eu q̶u̶a̶s̶e̶  inundei o prédio 

(Bônus: Bucky é rendido por uma gata e isso é adorável)


Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Nunca saiam correndo pela madrugada no meio de uma névoa potencialmente tóxica!

Sério, não recomendo a experiência. Sei que vocês podem estar pensando: Quem em sã consciência faria isso? É, eu tenho meus momentos de insanidade. A verdade é que aquele carro me deixou apavorada. Não tenho exatamente um bom histórico com veículos suspeitos.

A parte boa é que eu salvei o gato! Vocês sabem, o copo meio cheio.

A parte ruim é que como resultado de minha pequena aventura pelas docas, estou um verdadeiro caco. Meu corpo dói como o inferno e sinto como se minha cabeça pudesse explodir a qualquer momento. Sorte a minha que hoje é sábado.

Ou domingo?

Não importa. O ponto é: não preciso trabalhar. Vou aproveitar minha folga e dormir o máximo possível enquanto rezo para não acordar com um terceiro olho, pele verde ou com mais dedos do que deveria.

Com um sorriso de satisfação estampado no rosto, aproveito o momento de ócio no sofá da sala, afinal são poucas as oportunidades em que posso me dar ao luxo de dormir até tão tarde. Quer dizer até poderia, se não fosse por James. Faminto — e potencialmente zangado— o gato me acorda miando desesperadamente, como se não comesse há dias.

Gato esfomeado

À contragosto, tento me levantar, sentindo meus músculos protestarem e me arrependendo amargamente pela decisão. De repente sinto como se um caminhão tivesse me atropelado, e depois voltado de ré, e depois voltado... Várias vezes.

Pode parecer exagero, mas eu juro que não é.

É, eu definitivamente vou precisar de alguns analgésicos — se possível, morfina. Com um bocejo, reúno coragem, me levanto meio grogue e tento ignorar a dor enquanto cambaleio para a cozinha alimentar meu adorável felino, antes que me torne o jantar — o que a julgar pelo olhar mortal que me lança, não vai demorar muito.

Aproveito a oportunidade e pego um remédio ao ver a caixa de primeiros socorros dentro do armário, e uma garrafinha d'água na geladeira.

Contudo, ao levá-la à boca, a água não escorre, e então me dou conta de que ela está completamente congelada. Muito estranho, tenho certeza de que em momento algum tinha colocado o objeto no congelador.

—Isso não é normal, é? — Questiono à James com a garrafa congelada em mãos.

Em resposta, o gato balança sua cauda, o que indica que está irritado pela minha demora em servir o café da manhã — ou melhor almoço.

Legacy | Bucky BarnesOnde histórias criam vida. Descubra agora