O OBJECTIVO DA NOVA HEMAGA

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A noite parecia sem fim, a Hemaga Pauna estava reunida com o seu grupo no castelo.
- O reino agora está nas nossas mãos, um brinde! — Pauna elevou o seu copo ao ar, os seus companheiros brindaram junto.
- Agora podemos começar com o próximo passo. — Adan falou alegre.
- Sim! — Ponela concordou.
- E qual seria o próximo passo? — Bebendo o que tinha no seu copo, Angel questionou.
- Matar a maldita Marie, restaurar os princípios dos Hemagos anteriores e recuperar todos os amuletos. — Pauna tinha um ar agressivo.
- Quais são os princípios? — Fana questionou sem saber.
- Os fracos devem ser sacrificados. — Ponela explicou.
- Como assim? — Angel não percebeu.
- Vou-vos contar uma história. — Pauna começou a falar. – Quando o novo mundo surgiu, havia apenas um reino, esse reino chamava-se Herz, um reino que foi formado por líderes ditadores que amavam a magia mais do que tudo, para conseguir o poder de um ser divino sacrificavam até o seu povo. O sangue de inocentes tem muito poder. Com o sangue deles foi possível gerar um amuleto, mas eles foram roubados. Após serem roubados, eles foram atrás dos culpados, mas não conseguiram os alcançar, mas agora havia garantia que era possível obter poder matando os mais novos e fracos. — Pauna fez uma pequena pausa, a sala estava em silêncio, Angel estava arrepiado, continuou. – Os homens que roubaram, criam novos reinos e afastaram-se para sempre de Herz. Por décadas Herz viveu seguindo a mesma filosofia, até o dia que Marie mudou a dinastia. A garota da terceira família, a maldita garota! – Pauna se irritou, jogou o seu copo a parede, deixando todos assustados.

- Se acalma! — Adan pediu, Ponela se aproximou da sua Mãe para acalmar.
- Mãe, se acalma. — Ponela falou pegando-a.
- Desculpa. — Se acalmando voltou a contar. - Marie sempre foi diferente, sempre se preocupou com todos, nunca apoiou o que o nosso reino fazia, com isso a mulher do meu Avó se aproveitou da doença dele, e o fez assinar um documento onde dava o poder de Hemaga a Marie, aos18 anos ela assumiu o cargo. Mas agora o poder está de volta a minha família, e eu vou continuar até conseguir obter o poder divino! — Pauna se levantou e anunciou, o seu rosto estava sádico.
- Vamos atrás dos amuletos! — Adan se levantou.
- Correto, Marie tem dois com ela, vou dar o jeito de as conseguir. Em Fire havia um, Adan preciso que vás buscar. — Pauna falou.
- Parto essa noite. — Apagando o cigarro, Adan concordou.
- São quantos amuletos? — Lanel questionou.
- São sete amuletos. — Ponela respondeu.
- E como fica o restante? — Mael questionou.
- Não se preocupem, já tenho alguém tratando disso, e Angel, eu preciso que se juntes a essa pessoa. — Pauna parecia confiante.
- De quem você está falando? — Curioso questionou Angel.
- Alguém conhecido. — Pauna respondeu simplesmente.
- E se não conseguirmos os 7 amuletos, o que faremos? — Fana questionou curiosa.
- Para que se possa criar um novo Herz, eu preciso apenas de 5 amuletos, para obter o poder da imortalidade, poder se um ser superior e resuscitar os mortos,preciso dos 7 amuletos. Se não conseguirmos todos, terei que sacrificar as crianças até conseguirmos novos amuletos! — Pauna falou sem receio.
- Sinistro, não quero fazer parte disso. — Fana reclamou.
- Então consigam os amuletos para a minha Mãe. — Aborrecida Ponela falou.
- E quando conseguirmos os 7 amuletos, o que faremos? — Fana questionou curiosa.
- Pretendo terminar com essa brincadeira de vários reinos, eles voltarão a pertencer a Herz, e um mundo novo nascerá, Herz não será mais um reino. Eu e o meu marido governaremos o mundo Herz e neste reino não exitirá mortes, uma vida sem fim! Antes disso matarei a Hemaga e os seus cavaleiros. — Pauna falava olhando para palma da mão aberta.
- E nós? — Mael questionou.
- Vocês serão os meus cavaleiros de elite, assim que obter o poder da imortalidade, darei a todos vocês. — Pauna falou olhando-o. A reunião terminou, eles foram andando.

Na calada da noite, Ten saiu de casa, deixando a sua irmã e a Sany a dormir, caminhou até a praia, se sentou na areia, olhando para o mar, em silêncio, chorou bastante.
- Mãe! — Falou baixinho, apertou o seu peito com a mão direita. Ten estava numa crise, levantou, gritou muito alto, chorando, deitou na areia.
- Quer conversar ou simplesmente um abraço? — Em pé ao seu lado, Nina questionou, Ten olhou para cima, a sua amiga estava sorridente.
- Eu trouxe lanche. — Nyzan também estava ali. Ten começou a limpar as lágrimas, Nina a abraçou em pé, Nyzan permaneceu sentado, retirou a comida e as bebidas da sua mochila, entregou-os quando se sentaram.
- Não esforça, as coisas vão melhorar com o tempo. — Abrindo a sua bebida, Nyzan falou para ele. Ten olhou o chão, abriu a sua bebida, permaneceram na praia enquanto comiam.

Uma semana depois.

- Ele aceitou viver com a Marie sem problemas, quem diria. — Nyzan estava sentado perto de uma árvore juntamente com a Nina.
- Ele está preocupado com a segurança da sua irmã. — Nina respondeu.
- Há motivos?
- Ele tem medo de si mesmo!
- Como?
- Ele não está bem, Nyzan. — Nina respondeu, ficaram calados por um tempo, Nina deitou no colo dele, ele passou a sua mão no seu cabelo.
Na cidade, perto do mercado havia dois jovens lutando por comida, Mael, Angel e Janel estavam se divertindo vendo-os.
- Vocês são cavaleiros mágicos, deviam ajudar! — Um senhor de idade avançada, com a sua voz roca, falou para eles, o seu nome é Kimbe.
- Nós somos cavaleiros de elite, o nosso trabalho não é cuidar de adultos bêbados! — Mael respondeu com arrogância.
- Daqui a pouco eles param, não precisam se estressar. — Angel respondeu tranquilo.
- Malditos cavaleiros! — O Sr. Kimbe falou irritado, começou a ir embora.

- Falou para nós? — Lanel não gosto da resposta, se levantou.
- Onde você vai? — Mael questionou olhando-o.
- Ensinar umas boas maneiras a esse senhor! — Saiu irritado. Os seus companheiros não falaram nada, a luta entre os homens continuava. Sem perceberem, um deles foi apunhalado com uma faca, caiu, o seu sangue começou a escorrer, o outro saiu correndo.
- Mais uma morte! — A jovem comerciante que estava perto deles lamentou.
- A culpa é desses malditos filho da p#ta! — O Sr Kimbe abanou a cabeça chateado, serrou os punhos.

- Hey, velhote! — Mudando o formato da sua mão para faca, Lanel chamou e atacou o senhor pelas costas, caiu, começou a sangrar. "O que é isso? Quando é que o reino virou isso", as pessoas murmuravam entre elas com medo dos cavaleiros, estavam distantes, estavam com medo dos cavaleiros mágicos. Lanel procurou atacar novamente.

- Parado! — Sany gritou se aproximando do local, as pessoas que estavam no mercado animaram-se vendo-a.

- Ahm? Quem é você para me dar ordem? — Lanel virou-se para ela. Algumas pessoas ainda olhavam para a Sany de maneira diferente.
- Um cavaleiro não devia ter essas ações. — Djony falou num tom calmo, ele estava perto da Sany e Mel.
- Vocês deviam ficar calados! — Lanel atacou novamente, mas Sany foi mais rápida a reagir, colocou a sua espada na frente do seu ataque, ficaram se encarando.
- Não vou permitir isso! — Séria Sany alertou.

-Ahm? Então eu vou bater primeiro você! — Lanel mudou o seu alvo. Mel se aproximou do Sr. Kimbe para o tranquilizar. "Esses sim, são os verdadeiros cavaleiros", " os nossos salvadores", começaram a falar alto no mercado, as pessoas ficaram confiantes, gritavam.
- Se você encostar nela, eu acabo com você na hora! — Djony falou ainda num tom brando.
- Eu vou juntar-me a festa. — Mael caminhou até eles. Lanel estava pronto para uma batalha, Sany estava séria, Djony olhando para os adversários calmo, Mel ajudou o Sr. a se levantar, o levou ao hospital, Angel se levantou também, o clima estava pesado entre eles.
- O que se passa aqui? — Jerna questionou, surgiu juntamente com Laenny que tinha na sua mão uma laranja.
- Vamos embora! — Angel tremeu com a sua presença, o rosto dela era estava sério demais para a enfrentar, recuar era o melhor.
- Chegou na hora certa, ou eles iam apanhar, mas fica para a próxima. — Lanel fez careta.
- Esses merdas! — Laenny reclamou enquanto atirava uma e outra vez a laranja para o ar.
- A cidade anda perdida! — Jerna falou baixinho.
-Djony ajuda-me aqui, vamos levar o corpo. — Djony se juntou a Sany, levaram o corpo do jovem que foi morto na briga.
- Nós vamos ficar um pouco por aqui. — Jerna anunciou, eles concordaram.
- A Marie não consegue fazer mesmo nada? Tem morrido muitas pessoas! — Laenny reclamou.
- Ela tentou, mas não foi possível. — Jerna explicou.
- Droga! – Laenny se irritou.

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