DECISÃO

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O clima dentro do tribunal estava tenso.
-Bem, ouvimos os acusados e as testemunhas. Quero ouvir as vossas opiniões. — O juiz falava enquanto escria.
- Por tudo que presenciei, posso dizer sem dúvida que Ten, Sany e Odan devem ser presos. — Pauna deu o seu parecer, o padre e Gin concordaram com a cabeça.
- Como já disse anteriormente, eles são criminosos e não quero eles perto do meu filho. — Gin deu o seu parecer.
- A igreja vela pela justiça. — O Padre falou. A sala ficou silenciosa, Pauna estava confiante, Gin estava apressado, o Padre tinha um sorriso escondido, o juiz estava lendo todos os depoimentos. Marie não falava nada, ela parecia pensativa com a mão sobre o queixo.
- Marie. — Terminando de escrever, o Juiz a chamou.
- Senhor! — Respondeu.
- Preciso do seu parecer. — O juiz falou.
- Como eu disse, a minha opinião não mudou. Eles são inocentes, em nenhum momento devíamos ter tido esse julgamento, mas vocês insistiram tanto nisso... Que triste! — Pegando na sua testa, a Hemaga respondeu.
- Marie, pare de os proteger, nós sabemos da verdade. — Pauna respondeu.
- Como ia dizendo. Sr. Juiz, eles são inocentes. — Ignorando Pauna, Marie respondeu ao Juiz.
- Entenda, eles cometeram vários crimes, Marie. — Gin voltou a falar.
- Não falei consigo, fique calado! — A Hemaga responde em um tom frio.
- Você não manda em mim! — Gin levantou-se irritado.
- Ficar em pé não o torna um homem forte, mas mostra simplesmente a sua fraqueza! — A Hemaga falou sem olhar para ele.
- Merda! Eu sou da segunda família! — Gin berrou.
- E mesmo assim, eu, da terceira família, sou superior a vocês. — Marie respondeu aborrecida.
- Gin, pare com isso. — O juiz interviu.
- Desculpa. — Se sentou, Marie deu uma leve gargalhada.
- Bem, eles são realmente culpados. Vamos a voto. Por favor, coloquem simplesmente às mãos no ar. Ten, Adan, Sany e Djony, são culpados? — O juiz questionou, eles levantaram as mãos, menos a Hemaga Marie. — Todos eles? — O juiz deu ordem para falarem. Djony foi o único deixado de fora.
- Vejo que nem precisava estar aqui, quatro contra um nem existe! — A Hemaga se levantou para ir embora.
- Com todas as provas, opiniões da primeira família, a segunda e a igreja, nós considerarmo-los culpados, e pagarão com a pena de morte! — O juiz disse, Marie parou de caminhar para a saída, o seu rosto ficou pálido, começou a soar.
- WAU! — Pauna deu um grito de vitória, Gin bateu palmas, o padre estava sorrindo.

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