O Mundo Amaldiçoado

Superando as dores parte 3

Amanheceu meio frio, Mel foi a primeira a se levantar em sua casa, preparou o pequeno-almoço para a sua família, arrumou a casa, se sentou no sofá para ler o livro sobre magia enquanto esperava sua prima e Avó. Depois de uma hora elas acordaram.

- Demoraram, hen! — Colocando o livro de lado, Mel falou quando Nina adentrava a sala.

- Estou de férias, deixa-me aproveitar. — Virando-se em direção a mesa, Nina respondeu.

- Da próxima como sozinha! — Mel falou.

- Vem, filha, vamos já comer. — A sua Avó acabara de chegar na sala. A sala e a cozinha estão muito perto, Mel se levantou sorrindo, foi dar um beijo a sua Avó, se sentaram para comer.

- Está com boa cara, Mel – Nina se servindo elogiou sua prima.

- E com bom sabor. — Dando uma garfada sua Avó disse.

- Aprendeu a cozinhar, sim, senhora! — Brincando Nina falou novamente.

- Não me estressa, jovem! — Rindo respondeu, elas bateram as mãos.

- Parabéns, prima, está muito boa a comida mesmo. — Com a comida na boca, Nina voltou a elogiar sua prima.

- Estão falando como se fosse a primeira vez. — Parando os talheres, Mel falou.

- HAHAHAAHAHAHAH, prima, tu não sabes cozinhar. — Rindo bastante Nina respondeu.

- Cala-te! — Atirou a comida Mel, Nina respondeu atirando.

- Meninas, não desperdicem a comida. — Foram alertadas de forma gentil.

- Desculpa! — Ambas responderam, pararam de se jogar comida, voltaram a comer.

- Continua prima, estou contigo. — Deu a sua mão para prima.

- Pode deixar. — Sorrindo, apertou a mão como se estivesse fazendo um trato, respondeu. Após o almoço Nina arrumou a cozinha, Mel foi ao supermercado fazer compras do que faltava em casa. Andando pela rua foi reconhecida pelas pessoas do reino, gritaram por ela, agradeceram pelo trabalho prestado, ela agradeceu de volta, uma menininha puxou sua Mãe pela roupa, disse "eu também quero ser como ela, mamãe", sua Mãe disse que um dia era também poderá, Mel ouviu, sorriu, foi andando até ao super mercado, quando ela ia chegando, Djony ia entrando, ele não a viu. Mel entrou no supermercado, pegou em um carrinho, foi pegando cada item da sua lista, ao pegar o leite, teve uma surpresa, Djony também havia pegado, aquele era o último.

- Solta! — Sem maneiras ele se dirigiu a ela.

- Você tá maluco, eu peguei primeiro! — Mostrando a sua raiva, Mel pegou mais forte.

- Mel, não quero brigar, solta logo! — Com calma Djony falou. Uma das jovens que atende no supermercado viu eles lutando pelo leite, foi até ao stock e trouxe mais um.

- Está aqui mais um. — Tremendo a jovem do super mercado falou, o leite estava em sua mão, eles olharam de lado, rapidamente voltaram a focar no leitem em suas mãos.

- Olha, já podes largar o meu leite. — Djony mostrou com a outra mão.

- Eu peguei primeiro, não vou soltar! — Falou estressada.

- Mulher teimosa! — Berrou Djony, ambos se olharam com os dentes serrados. A jovem ficou olhando para eles sem saber o que fazer.

- Está todo mundo olhando para vocês, senhores cavaleiros mágicos! — Sem perceberem, Nyzan havia tirado o leite em suas mãos, as pessoas ao lado haviam parado para ver o que se passava. -Desculpa pelos meus colegas, é que eles precisam de leite para crescer mais um pouco. — Sorrindo falou para as pessoas, todos sorriam, depois começaram a se movimentar. Nyzan entregou o leite na jovem que estava com o outro em suas mãos, assim poderia dar agora aos dois.

- Alguém pediu a sua ajuda? — Ríspido perguntou Djony.

- Verdade! — Mel concordou.

- Mesmo estando de férias, vocês ainda são cavaleiros mágicos do reino, idiotas! — Apontando para as suas jaquetas.

- Volto a repetir, quem pediu sua ajuda? — Djony insistiu.

- Não tenho tempo para essas patetices, fiquem bem! — Nyzan pegou em um refrigerante, pagou, foi andando, ele estava usando a jaqueta do esquadrão. Mel e Djony olharam um para o outro com a cara trancada, a jovem chamou por eles, com raiva, eles receberam.

- Idiota! — Indo até ao balcão Mel ofendeu Djony, mas ele não ouviu, pagou as suas compras, foi andando para casa, a distância viu Nyzan sentado perto do rio. Djony chegou à casa com as suas compras, sua irmã mais velha o ajudou a arrumar as compras, terminando, pegou em sua espada, um arco e flecha foi treinar.

Caminhou até ao seu local de treino, a distância viu Sany treinando, paralisou, ficou vendo ela treinando, o local do treino é ao lado de uma gruta enorme, Djony estava na montanha onde conseguia ver tudo, ele se sentou ali mesmo, ficou olhando-a. Sany treinava bravamente, estava concentrada, depois de duas horas ela parou de treinar, pegou em suas coisas e foi andando. Ele podia treinar agora, desceu, treinou primeiro fora da gruta, depois entrou, retirou a camisa, pegou no arco e flecha, começou a treinar duro durante trinta minutos, depois se sentou para acumular NA, treinou mais um pouco, terminou, foi até ao banheiro que tem fora da gruta, um banheiro público, tratou da sua higiene e foi andando, vestiu uma bermuda amarela, sem t-shirt.

No caminho voltou a cruzar com Mel, se olharam de raspão, continuaram suas caminhadas. Djony reparou que dois rapazes falavam olhando para ele, mudou seu destino, se aproximou dos jovens.

- O que estão fazendo? — Tirando a espada falou, Mel parou de andar, ficou atenta.

- Ouvi dizer que o irmão do Mika era cavaleiro mágico. — O jovem negro, alto, de 18 anos falou.

- E? — Djony insistiu com uma mão na espada.

- Estava mostrando você para ele. — O jovem voltou a falar. Sem perceber, Djony já não estava ali.

- Ele foi sem saber que aconteceu com o seu irmão. — O outro jovem negro, gordo de 19 anos disse.

- É verdade, ele precisava saber. — Ele respondeu olhando para o Djony. Mel ouviu, foi para casa preocupada.

- Não achas que o Mika está demorando? — Fechando a porta de casa, Djony falou, não houve uma resposta, sua irmã não estava em casa. Se sentou no sofá ficou pensando nos jovens que encontrou pelo caminho.

Mel chegou à casa também pensativa, chamou Nina para fora para conversar, Nina rejeitou, Mel a arrastou para fora mesmo assim.

- O que você quer? Chata. — Ficou olhando com os braços cruzados.

- Acho que se passa algo com o irmão do Djony. — Explicou ela.

- Isso é da minha conta? — Gesticulando os braços, Nina perguntou.

- É SIM! — Gritou Mel.

- Desde quando? Por quê estás gritando?

- Desde que os cavaleiros mágicos são uma família

- Eu não sou família dele! — Nina deixou claro.

- Caramba! És sim! — Nina entrou. Mel ficou reclamando fora de casa.

À noite chegou, Nyzan saiu de casa, foi até ao jardim de sua casa, se sentou, espalhou os ferros ao seu redor, ficou concentrando em seu na, com os olhos fechados, mãos juntas, ele absorvia magia, seu Pai estava na janela de cima vendo-o, ficou parado ali apreciando seu filho.