Era uma Vez... Os Bridgerton

Capítulo Vinte e Sete

Quando abro os olhos, estou deitada. Meu ferimento está enfaixado e uma mão quente segura a minha. Viro a cabeça e John sorri.

- Graças a Deus você acordou. Como se sente?

- Fraca, mas bem. - Ele me ajuda a sentar e arruma o travesseiro as minhas costas. - O que aconteceu? 

- Como havia dito, me encontrei com o detetive e ele me disse que a história daqueles dois era mentira. Que são dois vendedores locais com o negócio falindo. Nesse momento, eu já estava preocupado e arrependido de não ter te escutado.

- Você não tem culpa.

Ele apenas sorri fraco e continua a contar.

- Mas você não estava na casa dos farsantes e não estava no parque, nem com os Bridgerton, comecei a me preocupar mais ainda. Pouco tempo depois um garoto entregou a mensagem que escreveu. Fiquei desesperado sabendo que estava em algum lugar a sós com aqueles dois, um lugar que não sabia qual era. Correndo risco. Talvez machucada. - Ele aperta mais minha mão.

- Como foi que me encontraram então?

- Michael estava fora, tinha ido ao médico. Viu o homem que se dizia seu pai aguardando próximo daqui e achou estranho. Ele parecia estranho, como se não quisesse ser visto. Então meu primo veio direto para casa. O garoto ainda não havia ido e, depois do que Michael viu, pensamos que seria nossa chance de descobrir onde você estava.

- Vocês o seguiram?

- Sim. E pedi que a polícia fosse informada assim que o vimos entrando naquela casa. Aparentemente pertencia a eles antes de terem de se mudar para um lugar menor. Saberemos mais quando eles forem interrogados. Serei informado quando isso acontecer.

- Tudo bem. Eu tambem quero saber como descobriram sobre mim. Eles devem ter mentido sobre isso. - Coloco a mão no rosto dele. - Mas não vamos falar mais sobre isso. O importante é que eles estão presos.

- Tem razão. Me desculpe.

- Se você se desculpar de novo, vou ter que cancelar o casamento. Não vou aguentar passar a vida toda com alguém que se culpa por algo que outras pessoas fizeram. - Errôneas sobrancelhas. - Agora, me responda, John, preciso cancelar nosso casamento?

- Não. Não precisa.

Sorrio e o beijo.

- Que bom. Porque eu não quero cancelar. E quero te agradecer por ter me salvado. Obrigada.

- Foi o minimo que eu pude fazer. Se eu tivesse te escutado...

- Não. Para. Eu não quero ouvir esse tipo de coisa. - Ele concorda relutante então mudo de assunto. - Tenho que agradecer ao seu primo tambem. Não sei o que teria acontecido se você e ele não tivessem chegado. 

- Não precisamos pensar nisso tambem. Você está bem, é o que importa. Apenas descanse. 

- Você deve estar bravo. Eu não deveria estar sozinha com eles. Mas foi o que esvolhi, tinha que fazer eles acreditarem que estavam me enganando.

- Não estou bravo com você. Estou bravo comigo. Não devia ter confiado na história deles. Mas precisava de provas para desmascará-los, então apenas esperei. Devia ter tomado alguma providencia antes.

- Você não tinha como saber.

- Mas você disse suas duvidas sobre eles e eu não te escutei. Me desculpe. 

- Não preciso te desculpar, já disse. Então não seja bobo. - Ele abre a boca, mas não deixo que fale. - Não vamos discutir por isso, está bem? Não vale a pena. 

- Verdade, não vale. 

- Sabe o que vale a pena? - Ele levanta a sobrancelha. - Você deitar aqui comigo e me abraçar. Mas não muito forte, o machucado ainda está doendo. 

Sorrio, para que ele saiba que está tudo bem, então recebo seu sorriso de volta. John se aproxima e se acomoda do meu lado, sobre os lençóis, então passa um dos braços sobre meus ombros. Apoio minha cabeça em seu ombro e adormeço depois de pouco tempo. 

*

Oi,oi,oi. Olha eu aqui! Tô tão empolgada pra escrever esses dias que consegui adiantar todos os capítulos dessa semana, tô muito feliz por isso. Consegui escrever um pouco do meu próximo livro também, então tô muito animada.
Espero que gostem dele também.
Se quiser, comente e vote. Beijão e até o próximo.