GOLPE DE ESTADO

5 2 0
                                    

A porta do tribunal abriu-se, uma senhora de idade já avançada pediu que entrassem no tribunal. Foram entrando um a um, Bellinda já havia curado Adan que também adentrou a sala. Chegando a sala, o Juiz já os aguardava sentado. Foram se sentando um a um nos seus lugares.
- O que aconteceu? — O juiz levantou-se vendo as roupas de alguns cavaleiros rasgadas. O silêncio permaneceu, nenhuma resposta foi dada.
- Provavelmente eles aprontaram algo. — Pauna falou gesticulando, Nyzan se pós a rir. -Qual é a graça? — Gin, seu Pai, questionou olhando para ele, Nyzan não respondeu.
- Ponela, o que aconteceu? — Pauna se virou para a sua filha. Todos os olharem se viraram a ela. A Hemaga estava atenta aos cavaleiros, ficou reparando a cada um deles, notou que entre os presentes havia vários com as roupas rasgadas.
- Eu não estava com eles, como ia saber? — Aparentemente aborrecida ela respondeu.
- Aconteceu algo! — Gin voltou a falar.
- Podemos continuar com o julgamento? — Oyana questionou, estava ansiosa pelo veredito, se sentia confiante. A Hemaga ficou triste, baixou a cabeça, abanou a cabeça. A expressão facial de Oyan mudou vendo-a.
- Contudo, após ouvir os acusados, as testemunhas e reunir com a Hemaga, Pauna, Gin e o Padre, eu cheguei ao seguinte veredito! — As pessoas ficaram apreensivas, o Juiz parou de ler, olhou para eles. Os cavaleiros estavam todos em pé, o coração da Sany batia forte, Odan olhava para o juiz. Voltando a falar, o Juiz terminou. - Odan, Ten, Sany e Djony, vocês foram considerados culpados, e condenados a pena de morte! — A sala entrou em tumulto, todos os cavaleiros que estavam na plateia levantaram-se, "não pode ser!!", Ten pensou com os olhos fechados, Odan permaneceu parado, Sany caiu de joelhos, começou a chorar muito, e Djony engoliu seco, serrou os seus punhos,
- Nós não vamos aceitar isso! — Odin anunciou se movendo até ao seu irmão.
- Nunca aceitaremos! — Jerna e Oyana falaram. O tumulto ainda era ouvido.
- Mãe, menos o Ten, por favor. — Ponela tinha a mão no peito, falou baixo para si.
O juiz estava usando sua magia para transmitir o julgamento, ouvindo o veredito o clima também ficou pesado.
- Minha filha morta? – A Sr. Ena estava em pé olhando para a sua filha, não conseguiu se manter em pé, os seus olhos estavam cheios de lágrimas. Lyzan se aproximou dela, baixou, a abraçou para a consolar.
- Mano? — Tina estava com as mãos juntas, uma lágrima caiu. A sua melhor amiga correu até ela para a consolar.
- Dona Tany? — Mel saiu após o veredito do juiz para a consolar.
- Meu filho vai ser mor... — Não conseguiu terminar a fala, caiu, bateu com a cabeça no chão. Mel correu desesperada para a ajudar vendo-a a cair.
- MAMÃEEEEEEEE! — Tina berrou bem alto, saiu correndo até ela.
- AJUDAAAAAAA!!! – Mel chegou perto da dona Tany, a pegou, gritou por ajuda. Werna estava perto da porta, ouviu, saiu correndo.
- O que aconteceu? — Pegando a dona Tany no braço, questionou.
- Ela caiu, após ouvir o veredito. — Mel explicou.
- Mamãe, olha para mim, mamãe, por favor. Não nos deixa preocupada, acorda Mãe. — Tina falava no ouvido da sua mãe. Werna passou a sua mão pela cabeça dela, arrepiou, olhou para a sua mão, viu muito sangue.
- Vamos leva-lá logo para o hospital! Chamem a Bellinda, AGORA!!! — Werna gritou após sentir o sangue, foi para o hospital.
Mel saiu correndo, entrou desesperada, procurou apressadamente Bellinda entre a confusão, após a ver, foi correr até ela.
- Preciso da sua ajuda, a Mãe do Ten acabou de apagar. — Werna falou baixo nos seus ouvidos, Bellinda arrepiou, olhou para o Ten, que estava distante, tentou o chamar. Mel a pegou pelo braço e abanou a cabeça, saíram.
Bellinda e Mel chegaram no hospital rapidamente, Bellinda foi para o quarto, encontrou Werna a tratar da Sr Tany, se juntou para ajudar com a sua magia. Tina estava chorado enquanto segurava a mão direita da sua Mãe.
- Ela vai ficar bem, não precisa chorar. — Mel aproximou-se, baixou, colocou a sua mão por cima da sua cabeça e falou para ela.
- Não vai, Mamãe não vai ficar bem... Mamãe, fica conosco, mamãe. — Tina chorando falou.
- Vai ficar tudo bem, vem cá. — Puxou ela para perto de si, Mel estava muito preocupada. Bellinda dava o máximo juntamente com a Werna, o sangue foi estacando, mas ainda continuava apagada.

O Mundo AmaldiçoadoOnde histórias criam vida. Descubra agora