UM AMOR DE IRMÃ

9 2 0
                                    

Bellinda saiu correndo atrás da sua irmã, tentava a encontrar usando seu NA, passou correndo tão rápido, passou por Nyzan e nem o notou, continuou até a encontrar.


- MANAAA! — Vendo sua irmã no chão, parou, voltou a correr para a pegar, Jerna estava deitada a sangrar pela boca, pegou a sua irmã em choros. -Não se preocupa, eu vou cuidar de ti, maninha. — Bellinda começou a usar magia de cura na sua irmã.
- Bellinda... Fuja... daqui, não é... seguro. — Jerna tentava a alertar.
- Cala, eu vou cuidar de ti. — Chorava vendo a sua irmã naquele estado.
- Boa irmã! — Kangela bateu palmas desativando a sua magia de invisibilidade. Bellinda olhou de lado, não falou nada, voltou a focar em ajudar a sua irmã. Kangela voo até elas para as matar.
- Combinação de magia, gelo e cura, defesa pesada. — Bellinda as colocou dentro de uma barreira.
- Wau, as irmãs têm truques ótimos! — Kangela voltou rindo.
- Fique longe de nós! — Bellinda a olhou furiosa.
- Você não manda em mim! — Continuou batendo forte para quebrar a barreira.
- Obrigado! — Jerna agradeceu, se recuperando.
- Calada, você quer me deixar sozinha neste mundo! — Ela chorava muito.
- Não faria com a minha irmã mais nova. — Jerna sorriu olhando ela nos olhos.
- Desculpa interromper, já acabaram com as despedidas? — Kangela falou sorrindo.
- Jerna, você tem que vencer ela. — Bellinda em lágrimas, em pé, como se despedindo de sua irmã.
- Eu não vou vencer, eu vou a matar! — Jerna parecia confiante e bastante irritada.
- Ainda bem que vocês já se despediram, agora vou acabar com a festa. — Kangela anuncionou.
- Irmã, essa barreira vai cair se eu continuar aqui, eu vou sair para ganhar tempo enquanto você melhora, amo-te. — Bellinda deu um beijo no rosto dela.
- Não faz isso, não faz isso, NÃOOOOO FAZ ISSOOOOOOOO! — Jerna começou a chorar, Bellinda saiu da barreira para lutar.
- Você tem coragem, reconheço e admiro isso! — Kangela disse colocando a mão no peito.
- Tudo pela minha irmã. — Bellinda abriu as mãos manipulou a neve para atacar Kangela, as suas asas foram para frente para a proteger, Bellinda escorregou sobre a neve, saltou, usou "soco de gelo", atingiu Kangela pela boca, rapidamente começou a atirar bolas de gelo, muitas e muitas, se aproximou novamente, deu um soco pela barriga usando gelo. Jerna estava a ser curada.

- Uma cavaleira médica não devia desperdiçar a sua vida em batalhas, criança. — Kangela falou pegando Bellinda pelos braços como se os ataques dela não fossem nada, ficou surpresa como foi pega facilmente. Kangela cuspiu sangue.
- Eu sou cavaleira de Herz, e irmã dela, dou a minha vida por eles! — Bellinda gritou, adicionou gelo nos pés, tentou atacar, Kangela a pegou também na perna.
- Eu entendo o seu sentimento, realmente entendo. Mas não deves se mover pelos sentimentos ou podes acabar cometendo grandes erros na vida. — Kangela falou, Jerna levantou, não conseguia sair da barreira de sua irmã, começou a bater para sair.
- Bellinda, desativa agora! — Jerna falou desesperada, ainda em dificuldade.
Bellinda olhou para a sua irmã sorrindo quando foi jogada ao ar, Jerna entrou em pânico, começou a bater mais forte, "penas leves", Kangela olhou para o céu, usou a magia, Bellinda foi perfurada no ar "AHHHHHHH", "NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO", Jerna berrou vendo-a cair, saltou para agarrar, a distância, Sany viu elas no ar, colocou a mão na boca sem acreditar, Ten soltou uma lágrima falando "Bellinda?", Djony saiu correndo gritando "BELLINDAAAAAA NÃO MORRA".
- Irmã, o que você fez! — Jerna lamentou, Kangela dava montes de gargalhadas vendo as irmãs. - Você sempre cuidou de mim, apesar de eu ser a mais velha, sempre! Não é justo, não é justo! Eu queria ser cavaleira para acabar com essa maldição por ti, para viveres uma vida longa e feliz, BELLINDAAAAAAAAAAAAAAA. — Jerna bateu forte no chão.

Um passado distante.
- Bellinda, onde está a sua irmã? — a sua madrasta questionou, Bellinda tinha nove anos.
- Ela foi ver o Papai. — Bellinda respondeu.
- Vai atrás dela, pede para voltar rápido! Aquela merda! — Bellinda saiu ouvindo sua madrasta.
Correu em direção a praia.
- Mana, mana! — Bellinda gritou.
- Oi! — Jerna respondeu olhando para trás triste.
- O que você está fazendo sozinha? — Bellinda se aproximava cada vez mais.
- Eu não consigo olhar para ela. — Jerna falou.
- Ela sabe que você não é culpada. — Bellinda se sentou ao lado da irmã, percebeu que ela chorava.
- Mas eu sinto que sou a culpada da morte do Pai, e ela olha-me com desprezo. — Jerna falou chorando.
- Mas isso não é verdade. — Bellinda se levantou, ficou mais perto dela, deu a mão.
- Eu vou sair de casa, vou viver sozinha, não aguento mais. — Jerna falou.
- Para aonde vamos? — Alegre Bellinda falou. Jerna ficou surpresa.
- Eu vou sozinha, você deve ficar. — Jerna avisou.
- Eu tenho que ir junto, ou você vai se perder. — Bellinda respondeu.
- Eu sou a mais velha! — Jerna falou.
- Mesmo assim eu protejo você! — Bellinda falou mostrando os dentes.
- Eu um dia vou retribuir todos os favores. — Jerna avisou.
- Vou querer um gelado quando receberes o primeiro salário. — Bellinda sorriu, as irmãs abraçaram-se, voltaram para casa, pegaram nas suas coisas, deixaram um bilhete e foram andando para a cidade, deixaram o luxo da família para trás.

Dois anos depois.
- Bellinda, Bellinda, Bellinda! — Jerna chegou a casa contente.
- O que foi? — Bellinda ficou animada.
- Recebi o primeiro salário! — Festejou, a sua irmã levantou alegre, começou a dançar com ela.
- O que vamos comprar? — Bellinda perguntou feliz.
- Vamos comprar o gelado que eu prometi. — Jerna sorriu.
- Sério? — Bellinda estava feliz.
- Sim, vamos! — Saíram para celebrar, compraram muitos gelados.
- Obrigado por ser minha irmã! — Jerna agradeceu voltando para casa.
- Obrigado por ser minha irmã! — Bellinda falou o mesmo, foram andando para casa de mãos dadas.
Voltando ao presente, Jerna chorava pela morte da sua irmã, Bellinda estava nas suas mãos sangrando o corpo todo, com os olhos fechados e um sorriso nos lábios, o seu coração havia parado de bater.
- Minha irmã, porquê? Acorda, irmã, acorda, por favor, acorda! BELLINAAAAAAAAAAAA! — Jerna deu um enorme grito de desespero, sua irmã estava em seus braços, morta.

O Mundo AmaldiçoadoOnde histórias criam vida. Descubra agora