HERÓIS PARA SEMPRE

30 5 16
                                    

Em um dia de luto, o sol brilhava, em Herz as pessoas usavam roupas pretas naquele dia, os cavaleiros mágicos estavam prontos para dar o último adeus a seus companheiros, se encontravam fora do castelo, esperando pela Hemaga. As suas caras não eram das melhores, apesar de estarem melhor fisicamente, ainda estavam magoados por dentro. Pauna se aproximou deles, com os seus dois jovens, saudou cada cavaleiro com bastante intimidade, abraçou cada um deles falando "vocês são os nossos heróis, obrigado por tudo", a cada abraço que dava, eles agradeciam.

A Hemaga saiu do castelo carregando uma caixa em suas mãos, acompanhada de Oyana, Werna que agora habitava em Herz depois de 98% do seu povo ser abatido igual animais, e o líder de Kamén, Kanu Une, estava ali para o último adeus aos homens mortos, e conversar com a Hemaga para juntos entenderem o que aconteceu.

"Podemos ir" passando por eles a Hemaga falou, se moveram, em fila seguiram até a praia.

A brisa do mar era maravilhosa, água limpa, era o dia ideal para se despedir. Estavam ali todos em pé, alguns olhando para a água tristes, outros com a cabeça virada para baixo, a Hemaga passou para frente, calmamente colocou a caixa no chão, abriu, retirou uma pedra brilhante, com o nome "Posseidon, o herói", inspirou o ar, começou a falar.

- A vida de um cavaleiro nunca foi e nunca será fácil, em poucas horas perdemos muitas vidas... – A Hemaga fez uma pausa, olhou para a pedra que tinha na sua mão, uma lágrima caiu do seu olho. O local estava cheio, além dos cavaleiros haviam ali algumas pessoas do reino que se sentem muito gratos pelos esforços dos cavaleiros mágicos. - Eles entregaram-se de corpo e alma até ao final para que nós pudéssemos viver em paz, em nenhum momento desistiram, e é isso que significa ser um herói. O Reino de Herz é abençoado por sempre ter homens e mulheres que lutam bravamente para manter a paz dele, hoje estamos reunidos para chorar e dar o último adeus a alguns deles, todos que arriscaram as suas vidas por seus reinos. – Nina começou a chorar ouvindo a Hemaga, Sany se aproximou dela, colocou a sua mão sobre o ombro de Nina, no seu rosto também escorriam lágrimas, Mel também estava ao lado da sua prima, Ten e Nyzan estavam por trás delas em silêncio, com os rostos tristes, olhando para a Hemaga.

- Não presenciamos o caos...não vimos o sangue derramado...não ouvimos os gritos de socorro... não vimos o medo nas suas caras, nós não vimos nada! Nós apenas ficamos aqui, distante do perigo, vivendo normalmente, sorrindo, bebendo, comendo, enquanto eles lutavam...– Falou a Hemaga, agora às lágrimas caíam em todos que ali estavam presentes, Nyzan colocou a não direita no seu peito, segurando o choro, Angel olhava atentamente calado, Laenny e Fana estavam ao seu lado, Jerna estava abraçando Bellinda, Usana estava perto delas, Odin, Odan, Oyana, Adan, Launina estavam juntos. Elly e Kay não haviam ido. Odan se moveu para frente.

- Eles são os verdadeiros heróis, por nós eles deram as suas vidas, devemos honrar isso, aproveitar a vida ao máximo por eles. – Começou por falar Odan, Angel se retirou quando ouviu a sua voz, foi andando, Laenny tentou o chamar, mas o deixou ir para não causar tumulto, Pauna reparou que Angel saiu chateado.

- Um herói nunca desiste, nunca foge, um herói sorri mesmo no momento difícil, um herói morre pelo bem maior, eles são os heróis, nunca se esqueçam disso! – Gritou Nina chorando, todo o mundo olhou para ela, responderam alto "SIM".

- Eu não morri porque os meus companheiros deram a vida por mim, eles mandaram-me para outro lado sem a permissão... – Pegando no seu peito, Launina fez uma pausa, apertou forte, voltou a falar. - Vou honrar o sacrifício deles, muito obrigado.

O Padre, a Madre e outros membros da igreja cantavam alto e a bom som "Oh Oh Oh, o mundo chora por esses homens, homens capazes de dar as suas vidas, homens bons... a maldição não some, oh oh oh, mas os Heróis nunca morrem, os heróis nunca morrem, nunca morrem, os heróis nunca morrem". Pauna se aproximou de Gin e Lyzan, pais do Nyzan.

- De qual lado vocês estarão? – Falando baixinho, Pauna perguntou sorridente. Gin olhou para ela, em seguida voltou a olhar para a Hemaga sem a responder.

- Nyzan já sabe a verdade? – Colocando a mão na boca, insistiu.

- Não fale do meu filho, Pauna. – Baixinho Lyzan respondeu irritada.

- Então, volto a perguntar, de qual lado vocês estarão? – Pauna insistiu. Gin olhou para a sua mulher.

- Estarei do seu lado, agora pode nos deixar em paz? – Respondeu Gin, Pauna gostou da resposta, se retirou do meio deles. Continuaram a ouvir a Hemaga.

- Por favor, podemos dar o último adeus. – Voltou a falar a Hemaga, já tinha uma pedra consigo, foi caminhando até ao mar, andou pela água e colocou a pedra, "até um dia, herói", falou a Hemaga após colocar. Todos foram colocando, até a caixa ficar completamente vazia.

- Meu amigo, descansa em paz... deixa o resto comigo, eu vou cuidar o reino por nós. – Colocando a pedra de Rema, Nyzan se despediu com lágrimas nos olhos.

- Desculpa por chegar tarde, Dane, espero que possas perdoar-me, tenha um descanso tranquilo, mana. – Olhando para a água limpa, com a pedra da Dane na sua mão, Nina se despediu dela.

Às pessoas foram saindo um a um, a Hemaga voltou para o castelo onde haveria uma reunião com todos os cavaleiros mágicos, Kanu e Werna. Chegaram ao castelo, uma mesa havia sido colocada para eles. Foram para a segunda sala de reuniões, haviam sofás a volta da mesa, uma mesa enorme de vidro, quadros com as imagens de todos aqueles já vestiram o uniforme dos cavaleiros mágicos.

- Olha, esses somos nós! — Ao entrar na sala Nina falou empolgada, desde o retorno, essa havia sido a primeira vez que ela sorriu, Sany e os outros ficaram admirados, as suas imagens também estavam nos quadros.


- Olha a Nina. — Mel mostrou a imagem alegre.


- Calma, não precisam ficar assim, fiquem calmos. — Laeeny se aproximou deles.


- Laeeny, os deixa. — Jerna interviu.


- É que estão a fazer barulho. — Laenny falou com os ombros encolhidos, os novatos estavam a sorrir vendo os quadros.


- Aconteceu o mesmo com todos nós na primeira vez. — Nyzan respondeu.

- É normal isso acontecer, Laenny. — Usana concordou com Nyzan.


- Está bem. — Laenny foi se sentar, deixando-os. Djony estava parado vendo a imagem dos irmãos Trevo, "eu quero superar eles", falou para si mesmo.


- Todos já estão presentes? — A Hemaga entrou na sala, viraram as atenções para ela.


- Sim, podes. — Odan falou e sentou-se.



- Por favor, antes de começarmos eu gostaria de apresentar-vos a minha nova assistente. — Oyana entrou na sala.



- Olá! — Oyana saudou.



- Oyana é a minha assistente, ou seja, ela agora é a segunda pessoa mais importante do reino. — A Hemaga apresentou, Adan ficou apavorado com a notícia.



- Parabéns, maninha. — Odan se levantou para a dar um abraço.



- Você merece, irmã. — Odin também se levantou para a dar os parabéns.



- Muito obrigado a todos. — Oyana agradeceu, se sentou.



- Acho que podemos começar. — A Hemaga falou. Oyana se sentou ao lado da Hemaga, e começou a reunião.



- Tem algo que está-me incomodado desde muito cedo, somente os cavaleiros de Kamén e Herz foram até o local combinado, é isso? — Em pé, com o copo de água nas mãos, Kanu perguntou.



- Sim! Nós ainda ficamos esperando por um tempo, mas não chegou mais ninguém. — Falou Launina.



- Também fiquei assim como estás, Kanu. — Falou a Hemaga.



- Eles ao menos enviaram uma carta para explicar o ocorrido? — Irritado perguntou Kanu novamente.



- Não! — Falou a Hemaga.



- Não consigo entender, não consigo entender mesmo. — Com a mão na cabeça, falou.



- Seguindo, para podermos ter sucesso e apoio, nós separamos-nos em grupos. — Falou Launina novamente, os outros cavaleiros estavam apenas ouvindo.



- E como Posseidon morreu sozinho, Odan? — Se levantando e batendo na mesa furioso, Angel questionou. Todos eles ficaram assustados com a sua reação, Oyana estava olhando atentamente para todos discretamente.



- Calma, Angel. — Laenny tentou o acalmar.



- NÃO ME PEDE CALMA! — Gritou.



- Essa atitude não vai trazer ninguém de volta, Angel. — Falou Jerna se aproximando dele, o mandou se sentar, sem reclamar ele obedeceu.



- Desculpa pela atitude dele, podemos continuar a reunião. — Falou Jerna.



- Odan nos mandou andar em grupos, se Posseidon acabou indo sozinho não é culpa dele. — Odin falou. O clima estava pesado entre eles. Kanu olhou para os rostos deles, voltou a tocar no foco.



- O líder deles foi morto? — Perguntou Kanu, todo o mundo olhou para Odan, Oyana pegou em uma chávena de chá que estava na mesa, olhou de relance ao seu irmão.



- Não! — Falou Odan passando a mão no rosto, alguns dos cavaleiros olharam para ele com rostos pouco amáveis.



- Pensei que o super cavaleiro Odan seria capaz disso! — Falou Kanu após beber água.



- Ele nem lutou, eu vi Odan conversando com o líder do Reino dos Anjos Caídos. — Todos ficaram surpreendidos com o que acabaram de ouvir, menos a Hemaga e Oyana, voltando a falar, Fana piorou a situação. - E não me permitiu matar a cavaleira que lutou contra a Jerna, a filha do rei. — O clima piorou, Jerna virou a sua atenção para onde Odan estava sentado.



- De qual lado você está, Odan? — Perguntou Adan. Odan olhou para todos de relance para ele, permaneceu calado.



- Enquanto dávamos a nossa vida, você estava tomando o café com o rei deles, grande capitão! — Batendo palmas falou Angel. Jerna olhou para ele, Kanu ficou a abanar a cabeça, Odin não sabia o que falar para defender o seu irmão.



- Vocês conhecem Odan melhor do que nós, sabem que ele não faria isso sem um motivo aceitável, por isso ele é o capitão!!! — Sany que estava sentada ao lado da Nina falou. Eles olharam para ela, Odan olhou para ela.



- Desde quando os cavaleiros mágicos deixaram de ser unidos? Que triste, respeitem ao menos o nosso capitão. — Falou Ten que estava perto de Nyzan.



- Adultos crianças! — Falou Djony com uma mão sobre a cara. Angel ouvindo isso levantou-se para brigar, Jerna não o deixou passar, Djony olhou para ele com desprezo.



- Vocês não têm vergonha? Nenhum dos novatos duvidou de Odan, mas vocês estão duvidando de alguém que sempre deu a sua vida por esse reino? — Perguntou Nyzan com os braços abertos. Oyana ficou olhando.



- Eu nunca fui do esquadrão dele, nem confiei nele! — Atirou Angel.



- Ah, desculpa, lembrei, o teu esquadrão tinha o líder mais fraco. — Colocando um sorriso nos lábios, mãos nos bolsos, Nyzan voltou a falar.



- Quem você está chamando de fraco? — Perguntou Adan furioso, começou a se mover.



- Não achei que a verdade poderia afetar-vos tanto hahaha. — Nyzan voltou a provocar, os novatos estavam a rir, Adan continuou indo até Nyzan, Odin se colocou na frente de Nyzan.



- Volta para o teu lugar, Adan. — Falou Odin de frente ao Adan.



- Sai da frente, vou ensinar a esse moleque umas boas maneiras. — Atirou Adan.



- Aqui não é o local para isso, e respeite os teus superiores. — Adan ouviu, olhou ao redor, percebeu que estava causando confusão, voltou ao seu lugar, Nyzan sorriu. Odan pediu para falar.



- Fui para a batalha pronto para matar ou morrer, mas não sou ignorante, por isso não matei o rei dos anjos caídos. Ele sabia exatamente quem eu era. — Werna, Kanu, Jerna e os outros ficaram surpresos com essa notícia.



- Quer dizer que eles sabem mais de nós? Como se eles voltaram ao mundo, se assim posso dizer, agora. — Perguntou Jerna admirada.



- Sim, eles sabem, e durante a conversa descobri que os pergaminhos não estão 100% corretos, os anjos caídos não precisam morrer, aliás, eles não são os culpados de nada! Segundo o rei, algumas pessoas carregam o pecado, somente eles devem morrer ou algo assim, mas ele falará tudo para a Hemaga. — Falou Odan, ficaram surpreso com o que acabaram de ouvir.



- Quer dizer que esse ataque foi em vão? — Perguntou Usana, o seu semblante era triste.



- Sim... – Respondeu Odan.



- Quer dizer que POSSEIDON MORREU EM VÃO? — Batendo mais forte na mesa Angel berrou. Dessa vez ninguém falou nada para o impedir, todos permaneceram calados, o clima não era dos melhores.



- Nós não tínhamos essa informação. — Falou Werna.



- Estou rodeado de líderes malucos, merda! — Abanando a cabeça Angel falou. Mudando o foco, Kanu voltou a falar.



- Se isso não resolve, o que devemos fazer? — Perguntou Kanu, o seu olho brilhava, estava ansioso para saber a verdade.



- Ele vai falar pessoalmente, desde que aceitemos reunir. — Odan deixou todo o mundo com a boca aberta.



- Vamos tratar do encontro mais tarde. — Falou a Hemaga.



- Se for tudo mentira, Odan? As vidas perdidas por sua causa, como você pagará por elas? — Adan questionou, deixou o clima pesado.



- Eu darei a minha vida para tentar compensar. — Odan falou, Odin, Oyana, Tem, Djony, Nyzan, Jerna, Hemaga olharam surpresos com as suas palavras.



- Você está maluco? — Odin berrou.



- Aceito, Odan. — Adan concordou alegre.



- O cavaleiro mais forte do reino não pode morrer! — Djony levantou e berrou irritado.



- Está fora de questão isso, ODAN! — A Hemaga falou.



- Eu não vou perder o meu irmão, recuso-me a aceitar! — Oyana falou chateada.



- Você arrastou-me para isso, não fuja. — Ten falou sorrindo para ele.



- Está fora de questão! — Jerna falou.



- Acho que essa seria a única forma de pagar por todo o sangue derramado. — Odan se levantou.



- Odan, está fora de questão. E por hoje é tudo. — A Hemaga terminou a reunião. Os cavaleiros foram até ao quartel.



Kanu ficou pensando em tudo que ouviu, Werna serviu um chá. Chegaram no quartel, Elly e Kay estavam por lá, foram entrando um a um.



- Adan. — Odan o chamou.



- Sim? — Fumando respondeu.



- Pegue as tuas coisas, a partir de hoje não fazes parte desse esquadrão. — Olhando fixamente para ele, tom sério, Odan falou, os outros cavaleiros ficaram parados a ouvir.



- Capitão? — Falou Jerna.



- Deixa quieto, Jerna. — Falou Bellinda, Jerna olhou para a sua irmã e levantou um pouco os braços, mostrando não entender nada.



- a sua irmazinha foi se queixar, não é? — Dando gargalhada ele falou.



- Cuidado com o que falas, eu sou sua superior, lembra? — Oyana estava na porta, não haviam percebido quando ela chegou.



- Quais dos lixos está-me tirando do esquadrão, Odan Trevo ou Oyana Trevo? — Cuspindo para frente ele falou, Odin ficou irritado, tentou ir até ele, mas Odan não o deixou passar.



- Adan, muito obrigado pelos seus serviços. — Odan falou educadamente.



- Diz os teus motivos! — Adan insistiu.



- Quem te autorizou bater nos cavaleiros? — Odin já estava sentado, perguntou.



- Ela não é cavaleira, é pecadora! — Adan respondeu, Sany olhou para ele.



- Adan, muito obrigado pelos teus serviços. — Odan voltou a falar calmo.



- Odan e Odin, um dia essa miúda será o motivo das vossas ruínas! — Adan atirou o cigarro para o chão, foi andando.



- Não precisas se preocupar conosco. — Odan respondeu, Adan abanou a cabeça, começou a ir embora.



- Não farei parte desse grupo patético! — Falou Angel com as malas nas suas mãos, deixou todo o mundo surpreso.



- Eu também irei embora. — Fana também estava de partida.



- O que isso significa? — Perguntou Jerna se aproximando deles.



- Vou embora, está surda? Se Adan está saindo, não tenho mais nada para fazer aqui. — Atirou Angel. Ten ficou olhando para ele, se aproximou, colocou o seu braço por cima do ombro dele.



- Angel? — Falou Ten.



- O que foi, Anon? — Olhando para ele respondeu.



- Deixa. — O soltou, voltou para o seu lugar.



- Esse líder é um fracasso, essa Hemaga é um fracasso, sai disso enquanto é cedo, Anon! — Falou Angel vendo que o Ten foi se sentar.



- Para onde eu deveria ir? — Já sentando, ele perguntou.



- Não sei, mas é bem melhor do que permanecer aqui. — Falou Angel



- Obrigado, mas ainda acredito em Odan. — Ten explicou. Angel olhou para ele, não voltou a falar nada, foi andando.



- Fana, vais embora? — Saindo da cozinha com um copo de sumo, Nyzan perguntou a sua namorada.



- Sim, onde Adan for, eu irei. — Respondeu ela, foi até ele, tentou o pegar.



- Não me toca. — Se afastou ele.



- O que foi? — Sem entender ela questionou.



- Boa sorte. — Falou ele.



- É que eu não consigo mais confiar em Odan... Eu o vi conversando com o inimigo quando pessoas morriam, não consigo, desculpa! — Falou Fana de novo.



- Boa sorte. — Voltou a repetir Nyzan.



- Eu também vou sair. — Falou Elly. Nina bateu a mão na sua testa.



- Eu também, não sei dos outros, eu acredito em Odan, mas descobri que ser um herói não é para mim, vou procurar outro emprego, um emprego mais seguro. — Kay falou, Jerna se aproximou dele, deu-lhe um abraço.



- Eu sinto o mesmo que Kay, eu admiro-te muito, muito capitão, e muito obrigado por terem-me dado a chance de realizar o meu sonho. — Elly se aproximou de Odan, o abraçou.



- Não precisa agradecer, e se pensarem em voltar, nós estaremos à vossa espera. — Falou Odan em um tom triste. Todos eles se foram.



- Sejam educados, merda! — Falou Laenny irritada, saiu correndo, eles estavam um pouco distantes. — Ingratos de merda! Nunca voltem aqui, vocês nunca deveriam ter entrado nesse esquadrão!!! — Chorando ela gritava, Bellinda foi até ela, a acalmou, entraram.



- Então, alguém mais vai embora? — Perguntou Nina, ninguém respondeu, Djony levantou.



- Podemos ir para casa descansar, ou ainda teremos outra reunião? — Perguntou Djony, Bellinda sorriu.



- Jovens cavaleiros, obrigado por ficarem, aproveitem essa pausa para colocar a cabeça no lugar e recuperar o máximo. Após a pausa, teremos treinos intensivos com a melhor formadora que conheço, Oyana Trevo. — Pegando na sua irmã, Odan falou.



- Já estou ansiosa pelos treinos. — Com os braços para cima, sorridente, Sany falou. Deram algumas gargalhadas. Jerna pediu para todos se aproximarem, deram as mãos.



- Alguns morreram, outros simplesmente saíram, alguns ainda estão aqui, isso mostra o quanto vocês acreditam nesse grupo. Obrigada a todos, principalmente aos novatos, eu daria a minha vida por todos que estão nessa sala. Seremos mais fortes, e boas férias. — Com as mãos juntas, Jerna falou para todos. Eles saíram sorridentes.



O grupo estava menor, Odan, Odin, Jerna, Usana, Laenny, Bellinda, Nyzan, Ten, Sany, Nina, Mel e Djony eram os sobreviventes do grupo.

O Mundo AmaldiçoadoOnde histórias criam vida. Descubra agora