ELES NÃO PARAM

11 2 7
                                    

Oluna não o esperou levantar, saiu correndo novamente para o atacar, atirou a sua espada, fechou a palma da mão, sorrinde falou "estátua", o seu braço transformou-se em aço, Ten colocou a mão direita para parar a espada, a espada adentrou a sua mão, ficou em pedra, Oluna deu um golpe forte na sua face, Ten foi parar para o outro lado, bateu forte no chão, ele aumentou o grito, o seu sangue escorria. -Pedaços caídos! – Apontando com o dedo, ativou mais uma magia, estátuas começaram a cair do céu, Ten mesmo ferido teve que fazer um esforço para se defender, não foi possível fugir de todos, "AHHHHHHHH, que dor infernal", ele berrou sendo atingido, Oluna deu uma gargalhada. Kiko sem o dar tempo, voltou a atacar. -Morra! — Levantado a mão, atacou. Ten foi parar no alto, eles olharam, um sorriso surgiu nos seus lábios no ar, ao cair, Ten abriu a mão direita. -Venha até mim, espada divina. — Falou, um estrondo foi ouvido no céu, a sua espada veio até ele em uma velocidade do sol.

Caiu em pé, a neve foi ao ar, sangrando pela cabeça e peito, sorriu.
- Vocês os dois são problemas para o meu povo, tenho que terminar com vocês aqui e agora! — Ten alertou, saiu correndo sorrindo eles fizeram o mesmo.
Adicionou magia - Choros da meia-noite. — Cobriu a espada de magia. Atacou, a magia negra saiu forte, Kiko usou o vento para o proteger, colocando a mão na boca. -Estilo escuridão, chamas negras! — Cuspiu chamas para todos os lados, Oluna sorriu, juntando dois dedos, fez uma barreira de estátua surgir, rapidamente Ten quebrou a barreira com a sua espada, deu um chute no seu estômago, com a chamas na espada, acertou ela, pelo rosto, caiu levando o golpe, Ten baixou para colocar a espada na sua barriga, Kiko usou a sua magia de vento e afastou a sua companheira para distante, a espada ficou presa no chão, Ten levantou a cabeça.
- Oluna, você está bem? — Kiko questionou aparentemente cansado.
- Ele é realmente forte, mas vou acabar com ele. — Oluna sangrando, gravemente ferida, se levantou.
- Eu quero ver você tentar! — Ten respondeu sério ainda sangrando.
Ten partiu novamente para o ataque, adicionou o, "choros da meia-noite" a espada, atacou Kika que sumiu igual o vento e surgiu por trás dele, deu-lhe um golpe forte com as duas mãos, Ten caiu, bateu com a cabeça "QUE DOR! HAAAA", levou um monte de pontapés no chão que o fizeram cuspir muito sangue.

- Agora, Oluna, faça! — Kika berrou, em dificuldade, levantou, pegou Ten pelo braço. - Estátua! — Tocando Ten pelo braço esquerdo, Oluna usou a sua magia para o transformar em pedra por completo.
"AHHHHH", Ten berrou, olhando para o braço esquerdo, percebeu estar a se transformar em pedra aos poucos, com o seu braço direito, bateu forte no chão. -ESCURIM! — Berrou de desespero. Sua magia negra surgiu em grande escala, o local todo ficou coberto, os dois afastaram-se, o braço ia ficando duro aos poucos, Ten levantou, pegou na espada. -AHHHHHH. — Berrou cortando o seu braço esquerdo, respirava ofegante, sentia muita dor, o seu corpo estava banhado de sangue.
- Esse rapaz é normal? — Oluna questionou tremendo de medo após presenciar algo surreal.
- Ele cortou o próprio braço para não congelar, ele tem coragem, devo admitir. — Kika respondeu surpreso com a atitude dele.
- Eu quero-vos matar, eu realmente quero-vos matar! — Com o corpo cheio de ferimentos, com muita dor, ele falou, era arrepiante o seu estado.
- Antes disso, vamos acabar contigo. — Kika falou, correu, mas a escuridão do Ten não o deixava ver.
- Primeiro você. — Com apenas um braço, Ten falou passando a espada no pescoço de Oluna que nem a deu tempo de sentir. - Morra! Choros da meia-noite! — Ela não teve tempo de reagir, a sua cabeça saiu do lugar. Kika não conseguia ver nada, mas ouviu o barulho de algo cair, Ten espalhou demais a sua escuridão, era difícil ver. -Agora você! — Ten sussurrou nos ouvidos dele. -Estilo escuridão, chamas negras! — Kikas ardeu até morrer, gritou e nada adiantou. Ten estava em pé, sua escuridão havia sumido, sem um braço, sangrando bastante, a neve continuava a cair do céu.

"MANOOOOOO!", Ten ouviu a voz da sua irmã, em dificuldade, se moveu.
- Eu vou quebrar isso! — Hamona voltou a falar, Oyana estava a ficar preocupada, a barreira parecia fraca a cada ataque dele, todos os que estavam ali, tremiam de medo, Tina começou a gritar pelo irmão.
- Tina, se acalma. – Oyana pediu calmamente.
- Eu quero o meu irmão! — Falou chorando, estava tremendo de medo.
- Desistam e prometo matar apenas a Hemaga. Eu não quero matar inocentes, sei que vocês não fizeram nada de mal. – Hamona falou, algumas pessoas olharam-se, pensaram em sair.
- Nunca! — Oyana respondeu olhando para ele. Marie estava sentada contra a sua vontade, "tenho que confiar neles" ela falou para si.
- Então vão morrer todos! — Hamona falou furioso, levantando a mão, usou a sua magia. - Tronco cruel, quebra tudo! — Um enorme tronco surgiu no ar, o maior de todos usados até ao momento. Atacou, vendo-o chegar, as pessoas abraçaram-se de medo de morrer, Oyana fechou os olhos torcendo para a barreira não cair, juntou as mãos, rezou para o seu irmão surgir logo, o seu bastão estava na sua mão caso fosse preciso lutar. "PAMMMMMMMMMM", a barreira caiu. Os olhos de Oyana se abriram, o medo dela estava a se tornar realidade, pegou forte no seu bastão, tremendo por dentro, Hemaga voltou a caminhar.
- HAHAHAHAH, agora vou matar todos! — Hamona anunciou, abrindo a mão direita, atacou novamente com os troncos. - Morram todos!
"Choros da meia-noite!", se ouviu, em seguida, uma magia negra surgiu,"PAHMMMMM", se ouviu pelo reino todo.
- Que ousado! — Ten falou após quebrar o tronco. - Ten! — A Hemaga se o surpreendeu o vendo, os seus olhos estavam cheios de lágrima.
- O teu braço? O que aconteceu contigo? — Oyana questionou olhando para ele com sentimento de tristeza, Ten estava quebrado.
- Manoooooo! – Tina e Laira gritaram vendo-o.
- Cuidado com as suas palavras, imbecil, eu sou o Rei dos anjos caídos! — Hamona se apresentou de braços abertos.
- E era para ter medo de ti? Realmente não quero saber se é um cavaleiro de elite ou um Rei, ninguém pode achar que entrar em Herz e fazer o que lhe apetecer e sair vivo, isso não existe. E espero que tenhas se despedido da sua família! — Ten estava no chão, olhando para cima sério.
- Hahahah vou quebrar o outro seu braço, moleque atrevido! — Hamona falou.
- Calma, rei, não precisa se stressar com um moleque. — Oluna falou, Ten olhou surpreso.
- Moleque, achou mesmo que estávamos mortos? HAHAHAHAHA — Kika ria com as mãos na barriga.
- Como? — Ten tremeu, não entendeu nada, Marie serrou os punhos.
- Camuflagem, minha especialidade. — Oluna respondeu rindo.
"Se foram esses que o deixaram assim, sozinho ele não vai conseguir", Oyana pensou.
- Hemaga, não se envolva, sei que é difícil, mas deixa isso comigo, eu prometo resolver. Confia em mim, por favor! — Ten falou vendo a Hemaga se aproximar.
- Você está ferido, Ten. — Marie parou de caminhar.
- Eu confiei em ti, por favor, agora eu peço para confiar em mim. — Mesmo sagrando ele estava pronto.
- Quando é que devo intervir? — Marie questionou.
- Quando eu morrer! — Sorridente, falou, deixou todos surpresos, Marie soltou um leve sorriso, a sua irmã chorava muito.
- Vou confiar. — Marie respondeu.
- Obrigado. Tina não chore, eu sou o mais forte, não é o que tens dito? Confia em mim. — Ten sorriu para a acalmar.
- Que Hemaga é essa? Que deixa crianças resolverem os seus problemas. — O rei dos anjos caídos falou.
- A Hemaga deve ser a última a entrar em campo de batalha, caso entre antes, isso significa que os seus cavaleiros são fracos. Nós somos fortes, acredita, a Hemaga não vai precisar entrar no campo de batalha, nós vamos resolver tudo isso! — Sangrando, respirando fundo, forçando o sorriso, Ten respondeu. A Hemaga sentiu conforto nas suas palavras.
- O rapaz tem coragem. — Kika bateu palmas.
- Aqui vou eu! — Oluna avisou.

O Mundo AmaldiçoadoOnde histórias criam vida. Descubra agora