AQUELES QUE SÃO ACUSADOS

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Folhas caiam no chão de cerâmica da cidade dos anjos caídos, o vento leve pairava sobre a cidade, aves sobrevoavam o céu lindo que o sol trazia, homens com diferentes tipos de armas de batalha andavam pela cidade, as poucas lojas da cidade estavam abertas. No restaurante "Caído" havia muita gente.

- Olá, Pogy e Mio. — Acenando, falou Magui logo que adentrou ao restaurante. Magui Paila é uma mulher de 20 anos, magra, os seus olhos são castanhos claros, tem 1,75 m de altura, a sua roupa era uma jardineira em sarja stretch preta, camisa branca por baixo e um tênis.

- Olá, MAGUI. — Respondeu Mio rapidamente enquanto caminhava rápido para levar os pedidos até as mesas, havia muito movimento e barulho. Mio Launy tem 15 anos, o seu cabelo tem duas cores, é verde e vermelho, o seu cabelo longo chega até ao pescoço, tem 1,70 de altura, o seu braço esquerdo tem uma tatuagem, dele, a sua mãe e o seu irmão mais velho. Mio usa uma t-shirt polo azul, e calção de algodão branco.

- Olá, Magui. O que vai querer comer? — Pogy perguntou a preparar-se para apontar o pedido de Magui. Pogy Launy, irmão mais velho de Mio, tem 19 anos, 1,80 de altura, usa o cabelo curto, fez uma tatuagem perto do olho com o nome "MM" que significa Mio e Miogyla (nome da sua mãe). Pogy usa as roupas iguais a seu irmão, na verdade, Mio é quem faz isso, ele inspira-se no seu irmão.

- Não vim comer, passei para dar um bom dia, mas vejo que estão muito ocupados, não precisam de ajuda? — Olhando com um sorriso para ele, ela falou.

- Pode ser, pega! — Piscando o olho ele atirou o avental. Magui ajudou Pogy e Mio com o trabalho no restaurante.

A cidade não estava movimentada, as crianças estavam nas aulas, os seus pais trabalhando. Os soldados dos reinos andavam pela cidade. Três jovens de 17 anos, Jaurina, Don e Brony brincavam por cima do teto da escola de magia, sorrindo Don abrindo a boca, colocou as mãos para cima, baixando um pouco o joelho, atacou os seus amigos, Jaurina se esquivou, a magia acabou indo para a escola, apesar de estarem a brincar, essa magia não era de brincadeira. A magia chama-se kopololo (um fluxo de magia da cor amarela potente, magia que decompõe tudo o que toca). Os jovens usavam roupas de cavaleiros mágicos.

A magia de Don foi diretamente para o aluno que estava sonolento, colocando as mãos na boca para bocejar. Cismo parou o ataque quando abanou as mãos. Don e Jaurina fugiram do local logo que viram o ataque indo para à escola, Brony ficou ali para a ver o que ia acontecer.

"Esse rapaz é forte", com o pé por cima do banco que há no terraço, pensou Brony olhando para Cismo, ficou ali encarando ele atentamente, depois foi embora.

- Cuidado Cismo. – Falou Vilgo, ele estava atrás de Cismo com um lanche nas suas mãos.

- Ahhh, deixa-me, estou cansado. — Cismo respondeu, a sua fala era lenta, a preguiça tomava conta do seu corpo, Vilgo não falou mais nada, continuou a comer.

Cismo tem 18 anos, 1,70 de altura, olhos finos, parte da sua cabeça foi queimada quando criança, agora que cresceu apenas ficou uma marca da queimadura, a outra parte o cabelo esconde bem. Vilgo é gordo, tem 1,50 de altura, 18 anos, cabelo longo para cima.

A manhã estava a sumir, a tarde estava à vista.

- Onde está o seu Pai? — Perguntou Megi quando entrava na cozinha do castelo.

- Quando perguntares com maneiras, eu direi! — Respondeu Hamy enquanto comia, ela tem um olho preto e outro verde, 24 anos, 1,77 m de altura, cabelo amarrado para cima, no seu corpo havia uma blusa de mangas compridas da cor verde e usava calças de algodão.

- Ah? Eu sou teu Tio, responda logo! — Voltou a falar Megi. Ele tem 30 anos, 1, 80 m de altura, cabelo curto, olhos verdes, suas roupas eram de cavaleiros mágicos.

- Já respondi, Tio! — Se levantando para lavar o seu prato, ela respondeu. O seu Tio parou na frente, ela olhou para ele de baixo para cima, com uma expressão de debochada, ele olhou para ela seria. O clima estava quente, eles iam brigar.

- Ei, que m#rda está a acontecer aqui? — Perguntou Hamona Cana, o rei, ele é alto, gordo, o seu cabelo está virado para frente, o rei vestia os trajes da realeza. Hamy olhou para o seu Pai, não respondeu.

Hamona Jr apareceu na cozinha, estava a correr de um lado para o outro e gritando "eu vejo sangue, eu vejo sangue", Hamy olhou para ele sem entender, o seu Tio Pyna também apareceu na sala.

Hamona Jr tem 5 anos, cabelo longo, tem os olhos iguais à irmã, um dos braços é de ferro, mas não é visível. Pyna tem 34 anos, 1,60 m de altura, os seus cabelos já caíram.

- Estava-te procurando, irmão. — Respondeu Megi.

Hamy sorriu, pegou o seu irmão no colo, ele parou de falar. Pegou nele e saíram da cozinha, foram até a varanda onde a sua Mãe se encontrava. Durante o percurso Hamy ficou a pensar sobre isso, Hamona tem a habilidade de ver coisas que geralmente chegam a ter um significado.

- Megi, não volte a tentar tocar a minha filha! — Avisou o Rei.

- Ensina ela a ser mais educada! — Falou e foi embora, deixando o rei. Pyna vendo isso foi atrás do irmão mais novo. O rei abanou a cabeça, se virou, foi ter com os seus filhos e mulher.

Hamy, Hamona Jr e Chelna estavam na varanda do castelo, Hamona ficou os vendo a distância com um sorriso no rosto. Os seus filhos brincavam com a sua mulher.

- Mamãe, quando é que vamos conhecer Herz? — Perguntou o seu filho mais novo ansioso.

-Assim que a Mamãe estiver melhor, querido. — Respondeu Chelna.

- Logo, logo, Mãe. Isso vai passar, confia em nós. — Pegando nas mãos da sua Mãe, Hamy falou.

Ficaram por horas ali conversando, o rei depois se juntou a família.

Megi saiu do reino, Pyna foi atrás do irmão.

- Para! — Gritou Pyna, Megi continuou a ignorar e foi embora, o seu irmão foi junto.

No bar "Caídos" o trabalho não parava, com a ajuda da Magui, Mio e Pogy conseguiram dar conta de todas as mesas. Final do dia eles sentaram-se. Estavam esgotados.

- Muito obrigado, sem você aqui teria muitos problemas. — Pogy agradeceu enquanto servia uma bebida para Magui.

- Ainda bem que pude ser útil. — Falou já pegando no copo, Pogy deu um sorriso enorme, Mio tentou se servir também, o seu irmão não permitiu, disse que aquilo não era para criança.

- Vá lá, deixa passar só hoje, por favor. — Com a voz cansada, pediu ao seu irmão mais novo.

- Não posso, você ainda é menor. — Pogy respondeu.

- Só hoje, Pogy. — Agora era Magui tentando ajudar Mio, Pogy não mudou de ideias, fez um café para o irmão, o seu irmão rejeitou, foi se deitar. Lá fora já era noite, eles ficaram horas e horas falando, depois Magui se foi, Pogy terminou de arrumar o bar.

Magui foi a caminhar para casa, ela vive sozinha, tem um quarto nos arredores da cidade. Magui viveu um tempo, sozinha, o seu pai morreu antes do seu nascimento, e a sua mãe quando ela tinha 3 anos, foi cuidada pela Mãe de Mio e Pegy, eles cresceram juntos, quando completou 11 anos, começou a viver sozinha.

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