Até o amanhecer

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Jean se sentou na ponta da cama com as pernas abertas o suficiente para eu me encaixar entre elas. Ele me puxa devagar pela cintura para perto dele, e me dá um beijo demorado, quente e cheio de paixão. Eu o abraço por cima dos ombros, agarrando seus cabelos, e ele passa suas mãos por toda a extensão das minhas costas, acaricia meus braços, e depois uma das mãos ele entrelaça nos meus cabelos, e a outra, aperta minha bunda, me puxando para ainda mais perto dele. Eu gemo baixinho com o atrito de nossos corpos, e depois disso, ele me deita na cama.

- Eu ainda nem sei se tiro essa lingerie, você está tão linda nela... – ele dizia, enquanto seu dedo indicador fazia um percurso entre o meio dos meus seios e abaixo do meu umbigo.

- Você escolhe. O que você decidir, está bom pra mim.

Ele sorri, e se deita ao meu lado, me puxando para mais uma seção de beijos e carinhos. Ele puxa minha perna para cima de seu quadril, enquanto ele deixava beijos por todos os lugares do meu pescoço e busto. Depois de algum tempo dos beijos e carícias, ele finalmente tira meu sutiã, jogando-o longe. Ele se arrasta pelo colchão até ficar com a cara de frente para os meus seios, e suavemente coloca a boca em um deles. O atrito da sua língua quente e úmida com o meu mamilo me faz soltar um gemido manhoso, e instintivamente aperto minha perna que estava rodeada na cintura dele, na tentativa de deixar o corpo dele mais colado com o meu. Ele geme com a boca em meu peito e direciona um olhar malicioso para mim, mordiscando o mamilo, enquanto a outra mão apertava o outro seio. Eu gemia em necessidade, querendo cada vez mais que ele finalmente me tomasse pra ele, e ele parecia saber disso. Parecia estar me torturando de propósito, e estava se divertindo com isso.

Ele passou um tempo considerável com a atenção nos meus seios, e eu já estava encharcada, quase que suplicante pra o ter dentro de mim. Eu puxava seu corpo com a perna e puxava o seu cabelo, o que fazia ele soltar gemidos de dor e fazer uma careta leve. Eu levei minha mão até o seu short e o apertei por cima dele, e eu conseguia sentir que ele estava incrivelmente duro e melado com o seu pré gozo, e isso me deixou mais excitada ainda.

- Vamos, Jean, eu quero você...

- Aurora, eu não tenho preservativos aqui... Não achei que fosse precisar nessa viagem, e eu não vou sair de pau duro desse quarto pra caminhar pelo navio atrás de algum quiosque que esteja aberto a essa hora e que venda camisinhas. Imagina a situação...

E eu imaginei uma cena de Jean correndo pelos corredores, com a mão no short tentando esconder sua ereção, e chegando em uma das lojinhas, desesperado por uma camisinha. Eu gargalhei alto, e ele ficou olhando pra mim com uma cara de que não tinha entendido do que eu estava rindo.

- Puta merda, imagina a cena... Hahahahahahaha!

- Ah, é disso que está rindo, não é?! Gosta de me ver sofrendo, pelo visto.

- Você também adora me deixar constrangida. Pensa que eu esqueci do que você fez, chamando a atenção da minha mãe lá em casa?

Ele riu.

- Enfim... E agora? – ele pergunta.

- Olha, eu uso anticoncepcional, então de gravidez eu tô livre. A questão é as outras coisas, né... Pelo menos por mim, eu sei que tô limpa.

- Eu também tô limpo.

Eu olho pra ele com os olhos cerrados e o cenho franzido, e ele entende que eu estava duvidando da palavra dele.

- Ei, não é porque eu saio com várias que eu não tomo cuidado! Muito pelo contrário, eu tomo mais cuidado ainda! Sem falar que nós já transamos sem camisinha. Esqueceu do que fizemos no seu chuveiro?

Fila Ranqueada - Reiner BraunOnde histórias criam vida. Descubra agora