OS PROBLEMAS NÃO PARAM

11 2 0
                                    

A Hemaga Marie foi ao tribunal convencer o juiz, em seu corpo um vestido branco se fazia presente, sua capa ficou no castelo, chegando ao tribunal, abriu a porta enorme de 3 metro, adentrou, para a sua surpresa Gin, Pauna e o Padre estava por lá também, olhou para eles, saudou os três, se sentou nas cadeiras largas de madeiras que há no tribunal, Pauna chegou perto para conversar.

- Marie, como estás? — Pauna a saudou se sentando ao seu lado.

- Estou bem e tu? — Olhando para frente, respondeu.

- Estou muito bem, Hemaga. — Sorriu.

- Fico feliz por ti. — Marie continuou olhando para frente. Pauna tentou falar novamente, mas o juiz surgiu na hora, eles se levantaram.

- Boa tarde, senhores. — O juiz vestia uma batina enorme, vermelho e verde, o juiz é um homem negro, de 60 anos, meio gordo, tem barba grande, e cabelo curto.

- Boa tarde, juiz Antony. — Eles responderam.

- Por favor, podem se sentar. — Com a voz roca, o juiz pediu. Eles foram se sentar em seus lugares.

- Bom, o que vos traz aqui? — Já sentando o juiz quis saber.

- Senhor juiz, colocando o meu cargo de lado, venho como uma cidadã normal pedir ao senhor que anule o julgamento dos cavaleiros mágicos! — Em pé Marie falou, o juiz estava ouvindo atentamente.

- Senhor juiz, não aceite os pedidos da nossa querida Hemaga Marie. — Pauna estava sentada, os seus pés estavam cruzados, seu semblante não mostrava a sua verdadeira intenção.

- Concordo com Pauna. — Gin estava apoiando.

- Muito bem, tenho às três grandes famílias por aqui e não se entendem, Pauna Rose, da primeira família do reino, Gin Kazuca, da segunda família do reino e Marie Stan, da terceira família de Herz. Padre o que a igreja acha? — O Juiz falou para eles, Pauna sorriu, Marie estava séria.

- A igreja acha que a justiça deve ser feita. — O Padre Gemo sem hesitar falou, Marie olhou para ela e abanou a cabeça, o padre permaneceu calado.

- Até o senhor, padre? O que Ponela tem contra vocês? — Marie se levantou, sem perder a postura perguntou.

- Marie! — O juiz interviu. -O que você quer dizer, eles estão sendo obrigados? — O juiz voltou a falar. Marie olhou para todos eles.

- É o que acho! — Marie falou sem receio.

- Marie, eu sei que amas como filhos, mas não precisas nos acusar para os defender. — Gin falou.

- Isso mesmo! — O Padre concordou.

- Odan sempre lutou com dentes e unhas para defender o nosso reino. — Marie falou.

- E mesmo assim levou crianças para a guerra! — Pauna rebateu, deixou um clima tenso no ar.

- Ele levou cavaleiros para a guerra! Não levou simplesmente pessoas que sabiam usar magia! — Marie insistiu, o juiz estava observando.

- Marie, Odan não cometeu nenhum crime? — Gin questionou.

- Não! — Marie respondeu logo.

- Ele juntou uma pecadora, e dois assassinos aos cavaleiros mágicos, você ainda acha que não cometeu nenhum crime? — Gin estava sério olhando para ela.

- Sany não é nenhuma pecadora! — Marie bateu a mão na cadeira, fez um estrondo enorme.

- Se acalme, Marie. — O juiz pediu falando alto.

- Ela é uma pecadora, Marie. — O Padre concordou.

- Até o senhor, padre? — Marie virou o seu rosto para ele incrédula.

- E aquele que matou um cavaleiro mágico? — Pauna abriu as mãos.

- Alguém já pagou pelo seu crime! — Marie os lembrou.

- Mas isso não quer dizer que ele é inocente! Tem o outro que quase matou sua adversaria no teste, e ainda assim foi selecionado para cavaleiro mágico em vez de ir preso. — Gin falou tudo que sabia.

- Ainda achas Odan inocente, Marie? — Pauna falou, todos os olhares estavam virados para ela.

- Pauna o que você quer? — Marie perguntou olhando para ela.

- Quero justiça, somente isso, Hemaga. — Pauna sorriu após falar.

- Justiça, é? — Marie voltou a falar.

- Sim! — Ela voltou a falar.

- Gin, o que ganhas com tudo isso? — Marie mudou seu foco.

- Eu não quero o meu filho envolvido com delinquentes, apenas isso. — Gin passou a mão no seu rosto.

- Entendo. — Marie falou e calou.

- Marie? — O juiz falou.

- Sim. — Ela respondeu.

- Eles são realmente inocentes? — Pauna não gostou da pergunta do juiz.

- Sim, Odan não faria nada para o mal do reino, Sany não é culpada de ter nascido como nasceu, Djony não quis matar sua adversaria, alguém já pagou pelo crime do Ten. — Sentada Marie colocou para fora tudo que pensava.

- Entendo, Hemaga. — O Juiz estava pensativo.

- Eles são agressivos! — Pauna alertou ao juiz.

- Isso é ment... — Enquanto Marie falava ouviram um estrondo vindo de fora "boom boom", eles se olharam, rapidamente foram para fora saber o que havia acontecido, menos Gin que permaneceu no tribunal, saindo, encontraram Mael sangrando, seu rosto tinha hematomas, estava na parede do tribunal, viraram para o outro lado, viram Djony com sangue nas mãos e os outros cavaleiros ao lado. Pauna deu uma gargalhada.

- Marie, o que dizias? — Enquanto dava gargalhadas altas Pauna questionou, a Hemaga baixou a cabeça, pegou em seu rosto, levantou, olhou todos os cavaleiros.

O Mundo AmaldiçoadoOnde histórias criam vida. Descubra agora