Cap. 13

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Lola narrando

Acordo com a luz solar fortíssima iluminando todo o ambiente. Olho em volta admirando o cômodo confortável e sofisticado ao meu redor, um tanto bagunçado também.

fizemos uma grande bagunça ontem...

Rio para mim mesma. Me viro para o lado, olho para Dominic dormindo angelicalmente.

Já se passou um mês desde que decidimos que teríamos está relação "casual", não sei se chamo de relação, somos apenas amigos. Amigos íntimos, eu diria.

Não importa como chamamos ou se não chamamos de nada. O que importa é a leveza que levamos isto, sem sentimentos, sem nenhuma interferência na nossa amizade e nem na nossa relação com Faith. Nós não gostamos emocionalmente um do outro, mas gostamos do que fazendo um com outro. E isto é suficiente. Somos livres, de relacionamentos e sentimentos, há tanto no mundo e tantas pessoas. Liberdade é um ótimo sentimento no momento.

Nossas relações íntimas não nos atrapalham, também, em nossas relações com outras pessoas, num geral. Estamos livres para nos relacionarmos e ter convivência com outras pessoas à nossa volta, e isto é bom, por mais que eu não faça isso. Não diria que tenho tempo suficiente para flertes, e não é de meu agrado me relacionar com qualquer um no momento, amorosa e sexualmente falando.

Dominic de remexe e boceja abrindo os olhos lentamente.

- Bom dia sunshine - ele fala, calmo e sonolento - Já está acordada faz muito tempo?

Nego com a cabeça. Ele sorri de canto. Enquanto seguro o impulso de lhe dar um selinho, seria bem estranho relacionando ao que temos. Por outro lado, me viro e me sento na cama, olhando para o relógio à direita.

- Tenho que buscar Faith e ir trabalhar - exclamo, me espreguiçando -

- Vai dar tempo para um café?

Faço que não. Ele estala a língua.

- Então permita que eu busque a Faith e você vai direto para o trabalho. Eu a levo para à escola. - ele diz, sem mais delongas -

- Sério que faria isto por mim?

- Por ela, na verdade, mas se você quiser fingir que é por você, tudo bem! - ele brinca -

Retribuo a brincadeira dando um soquinho em seu braço. Ou, pelo o menos tento, mas ele é mais rápido e segura meu braço e me puxa pra cima de si.

Sorrio e o observo.

- Achou mesmo que ia escapar de me ajudar a arrumar essa bagunça?

- Sim, e vou

Ele nega com a cabeça

- Só se me prometer que vai me ajudar a bagunçar de novo - ele diz e sorri de lado -

Sorrio tímida. Não estou acostumada com este tipo de conversa às 7h da matina.

- Prometo que vou pensar no teu caso

Ele ri. Saio de seu colo e deito ao seu lado novamente.

- A sua sorte é que sua cama é super confortável, se não eu já teria sumido faz tempos

- Hmm, então quer dizer que estou ao lado de uma interesseira? - rio - Vigarista!

Rimos juntos.

- Como nos chamamos o que temos? - pergunto, do nada -

Ele me olha e depois fita o teto

- E precisamos chamar de algo? - ele responde, sem rodopios - Qual a importância dos rótulos? temos que ser livres!

The Camp's GoneOnde histórias criam vida. Descubra agora