UM DIA CALMO

14 3 10
                                    

Em Herz o sol nasceu, as aves cantavam, Tina já estava em pé, ansiosa, foi correndo para o quarto do irmão, saltou para o corpo dele, Ten acordou após sentir a dor.

- Princesa, essa doeu. — Com a cara de dor, ele pegou em sua irmã.

- Você prometeu me levar o parque para ver a minha melhor amiga, mas você ainda está dormindo. — Falando alto e rápido, Tina ficou reclamando.

- Tá, tá, vou me preparar e já saímos! — Pegou em sua barriga para aliviar a dor.

- Desculpa, mano. — Ela viu que magoou o seu irmão, pegou em sua barriga para fazer massagem. Ten terminou de se higienizar, colocou uma t-shirt azul, calção azul e chinelas, o preto e chinelas, foi a sala, Tina estava pronta para sair, ela vestia uma saia preta e blusa branca, ela sorriu, se despediu com um beijo na testa de sua mãe e foram andando.

O sol estava ardente, chegaram até ao parque, encontraram muitas pessoas por lá, Ten olhou para sua irmã, ela olhou de volta.

- Onde está a tua amiga, Tina? — Questionou olhando para ela.

- Está lá, olha bem, mano. — Apontando para Laira. Ten olhou para o outro lado do campo e viu. Foram andando até lá. O parque é grande, tem vários bancos, árvores, cavalos giratórios, montanha-russa e muito mais.

- Olá Laira, como estás? Sabes que uma criança não deve andar sozinha. — Anon falou sorrindo.

- Tinha saudades tuas, mano Tennnn, e eu não estou sozinho. — Abraçou o Ten alegre.

- Mano Nyzan! – Tina correu para o abraçar logo que o viu chegando, Ten olhou para sua irmã.

- Tudo bem, Tina? — Abraçou ela sorrindo.

- Estou bem. — Com a voz fofa falou.

- Não sabia que vocês eram irmãos. — Nyzan falou para o Ten.

- Nem eu sabia que vocês também são irmãos! — Ten rebateu, eles sorriram, se sentaram na relva, suas irmãs foram se divertir. A brincadeira corria muito bem, Nyzan e Ten conversavam sobre as férias e traumas após batalha.

- Manooooo! — Tina e Laira berraram, chamando a atenção deles, logo que ouviram se levantaram rapidamente, olharam para onde elas estavam, alguns jovens estavam perto delas, Ten gritou "não se atreva", eles olharam para o Ten, ignoraram, Nyzan e Ten correram até o local, chegando, Nyzan bateu uma vez a palmas, a "gaiola de ferro", surgiu ao redor de sua irmã e da Tina.

- Vocês querem tanto assim morrer? — Nyzan questionou se virando para eles irritado.

- Quem faria exatamente isso? — Ponela falou.

- Uma mulher entre esse bando de otários? Não, outra otária! — Olhando para eles com raiva, Anon falou.

- Que merda vocês queriam fazer? — Começando ativar sua magia para os matar, Nyzan questionou.

- Estávamos apenas a conversar com elas. — Ponela respondeu, era visível o sorriso escondido.

- Tina, Laira, elas encostaram em vocês? — Ten perguntou.

- Não, só começaram a nos ofender. — Elas responderam. Ten olhou para elas, disse ao Nyzan que deviam ir embora.

- Se vocês tivessem encostado um dedo nelas, vocês não sairiam daqui vivos! — Indo embora, Ten lhes avisou. Ponela deu uma gargalhada, Ten olhou para ela.

- Eu não bato em mulheres, mas se encostar um dedo nela, eu vou te bater até morrer! — Ten virou-se, seus olhos estavam negros, sua aura estava ao redor, Ponela parou de rir, tremeu.

Antes de cada um ir para casa, eles foram chupar gelado, depois se despediram, foram andando. Ten chegou em casa com sua irmã, abriu a porta, encontrou a Sany sentada no seu sofá.

- Olá. — Fechando a porta, Ten a saudou. Tina como sempre, correu até ela para o abraçar.

- Sany!! — Ela berrou, Sany deu gargalhadas.

- Estás muito feliz, princesa. – Sany deu-lhe um beijo da testa.

- Fui ao parque, com o mano, Laira e o mano Nyzan. – Tina falou alto feliz.

- Quem é a Laira? Nyzan? — Sany ficou confusa, Ten se aproximou dela, deu-lhe um beijo.

- Laira é a minha melhor amiga, Nyzan é o seu irmão. — Falando sempre alto, Tina explicou.

- Laira, nome bonito. — Sorriu ela, Tina saiu correndo até sua Mãe.

- Vamos dar uma volta? — Ten deu a sua mão a ela.

- Vai me levar para comer? — Dando as mãos e sorrindo, ela questionou.

- Se a madame manda, eu obedeço. — Puxou ela para perto de si.

- Hahahah engraçado.

- MÃE estou saindo! — Avisou ele já na porta. Ten e Sany andaram de mãos dadas, passaram por uma loja para comprar comida, foram andando até a ponte, ao lado tem bancos, se sentaram.

- Como estás com tudo isso? — Abrindo o refrigerante, Sany questionou.

- Vou me aguentando, e tu? — Sorrindo para ela, falou.

- Eu já estou melhor, os maus sonhos finalmente acabaram, mas tive um sonho estranho. Sua Mãe está melhorando? — Deu um gole na bebida.

- A minha Mãe vai morrer em breve, não há solução para a doença. O que você sonhou? – Ele parou de sorrir.

- Desculpa, sinto muito. — Colocou a comida e a bebida de lado para dar um abraço caloroso, ficaram abraçados por 5 minutos.

- Obrigado... Me conta sobre esse sonho estranho. — Ten forçou o sorriso.

- Eu sonhei com o meu nascimento, na verdade, com o nosso e a minha morte — Voltou a pegar a sua comida.

- Nosso? Morte? — Ten engoliu seco.

- Eu sou gêmea! — Ele ficou surpreso ouvindo-a.

- No sonho, certo?

- Eu também pensei nisso, falei com a minha Mãe e ela disse que sim.

- Onde está a sua irmã?

- Nasceu morto, foi o que ela disse.

- Sinto muito.

- Mas no sonho, ele chorou, eu lembro bem. — Abrindo o refrigerante do Ten, ela disse.

- Ele? — Recebeu o refrigerante.

- Sim, era um rapaz. — Olhou para o lado.

- Estranho. — Enquanto falava, viu duas pessoas. — Olha a Nina e o Nyzan, estão próximos hum. — Falou Ten, eles estavam do outro lado da ponte.

- Tua amiga está apaixonada hahahha. — Sany falou.

- Se está feliz, eu também estou. – Ten respondeu, à distância eles acenaram para a Nina e o Nyzan. - Vai me contar sobre essa a morte? — Ten voltou a focar

- Ahm... Eu lembro que fui levada inconsciente, amarrada sobre uma cruz igual ao símbolo que tenho na testa. — Ela apontou para sua testa, Ten ouvia atentamente. - Fui deixada em um local visível, acho que foi no parque ou ao lado da igreja, colocaram fogo em mim. — Sany terminou de falar olhando para o Ten, os dois estavam com os rostos tristes.

- Fiquei arrepiado com esse pesadelo, horrível! — Ten pegou-a pelas mãos arrepiado.

- Mas foi apenas um sonho, já é passado. — Voltando a rir para mudar o clima ela falou.

- Sim, vamos esquecer isso. — Ten aceitou mudar de assunto. O casal conversou por muito tempo, ficaram abraçados. A chuva se instalou.

- Vamos logo. – Ten falou.

- Eu amo a chuva. — Em pé, com o seu rosto virado para o céu, Sany falou, seu vestido começou a molhar.

- Estou vendo, vamos embora. — Voltou a falar.

- Vamos dançar! — Sorrindo para ele, ela a puxou pelos braços.

- Aqui?

- Aqui e agora! — Sorriu. Começaram a dançar sorridentes, escorregaram e caíram juntos, deram gargalhadas no chão, seus corpos estavam completamente molhados, se levantaram, e foram correndo, Ten deixou Sany em casa, se despediu dando um abraço e beijo, depois foi para casa. Ten encontrou sua Mãe e irmã dormindo, foi até o banheiro, se sentou no chão, começou a chorar bastante, para não os acordar, saiu novamente com a roupa molhada.

O Mundo AmaldiçoadoOnde histórias criam vida. Descubra agora